Atualmente é Professor Associado e chefe do departamento de Ecologia da USP, e credenciado nos programas de pós graduação em "Ecologia" e "Genética e Biologia Evolutiva" do Instituto de Biociências da USP. Possui graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Lincenciatura) pela Universidade Estadual de Campinas (2000), com iniciação científica com os Profs. André V.L. Freitas e Paulo S. Oliveira, e mestrado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (2003) sob orientação do Prof. Paulo S. Oliveira. É doutor em Ecologia e Evolução pela Stony Brook University nos EUA (2010) sob orientação do Prof. Doug Futuyma. Também realizou pós-doutorado na Stony Brook University (2010-2012) sob supervisão do Prof. Walter Eanes e na a Universidade de Cambridge na Inglaterra (2012-2014), sob supervisão do Dr. Frank Jiggins. Sua linha de pesquisa, na área de genética animal, inclui abordagens multidisciplinares usando insetos como principal modelo de estudo, atuando principalmente nos seguintes temas: coevolução, variação geográfica, interações ecológicas, adaptações, seleção natural e variação molecular. Possui 35 publicações (27 como primeiro autor ou autor sênior) em periódicos internacionais, incluindo periódicos de alto impacto como PNAS, Evolution, Molecular Ecology, Communications Biology, Molecular Biology and Evolution, PLOS Pathogens, Proceedings of the Royal Society B e Genetics. Possui experiência no ensino de graduação (Stony Brook University, University of Michigan e USP) e pós-graduação (Unicamp e USP), e na orientação de alunos na Stony Brook University, University of Cambridge e USP. Em 2008 recebeu o Doctoral Dissertation Improvement Grant da National Science Foundation nos EUA, e em 2013 recebeu o prêmio de melhor pôster apresentado por pós-doutor na Society for Molecular Biology and Evolution Annual Conference. (Fonte: Currículo Lattes)
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Desenvolvimentos recentes em genômica abriram oportunidades sem precedentes para estudar a interface entre ecologia, evolução e genética, e tornou possível entender as adaptações dos organismos em detalhes. Usamos populações naturais do organismo modelo Drosophila melanogaster e espécies próximas e combinamos tecnologias de sequenciamento de próxima geração integradas com estudos de labor…
O XII Simpósio de Ecologia, Genética e Evolução de Drosophila (SEGED) acontecerá de 2 a 5 de setembro de 2024 em São Paulo, SP. O SEGED é um evento internacional que reúne pesquisadores e alunos que utilizam Drosophila como modelo de estudo. Contando com palestrantes e participantes nacionais e internacionais, é uma ótima oportunidade para conhecer outros drosofilistas, divulgar pesquisas…
Para avaliar a teoria do mosaico geográfico de coevolução é essencial investigar variação geográfica no resultado de interações ecológicas e os traços funcionais que determinam esse resultado. Plantas são atacadas por herbívoros especialistas e não-especialistas e possuem defesas químicas e bióticas. Nós investigamos variação geográfica e sazonal na interação entre a planta Crotalaria pal…
Nessa visita de duas semanas o Prof. Turelli participará de três atividades principais. (i) Assessoria nos projetos atuais de pesquisa no grupo do Prof. Rodrigo Cogni através de conversas e discussões com todos os membros do grupo. (ii) Finalização de um projeto em colaboração que visa entender a evolução de características mutualísticas e parasíticas na interação Drosophila-Wolbachia. Ne…
A simbiose permeia toda a biologia. A bactéria Wolbachia se consolidou como o endossimbionte mais bem-sucedido da Terra, mas a extensão de suas interações com populações naturais de hospedeiros só recentemente começou a ser desvendada. Neste estudo, exploraremos a ecologia evolutiva de Wolbachia em uma das espécies de Drosophila neotropicais mais comuns presentes nas florestas tropicais, …
O pós-doutor coordenará os estudos previstos para o objetivo 3 do projeto de investigação principal. O objetivo principal é desenvolver um painel de mapeamento com alto poder estatístico e resolução fina para mapear a variação fenotípica, dissecar a arquitetura genética da adaptação climática e testar a importância das interações epistáticas. O pós-doutor coordenará uma equipe de pesquisa…
Durante o período de dois anos, a bolsista ajudará nos estudos planejados para o objetivo 2 do projeto principal de pesquisa. A bolsista auxiliará o(a) pós-doutorando(a) em todas as atividades laboratoriais previstas no objetivo 2, incluindo experimentos de fenótipos e manutenção das linhagens de moscas no laboratório.
Durante o período de dois anos, a bolsista ajudará nos estudos planejados para o objetivo 2 do projeto principal de pesquisa. A bolsista auxiliará o(a) pós-doutorando(a) em todas as atividades laboratoriais previstas no objetivo 2, incluindo experimentos de fenótipos e manutenção das linhagens de moscas no laboratório.
O sequenciamento de amostras históricas se mostrou um poderoso aliado no estudo de processos evolutivos de populações naturais e pode ser usado para investigar possíveis mudanças evolutivas relacionadas ao aquecimento global. Ao mesmo tempo, o estudo de clinas pode ajudar a conectar variantes genotípicas e fenotípicas a variáveis ambientais. Este trabalho avaliará como os padrões clinais …
O mestrando realizará parte dos estudos previstos para o objetivo 2 do projeto de pesquisa principal. O objetivo principal é testar a influência da plasticidade fenotípica, em diferentes temperaturas, sobrefenótipos relacionados com a adaptação ao clima. O mestrando trabalhará em estreita proximidade com os pós-doutorandos,pesquisadores associados e técnicos.Faremos experimentos em labor…
Subfuncionalização é considerada um dos mais frequentes modelos para a manutenção de duplicações gênicas, sendo uma das principais fontes de novidades evolutivas a partir do surgimento de novos genes. Neste modelo, cada cópia se especializa em parte das funções do gene original. Este processo também pode ser uma solução para conflitos sexuais (CS), quando um gene tem papéis conflitantes e…
Clinas latitudinais são frequentemente interpretadas como evidência de adaptação ao clima, evidência a qual se fortalece quando associada a fenótipos de tolerância térmica. Wolbachia é um endossimbionte transmitido maternamente encontrado em mais de 65% das espécies de insetos. A infecção por Wolbachia se distribui em uma clina latitudinal para populações naturais da mosca Drosophila mela…
Uma grande questão em aberto na biologia evolutiva é como as espécies se adaptarão às mudanças climáticas. Drosophila melanogaster se provou um modelo útil na compreensão das respostas evolutivas às mudanças climáticas devido ao seu curto tempo de geração e facilidade de manipulação. No entanto, a maioria dos estudos usa abordagens pool-seq, que não podem ser faseadas facilmente. Com dado…
Avanços recentes em técnicas de sequenciamento de próxima geração tem aberto oportunidades incríveis em estudos de evolução de interações ecológicas. Essa proposta de estágio de pesquisa de curta duração objetiva a escrita de um artigo de revisão e perspectivas sobre o uso de sequenciamento de próxima geração em estudos de evolução de interações ecológicas em colaboração com o Prof. White…
Os arbovírus são vírus de RNA que se originam em artrópodes e que podem causar doenças graves na população humana. Os mosquitos dos gêneros Aedes e Culex são conhecidos por serem vetores de vários arbovírus com potencial epidêmico, como os vírus da Dengue, Zika, Chikungunya, Febre Amarela e West Nile. O bloqueio da transmissão de arbovírus para humanos depende do controle populacional de …
CV Lattes
ORCID