CV Lattes
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Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Possui graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá (2004), mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual de Maringá (2006) e doutorado em Ciências Biológicas-Biofísica (2010) e pós-doutorado (2012) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é professora e pesquisadora líder do Laboratório de Quimioterapia Antifúngica no Departamento de Microbiologia da Universidade de São Paulo e Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Microbiologia do ICB/USP (nota CAPES 7). No Comitê Brasileiro para Testes de Sensibilidade Antimicrobiana (BrCAST) é atualmente membro do Subcomitê Antifúngicos.Sua Pesquisa consiste em desenvolver alternativas terapêuticas para infecções microbianas, principalmente as fúngicas; Seu foco são moléculas de origem natural e sintéticas, reposicionamento de fármacos, e por fim, produção de carreadores de fármacos. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Microbiologia e Micologia, atuando principalmente nos seguintes temas: antifúngicos, formulações, diagnóstico das micoses, fatores de virulência, biofilmes microbianos, microscopia e modelos murino de infecção fúngica. (Fonte: Currículo Lattes)
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A criptococose é uma doença oportunista e causadora de meningite. Cryptococcus spp. são considerados parasitas intracelulares ideais e facultativos, sobrevivendo em macrófagos e usando-os como "cavalo de Tróia" para penetrar a barreira hematoencefálica. Essa interação leveduras-macrófagos é extremamente importante no desenvolvimento da doença e estudos vem demostrando que C. neoformans de…
Espécies de Cryptococcus são os agentes etiológicos da criptococose, sendo a forma cerebral a mais frequente e grave em pacientes HIV/AIDS, o que impacta em altas taxas de mortalidade e morbidade. Embora haja terapia antifúngica para a criptococose, ainda é pouco efetiva devido a limitada opção de antifúngicos, aos efeitos colaterais, a farmacocinética desfavorável e ao aumento de isolado…
As infecções fúngicas invasivas (IFIs) são consideradas um problema de saúde pública que resultam em elevadas taxas de mortalidade e morbidade. Dentre as IFIs, Candida albicans representa 50-70% dos casos, seguidos por Cryptococcus e Aspergillus. Entretanto, espécies resistentes e emergentes têm sido frequentemente isoladas, como por exemplo Candida auris considerado um superfungo respons…
As infecções fúngicas invasivas (IFIs) representam um sério risco a saúde resultando em elevadas taxas de mortalidade e morbidade. Dentre as IFIs, infecções causadas por Candida albicans representa 50-70% dos casos, seguidos por Cryptococcus, Aspergillus e Pneumocystis. Entretanto, espécies resistentes e emergentes têm sido frequentemente isoladas, como por exemplo Candida auris considera…
Fungos e bactérias frequentemente coexistem em biofilmes polimicrobianos e representam um problema de saúde clinicamente relevante. Dentre as espécies fúngicas Candida albicans é a mais frequente no ambiente hospitalar e estima-se que 27 % das infecções da corrente sanguínea (ICS) por C. albicans é polimicrobiana, sendo Stapholococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa as espécies bacteriana…
A pesquisa de novos agentes antifúngicos continua sendo um desafio para a comunidade científica, sendo as substâncias sintéticas e produtos naturais, os objetos mais freqüentemente estudados para o desenvolvimento de antifúngicos. A miltefosina, um análogo dos aquilfosfolipídios e usada no tratamento da leishmaniose visceral, tem apresentado boa atividade antifúngica contra diferentes esp…
Cryptococcus é o agente etiológico da criptococose e estima-se a ocorrência 180.000 óbitos e mais de 270.000 casos anuais da doença no mundo, fato associado a imunossupressão dos pacientes, aos fatores de virulência do fungo e ao limitado arsenal de antifúngicos para tratar a criptococose. Sabe-se que a autofagia, apoptose e necrose podem ocorrer fisiologicamente ou pela ação dos agentes …
A criptococose é uma doença oportunista e causadora de meningite. Cryptococcus spp. são considerados parasitas intracelulares ideais e facultativos, sobrevivendo em macrófagos e usando-os como "cavalo de Tróia" para penetrar a barreira hematoencefálica. Essa interação leveduras-macrófagos é extremamente importante no desenvolvimento da doença e estudos vem demostrando que C. neoformans de…
Candida auris foi descrita em 2009, e entrou para o grupo de fungos patogênicos de prioridade crítica da organização mundial da saúde em 2022. Trata-se de um patógeno oportunista colonizador de da pele e de superfícies abióticas, estando relacionada a altas taxas de mortalidade e dificuldade de contenção entre pacientes de unidades de tratamento intensivo. Alguns países tiveram seu primei…
A cárie dentária está entre as doenças que mais acometem seres humanos. A patologia depende de diversos fatores para se instalar no ambiente oral de um indivíduo, sendo que o seu principal fator etiológico é a placa dental. A placa dental, um biofilme polimicrobiano, apresenta fatores cariogênicos a partir das interações entres os microrganismos presentes em sua composição. Dentre estas i…
Criptococose é uma micose causada por Cryptococcus spp. com alta incidência em pacientes HIV/AIDS levando a elevadas taxas de mortalidade e de morbidade. A terapia corrente é baseada na combinação de antifúngicos anfotericina B, fluconazol e flucitosina. Embora a resistência aos antifúngicos em Cryptococcus seja relativamente incomum, o risco de desenvolvimento de tolerância ou heteroresi…
As infecções por Aspergillus fumigatus são frequentes em indivíduos imunocomprometidos e contam com a formação de biofilme que está associada ao aumento da tolerância aos antimicrobianos e às reinfecções. Um modelo polimérico tridimensional formando um andaime recoberto por células pulmonares pode mimetizar o microambiente alveolar em que se encontra esse patógeno e, assim se tornar um mo…
Criptococose é uma micose causada por Cryptococcus spp. com alta incidência em pacientes com HIV/AIDS levando a altas taxas de mortalidade e morbidade. A terapia atual da forma clínica grave, meningite criptocócica, baseia-se na combinação de anfotericina B com fluconazol e flucitosina. No entanto, fatores como alta toxicidade, farmacocinética desfavorável, alto custo e indisponibilidade …