Possui graduação em Farmácia-Bioquímica pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (2003) e Doutorado em Ciências Farmacêuticas pela mesma instituição (2009). Realizou estágio no Department of Cryobiology and Biomaterials no Institute for Biomedical Tehnologies da Aachen University of Technologie, Alemanha (2003) e estágio de doutorado PDEE (sanduíche) no Department of Dermatology, da University of Michigan, MI, EUA (2008-2009). Concluiu o pós-doutorado em Ciências Farmacêuticas na FCFRP-USP (2012). Atualmente é Professora Doutora da FCFRP-USP. Coordenou projetos de pesquisa visando a produção de biofármacos e atuou na gestão e garantia da qualidade de produtos e processos biotecnológicos. Sua área de pesquisa de interesse está voltada para Nanotecnologia Farmacêutica com abordagem especial na nanovacinologia. (Fonte: Currículo Lattes)
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O objetivo deste projeto é a obtenção de formulação vacinal capaz de superar desafios no processo produtivo e as principais barreiras para administração de vacinas de DNA com efetividade e segurança. Nesse sentido propõe o desenvolvimento de sistemas de liberação baseados na glicosilação da ferritina pela quitosana para incorporação das construções vacinais, como uma estratégia para obten…
Na nova era de vacinas de subunidades feitas de proteínas, peptídeos ou antígenos de DNA, há uma necessidade maior de adjuvantes potentes que aumentem a imunogenicidade. Nesse contexto, a nanotecnologia e a ciência de materiais aparecem como oportunidades bem promissoras para enfrentar esse desafio (MAMO; POLAND, 2012). As nanopartículas de ferritina são complexos supramoleculares baseado…
A Empresa FARMACORE vem há longo tempo trabalhando na P&D de um produto baseado em um plasmídeo de DNA contendo o gene que expressa a proteína hsp65 (DNAhsp65) para aplicação na imunoterapia de câncer. A FARMACORE já realizou o desenvolvimento tecnológico e cumpriu, de forma inédita no Brasil, todo o ciclo de P&D desse produto. Já foram realizadas as fases dos estudos de prova de …
A ferritina é uma proteína abundante no organismo dos seres humanos e possui alta capacidade de encapsular e carrear outras moléculas. Essa proteína é denominada apoferritina quando não está ligada a moléculas de ferro, sendo que esta forma tem apresentado crescente protagonismo na nanobiotecnologia, o que se justifica pelas características que a tornam adequada para aplicações neste camp…
Vacina antitumoral é uma estratégia promissora para o tratamento de câncer ao utilizar antígenos tumorais capazes de ativar e/ou aprimorar o sistema imune do indivíduo. No entanto, é preciso identificar antígenos tumorais e superar o microambiente tumoral imunossupressor para gerar a resposta imunológica desejada. A variante III do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFRvIII) es…
Recentemente, as vacinas contra o câncer se destacam como uma estratégia promissora capaz de induzir uma resposta imune específica e duradoura contra os antígenos expressos em tumores, sendo geralmente proteínas que são super expressas e que estão relacionadas à progressão e metástase do tumor. As vacinas de DNA tornam-se vantajosas no sentido de que são plasmídeos projetados para entrega…
A ferritina é provavelmente a proteína mais estudada após a hemoglobina, sendo investigada desde 1937 e muito bem analisada em relação às suas propriedades fisiológicas e formação do núcleo mineral. No entanto, mais recentemente, foi reconhecida por seu potencial como sistema carreador de fármacos (HE; FAN; YAN, 2019), recebendo cada vez mais atenção nas áreas de ciência de materiais, quí…
A maresina 1 (MaR1) é um lipídeo pró-resolução, que atua tanto na redução da inflamação como também na ativação de mecanismos endógenos para resolução/término da resposta inflamatória (SERHAN et al. 2009). Trabalhos demonstraram que o tratamento com solução de MaR1 reduz a inflamação e estresse oxidativo cutâneos induzidos pela radiação UVB (CEZAR et al., 2019) e que a MaR1 subverte a fun…
A imunoterapia utilizando vacinas de DNA é uma estratégia promissora de tratamento e prevenção do câncer, baseada principalmente na premissa de que ela sustentaria a expressão dos antígenos tumorais codificados, o que aumentaria ainda mais a sensibilização e ativação in vivo das células T que são capazes de reconhecer os antígenos tumorais na superfície celular maligna. As vacinas de DNA …
CV Lattes
ORCID