Marcelo Ganzarolli de Oliveira

Bacharel em Química pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 1983); Mestre em Química (UNICAMP, 1987); Doutor em Ciências (UNICAMP, 1992); Pós-Doutorado na Universidade de Southampton, Inglaterra (1993-1995); Professor Livre Docente (2000). Atualmente, é Professor Titular do Instituto de Química da UNICAMP (2014). Foi Chefe do Departamento de Físico-Química de 2018 a 2022, representante da Área de Ciências Exatas no Conselho Superior da Agência de Inovação da UNICAMP (INOVA) e membro da Câmara de Acompanhamento da INOVA de 2015 a 2020. É membro do Corpo Editorial dos jornais Basic Clinical Pharmacology Toxicology e Heliyon, revisor de 44 jornais científicos, autor de 88 artigos em revistas científicas indexadas e de dezessete pedidos de patente, dos quais dez foram concedidos pelo INPI. Atualmente é membro do Conselho Editorial das revistas Basic Clinical Pharmacology Toxicology (Wiley) e Helyion (Elsevier) e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Recebeu doze prêmios por suas patentes e inovações tecnológicas e estabeleceu trabalhos de colaboração internacional com pesquisadores no Reino Unido, Hungria, França, Dinamarca, Suécia e Estados Unidos. Seus interesses de pesquisa têm-se concentrado no desenvolvimento e nas aplicações biomédicas de biomateriais poliméricos liberadores de óxido nítrico (NO) e na compreensão dos mecanismos fisiológicos do NO. Seu grupo de pesquisa desenvolve polímeros funcionalizados e hidrogéis híbridos e micelares para a liberação localizada de NO e para o revestimento de dispositivos médicos implantáveis. Resultados de sua pesquisa, já publicados, demonstraram que as aplicações tópicas dos biomateriais desenvolvidos em seu grupo exercem forte ação vasodilatadora e analgésica em aplicações tópicas e aceleram a cicatrização de feridas, enquanto superfícies revestidas com os polímeros liberadores de NO exercem ações antimicrobianas e antitrombóticas. Mais recentemente, incorporou as técnicas da impressão 3D para fabricar dispositivos médicos implantáveis, absorvíveis e libertadores de NO, que incluem stents intracoronários e próteses vasculares. Seus estudos incluem trabalhos em colaboração com biólogos e médicos e são financiados pela FAPESP e CNPq. (Fonte: Currículo Lattes)