Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IB) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Marcos Buckeridge foi Pesquisador Científico do Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo por 20 anos. Em 2006 se mudou para a USP, onde hoje é Professor Titular do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Foi Presidente da Associação dos Estudantes e Pesquisadores na Grã-Bretanha (1993 e 1994) e Presidente da Sociedade Botânica de São Paulo por dois mandatos (2001 à 2005). Entre 2015 e 2019 Buckeridge foi presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Em outubro de 2018 foi eleito Diretor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. É membro do Instituto de Estudos Avançados da USP, onde criou e coordena o programa USP-Cidades Globais. O trabalho de Buckeridge já gerou 4 livros, 8 patentes, mais de 50 teses de mestrado e doutorado e mais de 180 publicações científicas em fisiologia, bioquímica e biologia molecular de plantas. Foi membro fundador do Programa BIOEN-FAPESP e de 2009 à 2012 foi diretor Científico do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) em Campinas. Desde 2008 Buckeridge é diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (INCT do Bioetanol). Seu grupo desvendou a estrutura química da parede celular da cana de açúcar e do miscanthus, duas das mais importantes gramíneas usadas para bioenergia. Seu trabalho sobre a parede celular vegetal o levou a propor a Teoria do Código Glicômico. Seus estudos sempre tiveram ênfase na investigação de plantas nativas de vários biomas brasileiros (Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga), de plantas cultivadas (cana, milho, soja, feijão, laranja e outras) e em ambiente urbano. Desvendou mecanismos fisiológicos e vias metabólicas relacioadas à sinalização dos carboidratos para o desenvolvimento vegetal. Seu trabalho hoje tem como enfoque principal a biologia de sistemas, principalmente com a aplicação da teoria de redes para compreender o funcionamento da planta como um todo. Realizou estudos pioneiros sobre como as plantas brasileiras respondem ao aumento de CO2 atmosférico e mais recentemente a combinações entre CO2, estresse hídrico e temperatura, elucidando mecanismos fundamentais das respostas de plantas às mudanças climáticas. Hoje desenvolve também pesquisas relacionadas às Ciências Urbanas Aplicadas, trabalhando principalmente no desenvolvimento de Políticas Públicas embasadas em conhecimento científico para aplicação no ambiente urbano. Em 2010, Buckeridge foi selecionado como um dos autores líderes do Fifth Assessment Report (AR5), publicado em 2014 pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Em 2017, se tornou o único cientista radicado no Brasil a participar como autor do Relatório Especial 1,5C Warming Word do IPCC, publicado em dezembro de 2018. (Fonte: Currículo Lattes)
Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o(a) pesquisador(a) |
Mais itensMenos itens |
TITULO |
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ): |
Mais itensMenos itens |
VEICULO: TITULO (DATA) |
VEICULO: TITULO (DATA) |
Publicado em 1 de ago de 2015 SP Pesquisa - Etanol - 2º Bloco - O último relatório do IPCC afirmou que na história da humanidade nunca houve tanto CO² na atmosfera. Grande parte dessas emissões é resultado da queima de combustíveis fósseis. O etanol - apesar de ter perdido força no Brasil por conta do Pré- Sal - ainda é a alternativa mais limpa e barata para a gasolina. Para cada tonelada de etanol combustível consumido, 2,3 toneladas de CO² deixam de ir para a atmosfera. Mesmo assim, é preciso tornar a plantação e a colheita mais produtivas, a produção do etanol mais rentável, e diminuir o impacto ambiental em todas as fases do processo. O SP Pesquisa acompanha os trabalhos do Programa de Pesquisa em Bioenergia - BIOEN. Criado em 2008 pela Fapesp, o programa financiou mais de 400 projetos e bolsas que abrangem todas as etapas e aspectos da produção do etanol
Publicado em 25 de julho de 2017 - Pesquisa FAPESP. Pesquisadores falam da importância das áreas arborizadas em metrópoles como São Paulo e das novas estratégias para monitorá-las, como o software Arbio, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Publicado em 13 de agosto de 2018 - Agência FAPESP. Pesquisadores da USP e da Unicamp constatam, por meio de análises químicas da tipuana, que diminuíram os níveis de poluição por alguns metais pesados na zona oeste da cidade de São Paulo.
Publicado em 25 de novembro de 2009 - Pesquisa FAPESP. Botânico da Universidade de São Paulo (USP) fala sobre a sucuuba, uma espécie de árvore que consegue sobreviver até cinco meses submersa pelas cheias dos rios da Amazônia. Adaptada à várzea, a planta acumula mais açúcares e gasta menos energia para não perecer quando se encontra coberta pelas águas.