Professora Associada da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da UNICAMP desde 2010. Possui graduação em Ciências Biológicas pela UNICAMP (1995), mestrado em Bioquímica pela UNICAMP (1999), doutorado em Clínica Médica pela UNICAMP (2004) e pós-doutorado pela UNICAMP (2006) e pela Universidade de Michigan (2014). Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Distúrbios Metabólicos e Programação Metabólica, atuando principalmente nos seguintes temas: sinalização intracelular, obesidade e diabetes, epigenética. Docente permanente credenciada junto ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo - UNICAMP/Li (mestrado e doutorado - Linha de Pesquisa: Sinalização Celular, Nutrientes e Saúde).Membro do Laboratório de Distúrbios do Metabolismo (LAbDiMe), do Centro de Pesquisa em Programação Metabólica e Manejo Perinatal (MPPM Center), do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) e do Grupo de Pesquisa em Nutrição e Distúrbios Metabólicos, cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Membro da Associação Brasileira das Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença (DOHaD Brasil) e da International Society for Developmental Origins of Health and Disease (DOHaD Society). Exerceu a função de coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo de 2017 a 2021, atuou como consultora da área de Nutrição na CAPES (de 2016 a 2020) e como secretária do Fórum de coordenadores dos programas de pós-graduação em Alimentação de Nutrição (de 2018 a 2020) e como coordenadora adjunta da área de Nutrição na CAPES (Port. CAPES 300/2022) de 2022 - 2024. Atualmente, exerce a função de coordenadora da área de Nutrição na CAPES (Port. CAPES 354/2024). ORCID: 0000-0003-2287-7180; Scopus ID: 6506670264. (Fonte: Currículo Lattes)
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Inúmeras doenças cujo processo inflamatório tem papel importante na patofisiologia tem alta prevalência na população, tais como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e doenças inflamatórias intestinais. O sistema imunológico utiliza de processos inflamatórios para atuar sobre agentes infecciosos, mas a ativação exacerbada pode trazer consequências para o organismo. O recep…
Estudos na área das "Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença" (DOHaD) têm demonstrado que a autoperpetuação da obesidade se relaciona com a programação metabólica decorrente de períodos críticos do desenvolvimento. A obesidade está estreitamente relacionada à inflamação subclínica e, nesse sentido, trabalhos recentes do nosso grupo demonstraram que a exposição a dieta obesogênica…
Tanto no organismo humano quanto animal, os tecidos podem ser individualmente programados em períodos críticos do desenvolvimento, como a vida intrauterina, de forma a modular a sua resposta frente a ambientes diversos após o nascimento. Tal modulação, a longo prazo, pode levar ao desenvolvimento de doenças, como a obesidade e a síndrome metabólica. Nos EUA e no Brasil, a obesidade e a sí…
O Plano Estratégico para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde prevê a participação de diferentes segmentos da sociedade para construir intervenções que possibilitem o diagnóstico dos fatores de risco, ações de prevenção e de tratamento das DCNT no país, no sentido de preparar o Brasil para deter o avanço dessas doenças. Inúmeras análises mu…
A obesidade se tornou um problema de saúde pública nas últimas décadas e, durante a gravidez, essa condição pode levar a um risco aumentado de complicações gestacionais e alterações permanentes na prole decorrentes de um processo conhecido como programação metabólica. Filhos de mães obesas estão em maior risco de desenvolver doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), mesmo na ausênc…
Nas últimas décadas, a obesidade e a síndrome metabólica têm se tornado cada vez mais prevalentes na população mundial. Recentemente têm sido evidenciadas as conseqüências da sobrecarga lipídica durante períodos críticos do desenvolvimento sobre o metabolismo da prole, por meio das alterações epigenéticas, contribuindo para o desenvolvimento de obesidade e suas complicações, como esteatos…
Estudos na área das "Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença" (DOHaD) têm demonstrado que a autoperpetuação da obesidade se relaciona com a programação metabólica decorrente de períodos críticos do desenvolvimento. A obesidade está estreitamente relacionada à inflamação subclínica e, nesse sentido, trabalhos recentes do nosso grupo demonstraram que a exposição a dieta obesogênica…
Os microRNAs (miRNAs) são pequenas moléculas de RNAs não codificantes que possuem como função principal a modulação da expressão gênica, através da interação com RNA(s) mensageiros(s) alvo(s). Os miRNAs podem ser liberados nos fluidos extracelulares e transportados de diversas maneiras, a saber I) interiorizados em vesículas extracelulares, como exossomos e microvesículas; II) livres de v…
Nas últimas décadas a oferta e consumo de alimentos ultraprocessados ricos em caloriase gordura saturada tem se tornado cada vez mais frequente, contribuindo para a extensivaexpansão de quadros de obesidade ao redor do globo. A obesidade se trata de uma doençamultifatorial caracterizada pelo excesso de adiposidade que compromete a saúde do indivíduo.Sabe-se atualmente que um ambiente obes…
O número de obesos na população mundial está diretamente associado ao crescimento da prevalência de Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (DHGNA), patologia na qual há o acúmulo de triglicerídeos (TAG) no fígado, podendo levar à esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), com progressão para a fibrose, cirrose e hepatocarcinoma. Sabe-se que o metabolismo lipídico hepático pode ser regulado a…
Nas últimas décadas a obesidade e a síndrome metabólica tornaram-se doenças de grande prevalência na população mundial. Mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares, especialmente nos períodos críticos do desenvolvimento, induzem na prole importantes alterações metabólicas dirigidas por mecanismos epigenéticos, como a modulação da expressão de miRNAs, contribuindo para a manutençã…
A obesidade tem adquirido características de epidemia e os mesmos números que indicam o aumento da obesidade também apontam um aumento significante de indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo II. Sabe-se atualmente que ambas as patologias apresentam uma resposta metabólica característica, que leva a uma alteração em vias de sinalização intracelulares e na homeostase da glicose. O u…
CV Lattes
ORCID