Professora doutora de Neurologia Infantil do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP. Graduada em medicina pela UNICAMP (2004). Mestre em Fisiopatologia Médica (2006) e doutora em Neurociências (2013) pela UNICAMP. Pós-doutorado pela Cleveland Clinic Foundation, Cleveland-EUA (2014-2015). Título de especialista em Neurologia, Neurologia Infantil e Neurofisiologia Clínica, com área de atuação em eletroencefalografia. Tesoureira (2020-2022), Vice-presidente (2022-2024) e Membro da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil - SBNI. Membro da Comissão de Educação Médica (área de Neurologia Infantil) da Academia Brasileira de Neurologia - ABN (2018-2024). Membro do Conselho Executivo da International Child Neurology Association - ICNA (2018-2026). Tem experiência nas áreas de Neurologia Infantil, Neuroimagem, Neurofisiologia e Epilepsia. (Fonte: Currículo Lattes)
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Designa-se encefalopatia epiléptica (EE) as anormalidades epileptiformes, ictais ou interictais, que podem contribuir para o comprometimento comportamental e cognitivo em intensidade maior do que a esperada pela causa subjacente da epilepsia. O termo EE define, dessa forma, condições nas quais a atividade epiléptica contribui, por si só, para o declínio neurológico. Em crianças, essa ativ…
A displasia cortical focal (DCF) é a principal causa de epilepsia refratária na infância, com um bom prognóstico de controle de crises no pós-operatório quando toda lesão displásica pode ser ressecada. Em alguns casos, as DCFs podem ser facilmente identificadas em exames de ressonância magnética, enquanto outros apresentam exames normais ou apenas alterações sutis. Métodos mais eficientes…
Epilepsias são doenças de redes neurais funcionalmente e anatomicamente conectadas, as quais podem ser estar associadas à variabilidade de fenômenos ictais, comportamento interictal e prognóstico. Até o momento, estudos de alterações em redes neurais em pacientes com epilepsias foram baseados na análise de grupos de indivíduos. No entanto, sabe-se que há significativa variação interindivi…
O uso de EEG invasivo ainda é necessário para a determinação da zona de início ictal em um número significativo de pacientes com epilepsias refratárias submetidos à avaliação pré-cirúrgica. O desenvolvimento de técnicas que permitam a determinação não invasiva da zona de início ictal de pacientes com epilepsias focais fármaco-resistentes pode reduzir a morbidade e os custos envolvidos nas…
CV Lattes
ORCID