Diretora da Escola do "Centro Latino-Americano de Biotecnologia (CABBIO-MCTI)" no Brasil, Membro da Rede Vírus-MCTI e Presidente da Comissão de Pesquisa e Inovação na FZEA-USP. Em 2023, foi configurada na Lista Forbes das 100 Mulheres Doutoras do Agro. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (gestão 2023-2024). _____ Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araçatuba (2003), doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (2007). Realizou pós-doutorado no Sciensano (antigo Veterinary Agrochemical Research Centre, VAR), Bélgica (2007-2008) e trabalhou como pesquisadora Assistente no mesmo instituto de 2008 a 2011. De 2017 a 2019, foi pesquisadora visitante do Southeast Poultry Research Laboratory (SEPRL-ARS), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em Athens, Georgia. Desde 2011, atua na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA-USP) e atualmente é Professora Associada (MS-5) na Instituição. _____ Possui colaboração em pesquisa com pesquisadores de diversas instituições Brasileiras e internacionais (EUA, Inglaterra, Alemanha, França, Emirados Árabes e Coreia do Sul). É um dos coordenadores do Projeto PREVIR-MCTI (financiado pela Rede Vírus-MCTI) para a vigilância de vírus zoonóticos em animais silvestres. Tem experiência documentada de trabalho em ambientes de biocontenção NB2, NB3 e NB3A.Realiza pesquisas relacionadas à epidemiologia, ferramentas de diagnóstico, proteção induzida por vacinas para o controle de vírus animais no contexto "One Health". ____ Foi membro do Comitê do Programa de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (MAPA), Brasil (2014-2020) e é colaboradora do MAPA, MCTI, MS e CDA-SP em assuntos relacionados à influenza aviária e saúde única. Tem concedido entrevistas para divulgar a ciência sobre os vírus emergências em sites de notícias nacionais e internacionais (Reuters, NPR, BBC News, G1, CNN Brasil, Folha de São Paulo, O Globo), canais de televisão (Globo, Record News, TV Brasília, TV Justiça) e revistas especializadas como (Agência FAPESP e Jornal da USP).__ Contato: hlage@usp.br (Fonte: Currículo Lattes)
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O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo e ocupa a posição de segundo maior produtor mundial, com uma produção de 14,5 milhões de toneladas em 2022, atrás apenas dos Estados Unidos. O vírus de influenza (AIV) apresenta uma variabilidade em sua patogenicidade de acordo com seus subtipos (H5 e H7). A identificação destes subtipos nos plantéis avícolas comerciais pode acarre…
A pandemia da covid-19 trouxe uma nova perspectiva em saúde, ao mostrar que em curto espaço de tempo e com abordagens multi-disciplinares, é possível desenvolver tecnologias mais efetivas para viabilizar procedimentos e/ou insumos mais eficazes para serem usados no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas. Este mesmo tipo de estratégia pode ser adotado para resolver outros problema…
De acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), 75% das doenças infecciosas emergentes em humanos têm origem animal e 60% dos patógenos humanos são zoonóticos. Com o aumento do desmatamento e da urbanização, as populações de animais silvestres sofreram modificações em sua ecologia, intensificando o contato entre animais silvestres/domésticos e humanos. Essa situação aumenta o …
Os vírus respiratórios aviários são têm um importante impacto causado pelas perdas econômicas para a indústria avícola em todo o mundo, devido à queda de produção, bem como aos custos adicionais para o diagnósticos, as vacinas e as antibióticos para prevenir e tratar infecções secundárias. Três vírus aviários (vírus da influenza aviária-AIV, vírus da doença de Newcastle - NDV-, e vírus da…
A resposta imune inata é a forma mais profunda, genérica e eficiente de defesa do hospedeiro contra os patógenos incluindo os vírus. As aves silvestres atuam como reservatórios de diversos vírus, que são contínuas ameaças aos animais e aos seres humanos. Vírus pertencentes às três principais famílias virais (Ortomyxovidae, Paramyxoviridae e Coronaviridae) são freqüentemente encontradas em…
As aves aquáticas são consideradas os principais reservatórios dos vírus da influenza aviária com sinais clínicos limitados, enquanto algumas espécies de aves, como as aves domésticas, podem ser gravemente suscetíveis à infecção pelo vírus. A infecção pelo vírus da influenza aviária em aves domésticas pode gerar impactos econômicos significativos, considerando que o Brasil é um dos maiore…
As zoonoses virais são doenças transmitidas entre animais e seres humanos, com grande importância na saúde pública mundial, causando milhares de mortes todos os anos. Dentre os diversos vírus zoonóticos, os morcegos têm sido propostos como prováveis reservatórios que deram origem aos coronavírus, bem como diversos outros vírus de grande relevância, como Ebola e raiva. Até o momento, foram…
A pneumovirose aviária, também chamada de rinotraqueíte dos perus ou síndrome da cabeça inchada em galinhas (SCI), é uma doença do trato respiratório superior. A dificuldade de propagação in vitro do pneumovírus aviário (PVA) leva a crer que o isolamento viral não é o método de escolha para o diagnóstico de rotina das infecções por este agente. O objetivo deste trabalho é pesquisar amostr…
Publicado em 15 de setembro de 2011 - Pesquisa FAPESP. José Roberto Postali Parra e Helena Lage Ferreira descrevem seu trabalho com defesa sanitária vegetal e animal, e comentam a premiação, em vídeo produzido pela Fundação Bunge. Eles foram os ganhadores, respectivamente nas categorias "Vida e obra" e "Juventude".
CV Lattes
ORCID