Possui graduação em Biología pela Universidad del Valle, Colômbia (1998) e doutorado (com distinção) em Ecology and Evolutionary Biology pela Columbia University, USA (2005). Também possui especialização em Environmental Policy pela Columbia University, USA (2004) e Livre-Docência pela Universidade de São Paulo (2017). Fez Pós-Doutorado em Computational Biology no American Museum of Natural History, USA (AMNH), 2005-2007. Foi Professor Adjunto na Faculdade de Biociêncas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2007-2011. Atualmente é Professor Titular do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Curador Associado (Anfíbios) do Museu de Zoologia da USP, Research Associate do AMNH, membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Herpetologia, membro do Board of Directors da BioOne e Editor-in-Chief da South American Journal of Herpetology. Tem experiência nas áreas de Zoologia e Ecologia. Três temas principais são abordados atualmente: (1) sistemática filogenética de Amphibia, com ênfase em grupos neotropicais; (2) defesa química de Amphibia, com ênfase em Dendrobatidae, Brachycephalidae e Bufonidae; (3) ecologia e biologia da conservação dos anfíbios. (Fonte: Currículo Lattes)
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Este projeto é organizado ao longo de três eixos de investigação sobrepostas e inter-relacionadas: sistemática de anfíbios, defesa química e ecologia e biologia da conservação. Será instalado um laboratório de sala limpa para obter sequências de DNA de espécimes históricos de museus e desenvolvido e implementado procedimentos para obter sequências de DNA de um novo conjunto de 1041 marcad…
Análises comparativas da ecologia visual e do complemento de opsina ainda são escassas em anfíbios. Isso é surpreendente, considerando-se o sucesso da irradiação de anuros e as oportunidades únicas de pesquisa sobre visão oferecidas pela transição ontogenética dos anfíbios, da vida aquática para a terrestre, e a grande variação nos padrões de atividade dial entre as espécies. Esta propost…
Os anfíbios utilizam defesas químicas contra predadores, patógenos e/ou parasitas, muitas vezes resultando em coloração brilhante, comportamentos extravagantes e interações ecológicas únicas. O Dr. Brodie é um pioneiro nos campos do comportamento de anfíbios e defesa química, com mais de 40 anos de experiência trabalhando em problemas biológicos na Ásia, na América do Norte e na América C…
As defesas químicas são comuns entre os animais e representam adaptações complexas para evitar a predação, os micróbios e/ou parasitas. Os animais geralmente sintetizam as defesas químicas. Porém, algumas espécies adquirem as defesas a partir de fontes externas, tais como simbiontes ou alimentos. O sequestro através da alimentação envolve a captação, acumulação e armazenamento de produtos…
O técnico participará dos componentes de biologia molecular deste projeto. Especificamente, ele/ela irá: (1) ajudar na manutenção da coleção de tecidos e do banco de dados do Banco de Tecidos de Vertebrados do Departamento de Zoologia da USP e do banco de dados do laboratório, (2) auxiliar na manutenção do laboratório de sala limpa, (3) obter aliquotas de tecido e realizar extrações de DN…
Avanços teóricos e empíricos nos últimos 50 anos revolucionaram o conhecimento científico dos anfíbios. Com este novo conhecimento, surge uma grande variedade de novas perguntas de pesquisa que exigem a integração de campos científicos independentes. De acordo com os objetivos do programa de Jovens Pesquisadores, pretendo estabelecer uma nova linha de pesquisa que combina novas tecnologia…
A defesa química é reconhecida como um importante mecanismo de defesa para os anfíbios, contudo para vários grupos existem lacunas no conhecimento relacionado à sua variação e diversidade. O uso de padrões de coloração também é parte da defesa dos anfíbios, sendo a camuflagem e o aposematismo as principais estratégias utilizadas. Brachycephalus é um gênero de anuros da Mata Atlântica, ond…
Alguns animais evitam a predação através de sinais aposemáticos, que podem ser químicos, acústicos ou visuais. O uso de coloração como sinal aposemático é uma estratégia que consiste na exibição de cores e padrões brilhantes e contrastantes em seu corpo, sinalizando a presença de compostos químicos defensivos. Essa coloração adverte potenciais predadores sobre a sua rentabilidade, indica…
O estudo de espécimes por inteiro é um aspecto importante para as porções do projeto referentes à sistemática de anfíbios e ao estudo da defesa química. As atividades do técnico serão divididas entre quatro áreas gerais: (1) participação em trabalho de campo para coletar espécimes para os estudos envolvendo sistemática, defesa química e biologia da invasão, (2) preparação e catalogação do…
O estudo de espécimes por inteiro é um aspecto importante para as porções do projeto referentes à sistemática de anfíbios e ao estudo da defesa química. As atividades do técnico serão divididas entre quatro áreas gerais: (1) participação em trabalho de campo para coletar espécimes para os estudos envolvendo sistemática, defesa química e biologia da invasão, (2) preparação e catalogação do…
Museômica tem permitido a obtenção de DNA histórico (hDNA) de espécies raras e extintas, de modo que problemas evolutivos de outra forma intratáveis sejam resolvidos. Contudo, desafios precisam ser superados para incorporar sequências de hDNA em análises filogenéticas. Primeiro, hDNA tende a ser degradado, resultando em mapeamento pobre ou ambíguo à sequência de referência. Consequentemen…
A defesa química em Dendrobatidae vem de alcaloides lipofílicos, sequestrados na dieta a partir de artrópodes. Variação no sequestro destes alcaloides entre as diferentes espécies ainda permanece pouco estudado, no que diz respeito a diversidade e quantidade dos mesmos. Pela primeira vez, neste trabalho, serão analisados diversidade, quantidade e palatabilidade de alcaloides em seis espéc…
O pré-polex é um elemento carpal dos anuros de morfologia bastante variada, incluindo uma forma de espinho, presente em clados internos a cinco famílias distantemente relacionadas. Este espinho é especialmente importante no período reprodutivo de espécies territoriais, sendo utilizado em disputas entre machos. A variação na morfologia do pré-polex é associada a variação em diversos múscul…
O pré-polex é um elemento carpal de anuros que possui grande diversidade morfológica. Dentre esta variação, ele encontra-se desenvolvido na forma de um espinho em clados pertencentes a cinco famílias distantemente relacionadas. Por ser utilizado em brigas entre machos, este espinho possui um papel importante no período reprodutivo de espécies territorialistas. Sua anatomia envolve vários …
CV Lattes
ORCID