Possui graduação em Biologia, obtida no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (1982), Mestrado (1987) e Doutorado (1995) em Fisiologia e Biofísica pelo Instituto de Ciências Biomédicas, USP. Realizou estágio de pós-doutorado na Universidade Louis Pasteur, França e no Laboratório de Eletrofisiologia do ICB, USP. Atualmente é pesquisadora nivel 6 no Laboratório de Farmacologia do Instituto Butantan. Tem experiência nas áreas de Farmacologia e Fisiologia, com ênfase em Fisiologia Celular, atuando principalmente na caracterização dos processos fisiológicos celulares envolvidos na síntese de melatonina pela glândula pineal. Dedica-se também ao estudo de neurotoxinas animais, em particular de aranhas e serpentes. Atualmente, estuda os efeitos de toxinas fosfolipásicas A2 isoladas do veneno da serpente Micrurus lemniscatus sobre processos de proliferação e morte celular usando os astrócitos, neurônios hipocampais e glioblastomas humanos em cultura como modelo. (Fonte: Currículo Lattes)
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As fosfolipases A2 endógenas desempenham um papel fundamental na resposta inflamatória, em desordens neurodegenerativas, na apoptose e na senescência celular. Neurotoxinas com atividade de fosfolipase A2 (FLA2) (beta-neurotoxinas) são encontradas em venenos de serpentes das famílias Elapidaee Viperidae e podem levar à morte neuronal. Modelos de neurônios em cultura têm sido utilizados par…
A glândula pineal sintetiza o hormônio melatonina, de noite, quando a noradrenalina (NE) é liberada pelos terminais simpáticos que inervam a glândula. A NE interagindo com seus receptores alfa e beta, induz o aumento do AMPc e do cálcio intracelulares, levando, em última instância à ativação da enzima AA-NAT e à síntese da melatonina. Foi descrito, na glândula pineal de ratos, um sistema …
Estudos envolvendo a melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, têm adquirido uma enorme importância tanto nas Ciências Básicas quanto nas Ciências Médicas, dada sua alta relevância para o entendimento da fisiologia normal humana e da fisiopatologia de várias doenças (p.ex., distúrbios de sono, processos de envelhecimento, imunodeficiência, defêsa anti-oxidante do organismo, alg…
A melatonina é um hormônio sintetizado pela glândula pineal durante a noite, sendo assim um sincronizador temporal da fisiologia e do comportamento dos animais. Ela é um poderoso antioxidante com características anfifílicas e pode atingir todos os compartimentos do organismo. Estudos mostraram que a ausência da melatonina maternal na gestação e lactação pode gerar alterações no desenvolvi…
Toxinas com atividade de fosfolipase A2 (FLA2) são encontradas em venenos de serpentes das famílias Elapidae e Viperidae e são caracterizadas por sua atividade neurotóxica, ocasionando bloqueio da junção neuromuscular devido à sua ação pré-sináptica. Apesar de a ação dessas toxinas ocorrer na junção neuromuscular, vários estudos utilizaram células neuronais centrais para caracterizar seus…
A glândula pineal de mamíferos sintetiza o hormônio melatonina durante à noite, em resposta a um estímulo da noradrenalina liberada dos terminais simpáticos que inervam a glândula. O sistema parassimpático, através da acetilcolina, modula também a síntese de melatonina. Esta modulação é mediada pelo glutamato que é liberado da glândula frente ao estímulo colinérgico, e que tem uma ação pa…
Uma fração semi-purificada do veneno da aranha Phoneutria nigriventer, quando injetada sistemicamente em camundongos e ratos, induz um quadro de paralisia flácida. Além disso, essa fração parece interferir também com a resposta a dor, uma vez que os animais injetados deixam de apresentar o reflexo de retirada a uma estimulação dolorosa. Essa fração foi purificada em HPLC, obtendo-se duas …
CV Lattes
ORCID