CV Lattes
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Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Instituto de Biociências (IB) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Sou docente vinculado ao Departamento de Biodiversidade, Instituto de Biociências, UNESP (Rio Claro-SP). Minha linha de pesquisa atual está focada nos seguintes temas: ecologia de metacomunidades, biodiversidade e estabilidade em ecossistemas aquáticos, modelagem estatística, e métodos em ecologia aplicada. De modo geral, uso ecologia teórica e métodos quantitativos para entender e prever respostas da biodiversidade às mudanças ambientais. Meu objetivo de pesquisa de longo prazo é melhorar a ligação entre teoria e aplicação em ecologia de comunidades para avançar o entendimento sobre como a biodiversidade é gerada e mantida, e como pode ser manejada. Contribuo com a minha comunidade científica também por meio de serviços voluntários como revisor de projetos (Fapesp e universidades) e de manuscritos (diversos periódicos), e como editor. Atualmente atuo como editor associado no periódico Freshwater Science e como editor sênior no periódico Journal of Applied Ecology. (Fonte: Currículo Lattes)
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A variabilidade temporal nas condições biofísicas do ambiente é usada pelos organismos para ajuste de atividades vitais relacionadas ao crescimento, reprodução e produção de estágios de resistência. Porém, a natureza também está sujeita a mudanças ambientais não previsíveis, o que pode gerar respostas igualmente imprevisíveis. Além disso, a maioria das comunidades possui dinâmicas complex…
O estudo da variação em comunidades biológicas - diversidade beta - é fundamental para o entendimento da homogeneização biológica. Apesar de esforços crescentes, padrões e processos relacionados a diversidade beta ainda são pouco compreendidos em muitos ecossistemas. O entendimento da variação biológica não pode ser alcançado ignorando o efeitos de distúrbios antrópicos. Enquanto muitos e…
Metacomunidades com maior conectividade são mais resistentes à invasão. Espécies invasoras afetam a diversidade de comunidades locais por intensificarem a competição e eventualmente podem levar espécies à extinção local. Em comunidades vegetais, a resistência da comunidade à invasão depende de fatores como riqueza de espécies nativas e o recrutamento de seus propágulos. Desde 1940, a espé…
A presença do fogo em ecossistemas savânicos exerceu, ao longo do tempo, pressão seletiva na biodiversidade, moldando a vegetação. Quando o regime de fogo de uma região é alterado, observamos a modificação de fitofisionomias características, o que tem, consequentemente, efeito nos padrões de biodiversidade. A utilização do fogo é uma importante ferramenta de manejo dentro de savanas, send…
A conversão de sistemas naturais local e regionalmente heterogêneos em agricultura tem levado a crescente homogeneização de habitats e da biodiversidade ao redor do planeta. Entretanto, a resposta das comunidades às alterações da paisagem pode não ser imediata, algo que tem sido denominado legado histórico em comunidades. Além disso, a forma como essa alteração ocorreu ao longo do tempo (…
Alterações ambientais frequentemente alteram a estrutura e a dinâmica de comunidades locais, bem como sua estrutura espacial. A compreensão de como as comunidades locais influenciam as propriedades da metacomunidade é uma área de pesquisa estimulante, particularmente em resposta à crescente variabilidade climática, à perturbação antrópica generalizada e às perdas globais de biodiversidade…
Sinais acústicos são amplamente empregados em interações envolvendo o emissor e seus receptores. O ruído de fundo oriundo de múltiplas fontes pode afetar a detecção do sinal por meio de interferência e confusão acústica e assim causar efeitos negativos no fitness de uma espécie. Devido ao importante papel da comunicação acústica mediando competição e reprodução, o padrão de deslocamento d…
A conversão da floresta nativa pelas atividades humanas reduz e isola o habitat natural, e está ligada a perda de biodiversidade em múltiplas escalas espaciais. As respostas das comunidades à perda de floresta são complexas e não unidirecionais, já que algumas espécies são negativamente afetadas pela redução florestal, enquanto que outras espécies são favorecidas por esse processo. Uma qu…