Prof. Paulo Artaxo realizou sua graduação em Física pela Universidade São Paulo (1977), mestrado em Física Nuclear pela USP (1980) e é doutor em Física Atmosférica pela USP (1985). Trabalhou na NASA (Estados Unidos), Universidades de Antuérpia (Bélgica), Lund (Suécia) e Harvard (Estados Unidos). Atualmente é professor titular do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da USP. Trabalha com física aplicada a problemas ambientais, atuando principalmente nas questões de mudanças climáticas globais, meio ambiente na Amazônia, física de aerossóis atmosféricos, poluição do ar urbana e outros temas. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da World Academy of Sciences (TWAS) e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP). Publicou 522 trabalhos científicos e apresentou mais de 1200 papers em conferências científicas internacionais. Tem 69.834 citações no Google Scholar, com índice H no Google Scholar de 125. Tem 58.255 citações de seus trabalhos no Research Gate, com índice H de 121. Tem 39.871 citações no Web of Sciences, com índice H de 94. Publicou 33 trabalhos nas revistas dos grupos Science e Nature. Coordenou 7 projetos temáticos FAPESP e 2 Institutos do Milênio do CNPq, é membro do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) e de vários outros painéis científicos internacionais. É coordenador do Programa FAPESP de Mudanças Climáticas Globais, e membro do INCT Mudanças Climáticas. Foi representante da comunidade científica no CONAMA de 2015 a 2019 e foi membro do CA de Ciências Ambientais do CNPq de 2016 a 2019. É vice-presidente da SBPC, vice-presidente da ACIESP e membro do Conselho da SBF. Em 2004 recebeu um voto de aplauso do Senado Brasileiro pelo trabalho científico em meio ambiente na Amazônia. Em 2006 foi eleito fellow da American Association for the Advancement of Sciences. É membro da equipe do IPCC que foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz de 2007. Em 2007 recebeu o prêmio de Ciências da Terra da TWAS e o Prêmio Dorothy Stang de Ciências e Humanidades de 2007. Em 2009 foi agraciado com o título de Doutor em Filosofia Honoris Causa pela Universidade de Estocolmo, Suécia. Em 2010 recebeu o prêmio Fissan-Pui-TSI da International Aerosol Research Associations. Também recebeu em 2010 a Ordem do Mérito Científico Nacional, na qualidade de comendador, e em 2018 na qualidade de Grão Cruz. Em 2016 recebeu o Prêmio Almirante Álvaro Alberto outorgado pelo CNPq, Marinha, MCTI e Fundação Conrad Wessel. É Pesquisador Emérito do CNPq. Em 2017 recebeu o Prêmio Globo Faz a Diferença. Em 2021 recebeu o prêmio CONFAP de Ciência e Tecnologia. Em 2024 recebeu o prêmio PIFI da Academia Chinesa de Ciências. Foi incluído na lista da Clarivate Analytics como pertencente aos top 1 dos pesquisadores mais citados no mundo em 2014, 2015, 2018, 2019 e 2020. Em 2022 e 2023 foi o cientista brasileiro mais citado na área ambiental, de acordo com o Research.com. É membro do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA), do comitê de gestão do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), e do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT). Também faz parte do Comitê Diretor do CNPEM, CEMADEN e do IBICT. Coordena o Centro de Estudos Amazonia Sustentável (CEAS) da USP. (Fonte: Currículo Lattes)
Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o(a) pesquisador(a) |
Mais itensMenos itens |
TITULO |
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ): |
Mais itensMenos itens |
VEICULO: TITULO (DATA) |
VEICULO: TITULO (DATA) |
Publicado em 16 de agosto de 2018 - Agência FAPESP. Em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a FAPESP realizou o workshop "As dimensões científicas, sociais e econômicas do desenvolvimento da Amazônia". O intuito do evento foi divulgar, de modo interdisciplinar, os resultados de pesquisas sobre o bioma Amazônico. Sob a coordenação do professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP e membro da Coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), o workshop foi realizado no Bosque da Ciência, em Manaus.
Publicado em 07 de dezembro de 2018 - Agência FAPESP. Com 325 metros de altura, a torre foi erguida no meio da Floresta Amazônica, na Estação Científica do Uatumã, a 150 quilômetros de Manaus, para monitorar o clima na região amazônica por um período de 20 a 30 anos. A primeira torre do projeto Atto conta com diversos equipamentos para gerar dados que já subsidiaram estudos e papers. Com 85 metros, está em operação desde 2013, e faz parte das três torres em operação na Estação Científica. Com uma área de 425 mil hectares, a Estação Científica do Uatumã também recebe pesquisas realizadas diretamente no solo da região. A FAPESP e outras agências de fomento, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas e a Fundação da Universidade Federal do Paraná, financiam projetos de pesquisa na torre.
Publicado em 20 de janeiro de 2020 - Pesquisa FAPESP. Physicist Paulo Artaxo, from USP, explains the Amazonian rainforest’s role in the water and carbon cycles in Brazil as well as globally.
Publicado em 16 de março de 2020 - Agência FAPESP. USP, Unifesp e Inpe firmam acordo com o Oak Ridge National Laboratory, instituição ligada ao Departamento de Energia dos Estados Unidos com grande experiência no gerenciamento de dados atmosféricos; iniciativa visa tornar acessível o conhecimento gerado com recurso público. A cooperação envolve a troca de conhecimento (compartilhamento de dados e softwares de código aberto) e o intercâmbio de pesquisadores para o aprendizado de técnicas e mecanismos de gerenciamento de dados, integração, compartilhamento, modelagem e visualização de dados. O tema foi debatido no “5º Workshop on Data Science – Challenges in Brazilian Context to Promote Atmospheric Data Management”, realizado na Escola Politécnica da USP.