Pesquisadora Científica VI do Laboratório de Investigação Médica 36 (LIM-36) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Vice-Coordenadora do Laboratório de Pediatria Clínica (LIM-36), desde junho de 2022. Responsável Técnico-Científica pela área de Imunologia do LIM-36, HCFMUSP. Membro Titular da Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Pediatria, desde agosto de 2013. Vice-Coordenadora Acadêmica do Projeto de Cooperação entre Instituições para Qualificação de Profissionais de Nível Superior (PCI) na Modalidade Doutorado Acadêmico em Pediatria FMUSP/IMIP, desde junho de 2022. Graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade de Santo Amaro (1992), Mestrado (1997), Doutorado (2001) e Pós-Doutorado (2005) pelo Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo. Autora de mais de 60 artigos publicados em periódicos indexados no PubMed, tendo recebido 4 prêmios. Completou a orientação de 10 alunos de iniciação científica, 4 doutorados e 9 mestrados. É revisora de diversos periódicos, entre eles, Acta Paediatrica, Pediatric Allergy and Immunology, BMC Pregnancy and Childbirth, Frontiers in Pediatrics, Cytokine, BMC Immunology, npj Vaccines (Nature). As três principais linhas de pesquisa estão focadas em Imunologia Aplicada à Pediatria: Fatores de Proteção Anti-Infecciosa Transmitidos pela Placenta e pelo Aleitamento Materno; Avaliação do Desenvolvimento do Sistema Imune da Criança; Sepse Neonatal. (Fonte: Currículo Lattes)
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A disponibilização de um painel de biomarcadores, proteicos ou gênicos, que possa diferenciar mais precocemente SIRS de sepse e, ainda, identificar diferentes padrões de resposta causados por agentes etiológicos distintos, pode causar impacto significativo na morbimortalidade da sepse neonatal, contribuindo para a redução dos custos hospitalares e, ainda, diferenciar um bom ou mau prognós…
A imaturidade do sistema imune neonatal tem sido sugerida como o fator responsável pela suscetibilidade às infecções e pelas altas taxas de morbidade e mortalidade observadas neste período. Uma ativação eficiente de células T neonatais requer a ativação de células apresentadoras de antígenos (APCs), desencadeada pela estimulação de Toll-like receptors (TLRs) por seus ligantes específicos,…
O agente denominado "Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus-2" (SARS-CoV-2) e sua doença associada, a "Coronavirus Disease 2019" (COVID-19), tem acometido crianças e adolescentes, com incidência variando de 1,2% a 2%. Autópsias feitas em crianças escolares e adolescentes que tiveram a COVID-19 revelaram lesões em múltiplos órgãos. Nos sobreviventes da COVID-19 pode ocorrer inflamaç…
Crianças e adolescentes pós-infecção com SARS-COV-2 podem ter inflamação persistente, com agressões isoladas ou concomitantes de vários órgãos e sistemas, entre eles o sistema imunológico. A hiperativação dos diferentes compartimentos do sistema imune durante a infecção pode interferir no padrão de resposta imunológica destes indivíduos ao longo de sua vida. Entretanto, até o presente mom…
Devido a uma "inexperiência imunológica", a sensibilidade de recém-nascidos às doenças infecciosas é atribuída, em parte, a falta da memória imunológica pré-existente. Após o nascimento, linfócitos T e B normalmente apresentam uma massiva expansão em recém-nascidos saudáveis a termo, provavelmente devido a ampla estimulação antigênica procedente do ambiente. Em recém-nascidos pré-termo, é…
O sistema imune neonatal tem sido considerado funcionalmente imaturo e, recentes estudos sugerem que a suscetibilidade a infecções característica dessa faixa etária pode ser devido a alterações funcionais de células apresentadoras de antígenos (APCs) que, em última instância, podem levar a deficiências secundárias nas respostas adaptativas. Uma eficiente resposta de células T requer a ati…
CV Lattes
ORCID