possui graduação (1996) e mestrado (1998) em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora-MG. Doutorado em Entomologia pela Universidade de São Paulo (2003) e Pós-doutorado pela Universidade de São Paulo, University of Sheffield-UK e Boston University (Fullbright Fellowship). Obteve Livre-docência em Evolução pela FFCLRP-USP (2011). Foi docente da Universidade Federal de Sergipe entre 2006 e 2009. Atualmente é Professor Associado da Universidade de São Paulo, Campus de Ribeirão Preto. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Comportamento Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia comportamental, ecologia química, insetos sociais e evolução do comportamento social. Editor Acadêmico da PLoS One, Insectes Sociaux, Frontiers of Ethology, Neotropical Entomology e Sociobiology. (Fonte: Currículo Lattes)
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O neuropeptídeo F (NPF) e o neuropeptídeo curto F (sNPF) desempenham em invertebrados funções semelhantes às do neuropeptídeo Y (NPY) em vertebrados. Esses peptídeos modulam processos como crescimento, reprodução, aprendizagem, memória e alimentação. Na abelha Apis mellifera, um inseto social onde as operárias procuram alimento em resposta às necessidades coloniais, o sNPF representa uma …
A evolução da socialidade em formigas, abelhas e vespas é um exemplo essencial de uma transição maior na evolução, onde indivíduos passam a viver em sociedades caracterizadas pela presença de uma avançada divisão reprodutiva do trabalho. Em espécies primitivamente eussociais, a alocação aos papéis reprodutivos e não-reprodutivos na colônia é altamente plástica, enquanto em espécies eussoc…
Existe uma enorme variação na complexidade cognitiva das espécies, e vários estudos mostram que tanto fatores ecológicos quanto fatores sociais têm grande importância para explicar tal variação cognitiva. A grande maioria dos estudos sobre a evolução cognitiva tem sido realizados utilizando animais vertebrados, investigando fatores morfológicos do cérebro, assim como as habilidades compor…
As abelhas mais abundantes nos trópicos são as abelhas sem ferrão ou Meliponini (~600 eussociais, espécies produtoras de mel). Elas representam cerca de 50% de todas as abelhas que visitam flores em habitats tropicais. A riqueza de espécies das abelhas Meliponini reflete-se nos seus diversos comportamentos, morfologias e nichos ecológicos, muitos dos quais permanecem não descritos. Um gr…
Um dos grupos menos estudados são as vespas caçadoras solitárias - que fornecem importantes serviços ecossistémicos como predadores de outros artrópodes e desenvolveram mecanismos sensoriais sem precedentes para detectar, capturar e paralisar as suas presas. Temos uma bolsa bilateral Nerc-Fapesp em andamento (2021/03040-0 Segredos para uma caçada bem-sucedida), na qual estamos montando ge…
A evolução da socialidade em formigas, abelhas e vespas é um exemplo essencial de uma transição maior na evolução, onde indivíduos passam a viver em sociedades caracterizadas pela presença de uma avançada divisão reprodutiva do trabalho. Em espécies primitivamente eussociais, a alocação aos papéis reprodutivos e não-reprodutivos na colônia é altamente plástica, enquanto em espécies eussoc…
Dentre as características da plasticidade fenotípica, destaca-se o polimorfismo morfológico, no qual, indivíduos que possuem um mesmo genótipo apresentam características morfológicas, fisiológicas e comportamentais distintas. As formigas cortadeiras são bons exemplos dessa plasticidade fenotípica pois apresentam polimorfismo extremo entre os insetos sociais. Os gêneros Acromyrmex, Amoimyr…
Existe uma enorme variação na complexidade cognitiva das espécies, e vários estudos mostram que tanto fatores ecológicos quanto fatores sociais têm grande importância para explicar tal variação cognitiva. A grande maioria dos estudos sobre a evolução cognitiva tem sido realizados utilizando animais vertebrados, investigando fatores morfológicos do cérebro, assim como as habilidades compor…
A relação entre a neuromorfologia e o comportamento vem sendo estudada em abelhas sociais ao longo dos últimos anos. No entanto, essa relação ainda não foi analisada em Lestrimelitta limao. Elas não são como as abelhas comumente conhecidas: sem corbícula e sem relação direta com a polinização, as L. limao possuem comportamento cleptobiótico obrigatório, ou seja, vivem do saque de pólen, n…
Insetos sociais são caracterizados pela divisão reprodutiva de tarefas, onde as castas reprodutivase estéreis se especializam em diferentes atividades, cruciais para a manutenção da colônia. Nos cupins,a divisão de tarefas nas castas estéreis se dá pela ocorrência de operários e soldados. Enquantooperários engajam em uma grande diversidade de atividades, incluindo construção e reparo do n…
O acervo vivo do Laboratório de Comportamento e Ecologia de Insetos Sociais abriga cerca de 30 colônias de abelhas sem ferrão (Meliponas, Scaptotrigonas, Frieseomelittas e Nanotrigonas) e 15 colônias de formigas cortadeiras (Atta e Acromyrmex) que vêm sendo utilizadas em diversos projetos financiados pela Fapesp, nos últimos 10 anos. Atualmente, a criação é mantida em uma Sala Tropical Cl…
O processo de urbanização tem se tornado cada vez mais significativo nos últimos anos, causando graves consequências no equilíbrio ambiental, como a liberação de metais pesados e a poluição do ar. Este processo impacta diretamente no bem-estar do ecossistema. Alguns efeitos já observados estão relacionados com mudanças no comportamento e desenvolvimento de animais devido ao potencial neur…
A hipótese do plano reprodutivo é fundamental para a compreensão do mecanismo pelo qual os insetos que anteriormente eram solitários passaram a viver em grupos sociais caracterizados pela presença de uma divisão reprodutiva avançada do trabalho. A transição de um estilo de vida solitário para um estilo de vida social nos insetos trouxe um comportamento cooperativo e o surgimento da divisã…
Formigas, devido aos seus hábitos socias, compõem um dos principais grupos de predadores em ecossistemas terrestres. No entanto, muitos grupos de organismos podem viver em simbiose com as formigas sem serem atacados (mirmecofilia) com interações variando do mutualismo ao parasitismo. Entre os artrópodes, os besouros (Coleoptera) compreendem provavelmente a ordem mais diversa de insetos mi…
As interações hospedeiro-parasita representam um exemplo amplo coevolutivo na natureza, com o parasitismo consistindo de uma força seletiva que explora um hospedeiro. Os parasitas induzem de mudanças leves a dramáticas sobre seus hospedeiros, o que, por sua vez, resulta em afetar a aptidão do hospedeiro. Os efeitos comportamentais e fisiológicos da manipulação parasitária são bem estudado…
Publicado em 18 de junho de 2015 - Agência FAPESP. Sexo, idade e função desempenhada na colônia são algumas das informações passadas pelo aroma dos insetos sociais, aponta estudo feito na USP.
CV Lattes
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