Zoilo Pires de Camargo

Zoilo Pires de Camargo é graduado em Ciências Biológicas - Modalidade Médica pela Universidade Estadual de São Paulo (1971), possui Mestrado em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo (1975), Doutorado em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo (1978) e Pós-doutorado no Instituto Pasteur de Paris (1981-1983). Obteve o título de Professor Livre-Docente pela USP (2002). Atualmente, é Professor Titular do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UNIFESP, vinculado à Disciplina de Biologia Celular. Foi chefe da disciplina de 2006 a 2009. Atualmente, é Bolsista de Produtividade 1B do CNPq. Participou do Comitê Assessor em Microbiologia e Parasitologia do CNPq e é consultor ad-hoc do CNPq, FAPESP, CAPES, Fundação Araucária e FAPERGS. De 2003 a 2006, foi Vice-Presidente da "International Society for Human and Animal Mycology - ISHAM". Tem experiência na área de micologia médica, dedicando-se principalmente ao imunodiagnóstico de micoses sistêmicas e oportunistas, utilizando técnicas sorológicas, imunoenzimáticas e de biologia molecular. Tem interesse em epidemiologia das micoses e, nesse contexto, possui uma rede de colaboradores pelo Brasil, nos estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pará, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foi responsável por implantar no país e na América Latina a metodologia para preparo de exoantígeno de P. brasiliensis (antígeno de referência) para diagnóstico da paracoccidioidomicose, além de ter padronizado, pela primeira vez, a técnica de detecção de antígenos circulantes em casos de paracoccidioidomicose. Os fungos mais estudados em suas pesquisas são, principalmente, Paracoccidioides brasiliensis, Candida spp., Sporothrix schenckii, Coccidioides posadasii e Trichosporon spp. Seus trabalhos possuem uma conotação ecoepidemiológica clássica e de biologia molecular. A partir de 2010, tem se dedicado à Biologia Molecular de fungos patogênicos, visando o estudo da epidemiologia molecular dos fungos do complexo Sporothrix schenckii no Brasil, além de aspectos da proteômica e imunoproteômica (imunoma) de espécies de Sporothrix e Paracoccidioides. Desde 2017, tem concentrado seus estudos nos antígenos de Paracoccidioides lutzii. (Fonte: Currículo Lattes)