Resumo
EMU concedido no processo 2014/50884-5: Cromatógrafo de íons da Dionex. (AU)
Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IB) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Marcos Buckeridge foi Pesquisador Científico do Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo por 20 anos. Em 2006 se mudou para a USP, onde hoje é Professor Titular do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Foi Presidente da Associação dos Estudantes e Pesquisadores na Grã-Bretanha (1993 e 1994) e Presidente da Sociedade Botânica de São Paulo por dois mandatos (2001 à 2005). Entre 2015 e 2019 Buckeridge foi presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Em outubro de 2018 foi eleito Diretor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. É membro do Instituto de Estudos Avançados da USP, onde criou e coordenou o programa USP-Cidades Globais. Sua pesquisa tem como focos principais as mudanças climáticas, bioenergia e políticas públicas. Foi membro fundador do Programa BIOEN-FAPESP e de 2009 à 2012 foi diretor Científico do Laboratório Nacional de Biorenováveis em Campinas (no CNPEM). Desde 2008 Buckeridge é diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (INCT do Bioetanol). Seu grupo desvendou a estrutura química da parede celular da cana de açúcar e do miscanthus, duas das mais importantes gramíneas usadas para bioenergia. Seu trabalho sobre a parede celular vegetal o levou a propor a Teoria do Código Glicômico. Seus estudos sempre tiveram ênfase na investigação de plantas nativas de vários biomas brasileiros (Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga), de plantas cultivadas (cana, milho, soja, feijão, laranja e outras) e em ambiente urbano. Desvendou mecanismos fisiológicos e vias metabólicas relacionadas à sinalização dos carboidratos para o desenvolvimento vegetal. Seu trabalho hoje tem como enfoque principal a biologia de sistemas, principalmente com a aplicação da teoria de redes para compreender o funcionamento da planta como um todo. Realizou estudos pioneiros sobre como as plantas brasileiras respondem ao aumento de CO2 atmosférico e mais recentemente a combinações entre CO2, estresse hídrico e temperatura, elucidando mecanismos fundamentais das respostas de plantas às mudanças climáticas. Hoje desenvolve também pesquisas relacionadas às Ciências Urbanas Aplicadas, trabalhando principalmente no desenvolvimento de Políticas Públicas embasadas em conhecimento científico para aplicação no ambiente urbano. Em 2010, Buckeridge foi selecionado como um dos autores líderes do Fifth Assessment Report (AR5), publicado em 2014 pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Em 2017, se tornou o único cientista radicado no Brasil a participar como autor do Relatório Especial 1,5C Warming Word do IPCC, publicado em dezembro de 2018. Durante quatro anos consecutivos figura na lista dos 20 mil pesquisadores mais produtivos do mundo e dos mil mais produtivos do Brasil. (Fonte: Currículo Lattes)
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EMU concedido no processo 2014/50884-5: Cromatógrafo de íons da Dionex. (AU)
A proposta do INCT para o próximo período visa integrar os conhecimentos obtidos nos últimos 6 anos para montar uma série de consórcios de enzimas que sejam capazes de hidrolisar a parede celular da cana com eficiência e rapidez. O foco principal será a combinação de consórcios enzimáticos com biomassas de cana de diferentes variedades e de plantas transformadas geneticamente de forma a e…
Resumo do projetoO projeto visa investigar a degradação do bagaço de cana e do polímero arabinoxilano durante o processo digestivo de baratas da espécie Periplaneta americana, e também pelo consórcio bacteriano originado das baratas de Nauphoeta cinerea (NaLC). A 1a parte do projeto investigará o efeito das diferentes dietas na atividade enzimática, expressão gênica/proteica, análises mor…
A alocação de recursos para o reparo e manutenção de equipamentos e a reforma de laboratórios é uma necessidade constante do Instituto de Biociências, pois possibilita aos pesquisadores agilidade na melhoria e aperfeiçoamento da infraestrutura de pesquisa. A aquisição de materiais permanentes atenderá necessidades específicas de alguns laboratórios multiusuários da Unidade. (AU)
A alocação de recursos para o reparo e manutenção de equipamentos e a reforma de laboratórios é uma necessidade constante do Instituto de Biociências, pois possibilita aos pesquisadores agilidade na melhoria e aperfeiçoamento da infraestrutura de pesquisa. A aquisição de materiais permanentes atenderá necessidades específicas de alguns laboratórios multiusuários da Unidade. (AU)
As mudanças climáticas globais, impulsionadas principalmente pelo aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2), têm causado sérios impactos nos ecossistemas terrestres e na agricultura. Entre as estratégias de mitigação, a bioenergia, particularmente a produção de bioetanol a partir da cana-de-açúcar, apresenta-se como uma alternativa viável. O Brasil lidera mundialmente a produção de…
As mudanças climáticas (MC) resultantes da alta emissão de CO2 na atmosfera, já aumentam eventos extremos com altas temperaturas e períodos prolongados de seca e chuva, que afetam o desenvolvimento e a produtividade das espécies agrícolas. A soja tem grande importância na economia agrícola brasileira, sendo o Brasil seu maior produtor. Em 2021 foram produzidos 135 milhões de toneladas. Co…
As paredes celulares das plantas são uma importante matéria-prima renovável para a geração sustentável de combustíveis, materiais e produtos químicos. A recalcitrância da complexa rede de polissacarídeos e lignina que compõem o componente lignocelulósico das paredes das células vegetais dificulta a desconstrução da biomassa por enzimas hidrolíticas. O conhecimento detalhado da arquitetura…
A Alfabetização Científica é necessária para que os cidadãos possam compreender melhor o mundo em que vivem e tomar decisões mais conscientes em seu dia a dia, promovendo a Sutentabilidade e tantos outras metas desejadas no cenário complexo no qual estamos imersos na atualidade. A Divulgação Científica é importante promotora dessa almejada Alfabetização Científica, representanto uma aprox…
O bagaço de cana-de-açúcar, constitui uma matéria prima promissória para a produção de etanol de segunda geração, porém o seu uso, apresenta desafios, desde os altos custos do pre-tratamento e a hidrolise, associados à recalcitrância da parede celular, que limita o rendimento de sacarificação. Embora as pectinas, tem sido amplamente negligenciados como componentes importantes da parede ce…
O projeto de pesquisa INCT-Bioetanol tem como um dos objetivos explorar o potencial de alvos relacionados às modificações de parede celular e de rotas sinalizadoras de açúcares a fim de aumentar a produção de biomassa para bioenergia. Contudo, eventos espontâneos de poliploidização no gênero Saccharum tornaram o genoma de cana-de-açúcar redundante, abrigando genes em várias cópias funcion…
Lignocelulose derivada da parede celular de cana de açúcar é uma importante fonte renovável para a bioeconomia brasileira, em especial para produção de etanol de segunda geração. Enzimas para a degradação da biomassa têm atraído atenção como biocatalisadores na conversão do material lignocelulósico a açúcares fermentáveis, entretanto, a recalcitrância química da parede celular vegetal imp…
Uma lacuna significativa de conhecimento na ciência da bioenergia é como os produtos da biossíntese de polissacarídeos são integrados em compósitos e como suas complexidades estruturais contribuem para arquiteturas de macro e microescala. A resolução desses problemas pode ser útil para a) melhorar os procedimentos de hidrólise que podem ser mais precisos e eficazes na produção de açúcares…
Mecanismos que incorrem em degradação de polissacarídeos de parede celular em plantas são bastante frequentes visto que, embora se trate de uma importante barreira à entrada de patógenos, constitui-se também em um entrave físico à expansão e divisão celular e diferenciação de um tecido. Em diversos eventos fisiológicos, a parede celular precisa ser modificada para permitir que as mudanças…
Publicado em 1 de ago de 2015 SP Pesquisa - Etanol - 2º Bloco - O último relatório do IPCC afirmou que na história da humanidade nunca houve tanto CO² na atmosfera. Grande parte dessas emissões é resultado da queima de combustíveis fósseis. O etanol - apesar de ter perdido força no Brasil por conta do Pré- Sal - ainda é a alternativa mais limpa e barata para a gasolina. Para cada tonelada de etanol combustível consumido, 2,3 toneladas de CO² deixam de ir para a atmosfera. Mesmo assim, é preciso tornar a plantação e a colheita mais produtivas, a produção do etanol mais rentável, e diminuir o impacto ambiental em todas as fases do processo. O SP Pesquisa acompanha os trabalhos do Programa de Pesquisa em Bioenergia - BIOEN. Criado em 2008 pela Fapesp, o programa financiou mais de 400 projetos e bolsas que abrangem todas as etapas e aspectos da produção do etanol
Publicado em 25 de julho de 2017 - Pesquisa FAPESP. Pesquisadores falam da importância das áreas arborizadas em metrópoles como São Paulo e das novas estratégias para monitorá-las, como o software Arbio, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Publicado em 13 de agosto de 2018 - Agência FAPESP. Pesquisadores da USP e da Unicamp constatam, por meio de análises químicas da tipuana, que diminuíram os níveis de poluição por alguns metais pesados na zona oeste da cidade de São Paulo.
Publicado em 25 de novembro de 2009 - Pesquisa FAPESP. Botânico da Universidade de São Paulo (USP) fala sobre a sucuuba, uma espécie de árvore que consegue sobreviver até cinco meses submersa pelas cheias dos rios da Amazônia. Adaptada à várzea, a planta acumula mais açúcares e gasta menos energia para não perecer quando se encontra coberta pelas águas.