Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (1997), Mestre (2001) e Doutor (2007) em Patologia Experimental e Comparada pela USP, Especialista em Patologia Veterinária pela ABPV (2014), Livre-Docente em Patologia Geral e Oncologia de Cães e Gatos pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP (2015), Pós-Doutorado na área de Oncologia Comparada e Translacional na The Edinburgh University e The Roslin Institute (2022-2023), atualmente é Professor Associado 3 do Departamento de Medicina Veterinária da FZEA-USP em Pirassununga/SP. É orientador de pós-graduação no Programa de Patologia Experimental e Comparada (FMVZ-USP, CAPES 6). Atua na área de Patologia Veterinária, com ênfase em Oncologia. Linhas de pesquisa: Indicadores prognósticos para neoplasias em cães e gatos. (Fonte: Currículo Lattes)
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O aumento ao longo dos anos no número de pessoas com câncer e mortes por câncer, bem como a existência de cânceres em diferentes órgãos com causas hereditárias ou não, são muito semelhantes ao que acontece em outras espécies animais, principalmente aquelas que compartilham o ambiente humano como cães e gatos. No Brasil existem 55,1 e 24,7 milhões de cães e gatos vivos, respectivamente. Co…
Os mastócitos (MCTs) são as neoplasias malignas cutâneas mais frequentes em cães. Devido à dificuldade em purificar um grande número de mastócitos neoplásicos caninos, sabe-se relativamente pouco sobre suas propriedades. Um modelo reproduzível in vitro é necessário para aumentar a compreensão sobre o fenótipo e as propriedades funcionais dos mastócitos neoplásicos. No presente estudo, des…
O microambiente tumoral é constituído por células neoplásicas acompanhadas de diversos outros elementos como as substâncias que compõem a matriz extracelular, células endoteliais, pericitos, fibroblastos e os vários tipos de leucócitos. Suas interações podem promover a transformação maligna ou aumentar o fenótipo tumorigênico de células neoplásicas, induzindo fenômenos importantes como a …
Os tumores mamários caninos são neoplasias frequentes em cadelas, sendo que 50% dessas neoplasias são malignas. A metástase é uma das principais causas de morte, a qual ocorre por meio da disseminação de células tumorais por vasos linfáticos e sanguíneos. O crescimento do tumor induz a angiogênese e a linfangiogênese, sendo a formação desses vasos essencial para a neoplasia. A linfangiogê…
As neoplasias mamárias são as mais comuns em cadelas e fatores raciais, hormonais enutricionais parecem estar envolvidos em seu desenvolvimento. Os tumores são constituídospor um microambiente que abriga células-tronco cancerosas (CSC- "cancer stem cells"), entreoutros tipos celulares importantes para a manutenção e progressão neoplásica. O papel dasubpopulação tumoral de células-tronco f…
O mastocitoma (MCT) é a segunda neoplasia maligna mais frequente em cães. A patogenia da doença ainda é pouco esclarecida, porém, sua prevalência em determinadas raças pressupõe uma via genética para o seu desenvolvimento. Uma das vias de manutenção e reparo genético das células é a Theta-Mediated End Joining (TMEJ), que possui como enzima principal a DNA polimerase ¸, codificada pelo gen…
O mastocitoma (MCT) é a segunda neoplasia maligna mais frequente em cães. O exame histopatológico é a forma mais comum de diagnóstico e a principal ferramenta de predição do comportamento biológico deste tumor. No entanto, a identificação de mastócitos em MCTs pouco diferenciados e a distinção entre mastócitos neoplásicos e não-neoplásicos é difícil. Em humanos, o CD30 é utilizado como um…
Os carcinomas de células escamosas (CCE) cutâneos correspondem a até 10% de todos os tumores de pele e têm sua ocorrência associada principalmente à exposição à radiação ultravioleta. São classificados em quatro graus de diferenciação, de acordo com a sua morfologia e queratinização. A remoção cirúrgica costuma ser suficiente para o tratamento de CCEs cutâneos em cães, porém, o desenvolvi…
Mais de 70% dos casos de tumores de mama em cadelas são malignos, com destaque para os carcinomas inflamatórios de mama (CIM), variante mais agressiva em cães e mulheres, que se caracteriza por ser uma doença progressiva fulminante, de alta mortalidade, com crescimento rápido, invasivo e metastático. A Decorina é considerada uma importante molécula para tumorigênese e interfere no eixo E-…
Os mastocitomas (MCTs), terceiro subtipo de tumor mais comum em cães, são um foco significativo na oncologia veterinária devido à sua prevalência e diversos comportamentos clínicos. O prognóstico depende do estadiamento clínico e da classificação histopatológica. Embora os MCTs bem diferenciados possam ser curados através da aplicação de cirurgia com amplas margens, uma elevada percentage…
Mais de 70% dos casos de tumores mamários em cadelas são malignos, sendo o carcinoma inflamatório mamário (CIM) a variante mais agressiva em cadelas e mulheres. O CIM é uma doença fulminante progressiva caracterizada por crescimento rápido, invasão e metástases. As células-tronco cancerosas (CSCs) desempenham um papel crucial no câncer de mama inflamatório (IBC) em mulheres. Foram detecta…
O câncer de próstata canino (PC) é uma doença muito invasiva e agressiva que apresenta algumas semelhanças com o câncer de próstata humano, incluindo a influência da idade e a ocorrência de metástases, principalmente nos ossos. O PC canino é considerado um câncer relativamente raro, enquanto em humanos é uma causa significativa de morte em indivíduos idosos com câncer. Além disso, o diagn…
O câncer tem sido relatado como a principal causa de morte em cães, ultrapassando as doenças infecciosas. Nas cadelas, os tumores de mama são os mais comuns, correspondendo a cerca de 50% dos casos. O carcinoma mamário canino é o que ocorre com maior frequência, de um total de 100.000 animais, afeta cerca de 182 cadelas, anualmente. Os principais marcadores prognósticos imuno-histoquímico…
CV Lattes
ORCID