Graduada em Nutrição pela UERJ, com Especialização na Área de Nutrição e Metabolismo na Santa Casa de Misericórdia do RJ. Residência em Nutrição Clínica no Hospital Universitário Pedro Ernesto (Rio de Janeiro). Realizou Doutorado Direto no curso de Fisiopatologia na Universidade de São Paulo (USP), publicando os resultados "High-or low-salt diet from weaning to adulthood: effect on insulin sensitivity in Wistar rats. Prada P, et al. Hypertension. 2000". PMID: 10642336. Realizou Pós-Doutorado (2002-2006) no Laboratório de Investigação Clínica em Resistência à Insulina na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da UNICAMP em Campinas, SP, Brasil. Lá, estudou sinalização de insulina em diferentes tecidos e sinalização de leptina no hipotálamo de animais em dieta de cafeteria (ocidental). O segundo Pós-Doutorado (2006-2009) foi realizado na Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC), Harvard Medical School, em Boston, USA. Lá, estudou modelos de animais transgênicos (Cre-Lox) que apresentavam deleção global do GLUT4 e como sua re-expressão específica em hipotálamo afetava o metabolismo e a ingestão alimentar. De 2010 a 2023 atuou como professora doutora do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da UNICAMP no Campus de Limeira, SP, Brasil. A partir de 2024 atua como professora Livre Docente no Instituto de Biologia (IB) no Departamento de Biologia Estrutural e Funcional junto ao Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) na UNICAMP. Recentemente (2021) realizou Pós-Doutorado no Max Planck Institute for Metabolism Research no grupo do Prof. Jens Brüning, onde desenvolveu técnicas como fiber photometry, DREADD, RNAscope, utilizando animais cre-lox e dre-rox, aprofundando o entendimento sobre os circuitos neuronais que regulam a ingestão alimentar e o metabolismo energético. Atualmente, pesquisa na área de obesidade, buscando compreender os mecanismos fisiopatológicos e moleculares que controlam a ingestão alimentar frente a desafios, como, dietas muito palatáveis (ricas em alimentos ultraprocessados) e exposição à poluição atmosférica. (Fonte: Currículo Lattes)
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Um estudo anterior demonstrou que uma dieta hiperlipídica (HFD), administrada por um a três dias, induz inflamação hipotalâmica antes da obesidade estabelecida, e a longo prazo afeta a sinalização / ação da leptina devido à inflamação. Investigamos se a exposição ao material particulado de diâmetro d2,5 ¼m (PM2,5) em camundongos alimentados com dieta padrão leva a efeitos metabólicos simi…
A obesidade tem aumentado exponencialmente nas últimas décadas, tornando urgente a compreensão dos mecanismos subjacentes que contribuem para o seu desenvolvimento, manutenção e comorbidades associadas. A manutenção da homeostase energética está sob o controle de hormônios endócrinos e de sinais neurais. Os hormônios, insulina e a leptina, são os mais investigados na regulação central da …
A exposição à poluição atmosférica vem ganhando destaque como um importante fator de risco para morbimortalidade no mundo. Poluentes diversos, como o material particulado com peso d 2,5 µm (MP2,5), bem como, um de seus compostos químicos, 1,2-naftoquinona (1,2-NQ), obtido por meio da queima de diesel, têm sido associados com a gênese de doenças crônicas, inclusive diabetes mellitus tipo 2…
A Obesidade e suas comorbidades como o Diabetes Mellitus Tipo 2, têm aumentado exponencialmente, tornando urgente a compreensão dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento dessas doenças. A manutenção da homeostase energética é realizada por hormônios como leptina e insulina além de sinais neurais. Nosso grupo, recentemente, demonstrou que a Clk2 (Cdc-like kinase 2) é expressa em neurôni…
A exposição, a longo prazo, à poluição atmosférica pode gerar efeitos desfavoráveis à saúde. O material particulado (MP) com diâmetro menor ou igual a 2,5 µm (MP2,5) é o que mais se associa com a indução da inflamação crônica. A obesidade se desenvolve, em geral, pelo desequilíbrio entre o consumo alimentar e o gasto energético. Os núcleos hipotalâmicos e a sinalização de leptina, mediada…
A exposição à poluição atmosférica vem ganhando destaque como um importante fator de risco para morbimortalidade no mundo. Poluentes diversos, como o material particulado com diâmetro d 2,5 µm (MP2,5), bem como, um de seus compostos químicos, 1,2-naftoquinona (1,2-NQ), obtido por meio da queima de diesel, têm sido associados com a gênese de doenças crônicas, inclusive diabetes mellitus ti…
A capacidade de ajustar o consumo alimentar em resposta a mudanças de necessidade energéticas é essencial para a sobrevivência e o hipotálamo tem um papel importante na regulação do balanço energético de todo o organismo através da integração de sinais nutricionais e hormonais periféricos. A insulina e a leptina são hormônios que através de sinalização intracelular controlam a ingestão al…
CV Lattes
ORCID