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Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. Escola Paulista de Medicina (EPM) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Bacharel em Ciências Biológicas Modalidade Médica (Escola Paulista de Medicina, EPM, 1979), fez mestrado (1983) e doutorado (1988) em Microbiologia e Imunologia pela EPM, com parte do trabalho tendo sido realizado na New York University Medical School (1982) e no Center for Vaccine Development (Baltimore, USA) (1986). Foi Coordenadora Adjunta de Pós-Graduação junto à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)(03/2013- 04/2017). Foi Chefe da Disciplina de Microbiologia da EPM, UNIFESP (2001-2003 e 2017-2022) e membro da Comissão de Ensino de Pós-graduação do Programa de Pós-graduação em Microbiologia e Imunologia da UNIFESP (2001-2006 e 2017-atual). É Professora Titular Livre Docente da UNIFESP, membro e vice-coordenadora da Comissão de Avaliação de Bancas para Ingresso na Carreira Docente da EPM, membro da Comissão de Credenciamento e Recredenciamento da Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa da EPM, UNIFESP (2014-atual). É Review Editor da Frontiers in Cellular and Infection Microbiology. É revisora de diversos periódicos nacionais e internacionais. Membro do Comitê Assessor em Microbiologia e Parasitologia do CNPq (07/2022 a 06/2025) e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Microbiologia e Imunologia (EPM, UNIFESP) (07/2023-atual). Tem experiência na área de Microbiologia (bacteriologia), com ênfase em diversidade genética, patogenicidade bacteriana e epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: aderência, invasão, diarreia, muco, mucinases, infecção urinária, Escherichia coli enteropatogênica, E. coli enteroagregativa, E. coli uropatogênica, cepas híbridas de E. coli e Escherichia albertii. (Fonte: Currículo Lattes)
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Classicamente, considerava-se que cepas patogênicas de Escherichia coli causavam infecções intestinais (II) ou infecções extra intestinais (IEI). Entretanto, vários relatos recentes vêm demonstrando a ocorrência de cepas de E. coli causando II e IEI em um mesmo paciente. E. coli enteroagregativa (EAEC) típica, um dos patotipos de E. coli patogênica intestinal, caracteriza-se por albergar …
Escherichia coli caracteriza-se por albergar cepas tanto comensais e/ou simbiontes, quanto patogênicas para os sítios intestinal e extraintestinal de seres humanos e animais de sangue quente. Esta pluralidade de comportamento deve-se, de um lado, ao fato de a maioria dos seus determinantes de virulência estar codificada em elementos genéticos móveis e, de outro lado, à extraordinária perm…
Alguns clones adaptados de Escherichia coli transportam genes que codificam propriedades que lhes permitem colonizar diferentes sítios do hospedeiro, favorecendo o estabelecimento de infecções intestinais ou extraintestinais. Infecções intestinais são causadas por diferentes patotipos de E. coli diarreiogênica (DEC), enquanto as extraintestinais são causadas por cepas de E. coli patogênic…
Cepas de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) causam lesão intestinal característica (lesão attaching/effacing, A/E), sendo identificadas pela produção do padrão de adesão localizada (AL+) em células HeLa. Cepas de EPEC AL+ do sorotipo O119:H6 constituíram, por muitas décadas, um dos agentes de diarreia infantil mais frequentes em nosso meio. Entretanto, temos identificado cepas desse…
A Escherichia coli é uma bactéria comensal presente na microbiota intestinal humana, mas, devido ao processo evolutivo, algumas cepas adquiriram genes de virulência que as transformaram em cepas patogênicas, causadoras de diarreia e diversos tipos de infecções extraintestinais. Seis patotipos diarreiogênicos de E. coli foram descritos, os quais são transmitidos através do contato pessoa …
A interação inicial entre enteropatógenos e o intestino do hospedeiro se dá por meio da camada de muco secretada pelas células caliciformes, que reveste e protege contra a ligação direta e prejudicial dos microrganismos. Cepas de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) são classificadas como EPEC típica (tEPEC) ou atípica (aEPEC) com base na presença de um plasmídeo de virulência denomin…
A Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) típica é um patógeno intestinal, responsável por diarreias agudas ou persistentes em todo mundo e os principais fatores de virulência das EAEC típicas estão localizados em um plasmídeo de virulência denominado pAA. Nos últimos anos, houve um aumento no número de relatos de infecções sistêmicas e infecções do trato urinário causadas por linhagens …
Considerava-se que cepas patogênicas de Escherichia coli possuíam a capacidade de ocasionar somente infecções intestinais (II) ou extra intestinais (IEI). Porém, estudos recentes têm relatado a ocorrência de cepas de E. coli levando a ambos os tipos de infecções em um mesmo paciente. O frequente isolamento de E. coli enteroagregativa (EAEC) de sítios de infecções extra intestinais levanto…
Escherichia coli é uma espécie de distribuição global que coloniza o trato gastrointestinal. Cepas de E. coli são divididas em: comensais; diarreiogênicas (E. coli diarreiogênica, DEC), e associadas a infecções extraintestinais (E. coli patogênica extraintestinal, ExPEC). As ExPEC são classificadas quanto ao sítio de infecção, entre as quais, a E. coli uropatogênica é a mais frequentement…
Algumas cepas de Escherichia coli apresentam fatores de virulência que contribuem para a colonização, invasão e, em consequência, o estabelecimento de doenças em diferentes partes do corpo humano. Cepas de E. coli que causam infecções intestinais são conhecidas como E. coli diarreiogênicas (DEC), enquanto as que causam infecções extraintestinais são denominadas E. coli patogênica extraint…
O isolamento de Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) de sítios extraintestinais tem sido cada vez mais frequente. Este fato tem levantado questões sobre a relevância do plasmídeo pAA em infecções extraintestinais, dado que ele é responsável por codificar fatores de virulência associados a infecções intestinais por EAEC.Para entender se a presença de pAA poderia contribuir para o aumen…
O entendimento do papel principal das células caliciformes era restrito apenas à produção de mucinas; no entanto, esse conceito mudou drasticamente devido à descoberta de populações de células caliciformes exercendo funções metabólicas e de defesa, o que as posiciona atualmente como os atores centrais na homeostase intestinal. A função alterada dessas células secretoras poderia levar à fo…