Ricardo Alexandre Ferreira é Livre-Docente em História Moderna pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Desenvolve atividades de pesquisa relacionadas à escravidão africana e à construção do Estado Moderno nas porções lusas da Península Ibérica e da América, entre os séculos XVII e XIX. É investigador do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde, entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, atuou como Professor Visitante Sênior (CAPES). É sócio da AHILA (Asociación de Historiadores Latinoamericanistas Europeos) e líder do grupo de pesquisa 'Leviatã e o cativeiro: a escravidão em terras luso-brasileiras entre os séculos XVII e XIX' certificado pelo CNPq. É presidente da Comissão Permanente de Pesquisa do Câmpus de Franca, da UNESP. Foi supervisor do CEDAPH - Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Histórica da UNESP/Câmpus de Franca entre 2011 e 2023. Foi Chefe do Departamento de História da UNESP de Franca e editor da revista História (São Paulo) da UNESP entre os anos de 2015 e 2017. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em História da UNESP (Câmpus de Franca) entre os anos de 2017 e 2020 e o Programa de Pós-Graduação em História da UNESP, oriundo da fusão dos PPG-História da UNESP de Assis e Franca, nos anos de 2020 e 2021. Atuou, entre 2015 e 2021, como pesquisador responsável pelo subprojeto Legislação, direito e escravidão na porção lusa das Américas: das ordenações aos manuais e tratados práticos (séculos XVIII e XIX), que integrou o Projeto Temático 'Escritos sobre os novos mundos: uma história da construção de valores morais em língua portuguesa', sediado na UNESP e financiado pela FAPESP (Processo n. 2013/14786-6). (Fonte: Currículo Lattes)
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Neste ano de 2018, o grupo Temático "Escritos sobre os Novos Mundos: uma história da construção de valores morais em Língua Portuguesa", sediado na Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Campus de Franca, e o Grupo de Estudos Luso-Brasileiro "Raízes Medievais do Brasil Moderno", realizarão seu primeiro evento conjunto em torno de discussões e problemas comuns de suas pesquisas, nomeadamen…
A XX Semana de História - "A Escravidão e os Novos Mundos" dá continuidade aos esforços de ampliação do intercâmbio intelectual entre a UNESP de Franca e outras IES e centros de pesquisa do país e do exterior. O evento será realizado entre os dias 03 e 06 de agosto de 2015 e contará com mesas redondas, comunicações de discentes de graduação e pós-graduação, minicursos, lançamento de livr…
O longo processo de condenação da escravidão no Brasil ficou marcado pelas sucessivas investidas britânicas e o ocorrido com a participação da Sociedade dos Amigos nesse processo não foi diferente. A Sociedade dos Amigos, mais conhecida como movimento Quaker, foi uma vertente radical do protestantismo e contribuiu com argumentos relevantes para o debate cristão sobre a escravidão de afric…
O presente trabalho objetiva a avaliação da escravidão enquanto um entrave para a concepção da família na São Paulo setecentista. Refere-se aqui, cabe destacar, à família considerada legítima pela Igreja. O casamento, elevado ao estatuto de sacramento pela Igreja reformadora, tinha como intento o disciplinamento das intimidades. Quando a prática sexual se tornou passível de regramentos, e…
Em virtude das pressões inglesas e de outras variáveis do debate político desenvolvido, sobretudo, nas casas de leis do Império do Brasil, o governo sancionara, em 7 de novembro de 1831, a lei que proibia o tráfico transatlântico e tornava livres todos os africanos que desembarcassem no território após este decreto, com a condição de que permanecessem compulsoriamente sob domínio do Estad…
O presente projeto de pesquisa tem por propósito central mapear os diferentes títulos legítimos de escravização, assim como a imposição moral de responsabilidade ao Estado português na manutenção e supervisão da legitimidade do comércio de escravos no século XVI. Para tal empreitada, será utilizada, como principal corpus documental, a obra de Luís de Molina - Tractatus de iustitia et de i…
No Brasil do Oitocentos, o problema da segurança pública, como um tema de governo, seguiu-se ao nascimento do Estado Imperial, sobretudo, após a entrada em vigor da Constituição de 1824. A partir de então, foram criados, na Corte e nas províncias, cargos e instituições com a competência de impedir a prática de delitos. De muitas maneiras, e essa não foi uma especificidade da história bras…
O Santo Ofício da Inquisição de Portugal julgou e sentenciou, durante os anos de existência do Tribunal (1536 -1821), uma gama de desvios de heresia e diferentes tipos de réus. Dentre os perfis perseguidos, a atenção se direcionava, principalmente, às dissidências cometidas pelos cristãos-novos judaizantes, o que não excluía a preocupação sobre outros tipos de acusados: clérigos, fidalgos…
CV Lattes
ORCID