Médico Veterinário formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (1997), Mestre (2001) e Doutor (2007) em Patologia Experimental e Comparada pela USP, Especialista em Patologia Veterinária pela ABPV (2014), Livre-Docente em Patologia Geral e Oncologia de Cães e Gatos pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP (2015), atualmente é Professor Associado 3 do Departamento de Medicina Veterinária da FZEA-USP em Pirassununga/SP. É orientador de pós-graduação nos Programas de Patologia Experimental e Comparada (FMVZ-USP, CAPES 6) e de Biociência Animal (FZEA-USP, CAPES 5). Atua na área de Patologia Veterinária, com ênfase em Oncologia. Linhas de pesquisa: Indicadores prognósticos para neoplasias em cães e gatos. (Fonte: Currículo Lattes)
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O microambiente tumoral é constituído por células neoplásicas acompanhadas de diversos outros elementos como as substâncias que compõem a matriz extracelular, células endoteliais, pericitos, fibroblastos e os vários tipos de leucócitos. Suas interações podem promover a transformação maligna ou aumentar o fenótipo tumorigênico de células neoplásicas, induzindo fenômenos importantes como a …
Os mastócitos (MCTs) são as neoplasias malignas cutâneas mais frequentes em cães. Devido à dificuldade em purificar um grande número de mastócitos neoplásicos caninos, sabe-se relativamente pouco sobre suas propriedades. Um modelo reproduzível in vitro é necessário para aumentar a compreensão sobre o fenótipo e as propriedades funcionais dos mastócitos neoplásicos. No presente estudo, des…
O câncer é um tecido complexo composto por células neoplásicas malignas cercadas por um estroma reativo contendo células inflamatórias, endoteliais e fibroblastos, cuja dinâmica é atualmente reconhecida como fundamental na evolução, crescimento e disseminação tumoral. Acredita-se que quase todos os tumores sólidos apresentem fibroblastos atípicos em seu compartimento estromal, denominados…
Os carcinomas de células escamosas (CCE) cutâneos correspondem a até 10% de todos os tumores de pele e têm sua ocorrência associada principalmente à exposição à radiação ultravioleta. São classificados em quatro graus de diferenciação, de acordo com a sua morfologia e queratinização. A remoção cirúrgica costuma ser suficiente para o tratamento de CCEs cutâneos em cães, porém, o desenvolvi…
Mais de 70% dos casos de tumores de mama em cadelas são malignos, com destaque para os carcinomas inflamatórios de mama (CIM), variante mais agressiva em cães e mulheres, que se caracteriza por ser uma doença progressiva fulminante, de alta mortalidade, com crescimento rápido, invasivo e metastático. A Decorina é considerada uma importante molécula para tumorigênese e interfere no eixo E-…
A capacidade de evasão do sistema imune é uma das características necessárias para evolução e sobrevivência das células tumorais. Um dos mecanismos é a imunossupressão de linfócitos T por meio da interação PD-1 e PD-L1. Testes clínicos com anticorpos bloqueadores dessas proteínas vêm sendo realizados para tratamento contra o Câncer em humanos, e suas expressões analisadas como biomarcador…
O mastocitoma cutâneo canino está entre as neoplasias que mais acometem a pele de cães. Sua etiologia é desconhecida e seu comportamento biológico é muito variável, o que dificulta o estabelecimento de terapias eficientes. Diversos métodos de avaliação prognóstica têm sido estudados na tentativa de predizer a evolução desses tumores. A reação inflamatória e o sistema imune estão relaciona…
O mastocitoma é um dos tumores cutâneos mais comumente diagnosticados na clínica de pequenos animais sendo mais comum em cães do que em gatos. É caracterizado pela proliferação anormal de mastócitos neoplásicos. Apesar da etiologia ser desconhecida, as raças mais predispostas são as braquicefálicas como Boxer e Boston terriers, e os animais com idade entre sete e nove anos. O diagnóstico …
O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia maligna de células epiteliais e apresenta um crescimento lento. Em animais de companhia, é o tumor de pele mais frequente em gatos e o segundo mais comum em cães. Ocorre principalmente em regiões tropicais, onde há uma maior incidência de raios ultravioleta, acometendo animais que possuem áreas alopécicas e/ou hipopigmentadas na pele.…
A radioterapia é um modalidade-chave no tratamento de tumores cerebrais, mas sua eficácia é limitada pela radiorresistência. As células-tronco cancerosas (CSC) têm sido associadas à radiorresistência e a sobrevivência de células cancerosas é influenciada pelo conteúdo dos exossomos. O objetivo do presente projeto de pesquisa é investigar o papel dos exossomos na aquisição de resistência à…
O câncer tem sido relatado como a principal causa de morte em cães, ultrapassando as doenças infecciosas. Nas cadelas, os tumores de mama são os mais comuns, correspondendo a cerca de 50% dos casos. O carcinoma mamário canino é o que ocorre com maior frequência, de um total de 100.000 animais, afeta cerca de 182 cadelas, anualmente. Os principais marcadores prognósticos imuno-histoquímico…
O câncer é a causa mais comum de morte em cães. Os tumores mamários apresentam grande heterogeneidade histológica, impedindo o estabelecimento de um prognóstico preciso. A classificação histológica proposta por Goldschmidt e colaboradores em 2011 é a referência mais recente e é considerada o padrão-ouro para definir o prognóstico dessa doença. No que diz respeito à malignidade, a capacida…
O mastocitoma (MCT) é a segunda neoplasia maligna mais frequente em cães. É um tumor de características macroscópicas heterogêneas e comportamento biológico variável. Apesar de possuir marcadores prognósticos úteis, como o grau histopatológico e marcadores de proliferação, a busca por indicadores mais específicos e precisos ainda é necessária. As sucessivas alterações promovidas pela auto…
CV Lattes
ORCID