É professor associado na University of Maryland, Baltimore County (UMBC), onde sua pesquisa se concentra no papel do vapor de água e das nuvens no sistema climático e sua resposta a influências antropogênicas, particularmente mudanças em aerossóis. Seu trabalho enfatiza o transporte de vapor de água sobre a América do Sul e o papel crucial da floresta amazônica na reciclagem de umidade por meio da evapotranspiração e precipitação. Em suas pesquisas, emprega modelos físicos baseados em redes complexas e modelos atmosféricos para investigar as interações biosfera-atmosfera.Antes de ingressar na UMBC em 2022, foi do Instituto de Física da Universidade de São Paulo de 2008 a 2021, onde atuou como Chefe do Departamento de Física Aplicada de 2018 a 2021. Ocupou cargos de professor visitante na Universidade de Granada, Espanha, em 2019, e na Universidade de Manchester, Reino Unido, em 2015. De 2004 a 2008, trabalhou como pesquisador assistente no Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais. Seus trabalhos anteriores incluem contribuições para o desenvolvimento do Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre, com foco em parametrizações físicas para modelos climáticos, particularmente processos de radiação e convecção.Em sua carreira, orientou 19 alunos de pós-graduação e 14 alunos de graduação do Brasil, Espanha e EUA. Foi o Pesquisador Principal (PI) ou Co-Pesquisador Principal (Co-PI) em 18 propostas científicas no Brasil, Espanha, Reino Unido e EUA. Organizou conferências científicas importantes, como o IGAC (International Global Atmospheric Chemistry), além de várias sessões na AGU (American Geophysical Union) e na AMS (American Meteorological Society). Seu engajamento ativo na comunidade científica global é ainda mais refletido por sua eleição como membro da Comissão Internacional de Nuvens e Precipitação (ICCP) para o mandato de 20212024. (Fonte: Currículo Lattes)
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A "São Paulo School of Advanced Science on Atmospheric Aerosols: properties, measurements, modeling, and effects on climate and health" será realizada de 22 de julho a 2 de agosto de 2019 na Universidade de São Paulo (USP). A escola é organizada pelo Instituto de Física da USP em parceria com o IAG/USP, IPEN, UNIFESP e INPE, e conta com apoio da FAPESP.O principal objetivo desta Escola Av…
A propagação de radiação na atmosfera está presente em todos os campos das ciências atmosféricas. É a fonte de energia dos ventos e da convecção, das interações biosfera-atmosfera, e é determinante na estabilidade climática, bem como nas mudanças climáticas. A química da atmosfera também está fortemente ligada à radiação por processos fotoquímicos. As nuvens interagem com a radiação, tant…
Mudanças climáticas são um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade atualmente. Observações mostram um aquecimento do planeta desde os tempos pré-industriais que tem se amplificado e acelerado desde 1950. Gases de efeito estufa não são o único motor antropogênico das mudanças climáticas. Atualmente, entende-se que os aerossóis de origem antrópica tem mascarado uma fração do aqueci…
Aerossóis são importantes agentes do sistema climático global por poderem alterar significativamente o balanço de radiação, afetando assim o sistema atmosférico em escalas de tempo que variam de minutos até de mudanças climáticas. Alguns tipos de aerossóis refletem a radiação solar, resfriando o planeta, enquanto outros absorvem esta radiação, aquecendo-o. Neste sentido, medir e compreend…
A Amazônia está sofrendo mudanças contínuas, e a concentração de aerossóis atmosféricos na região varia desde condições naturalmente limpas até altamente poluídas, de acordo com os ciclos sazonais do desmatamento e práticas agrícolas. Estas altas concentrações de aerossóis exercem um papel significativo na modificação da composição da atmosfera, mas também na convecção, formação de nuvens…
O ciclo hidrológico é um componente fundamental do sistema climático. Efeito estufa, balanço energético terrestre, convecção rasa e profunda, geração de energia termodinâmica da parcela, todos estes são fenômenos que para serem compreendidos, exigem uma ampla observação e análise da quantidade de vapor de água presente na atmosfera. Apesar da importância dos trópicos na regulação do ciclo…
As maiores incertezas nas estimativas de mudanças climáticas ainda residem na falta de informação quantitativa sobre a forçante radiativa direta e indireta dos aerossóis. Uma das razões do lento avanço é o fato dos atuais sensores em satélites observarem apenas um conjunto limitado dos parâmetros físicos de interesse. A Universidade de Maryland (UMBC), o Space Dynamics Lab em Utah e a NAS…
CV Lattes
ORCID