Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de São Paulo (USP) (2015) e Doutorado em Fisiologia (2021) pelo Programa de Pós-graduação em Fisiologia no Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FMRP-USP), sob orientação do Prof. Dr. Helio C. Salgado. Realizou estágio de Doutorado Sanduíche na University of Auckland, Nova Zelândia (2018-2019) sob orientação do Prof. Dr. Julian F. R. Paton. Possui pós-doutorado (2024) pela Universidade de São Paulo (USP) sob supervisão da Profa. Dra. Evelin Capellari Cárnio. Tem experiência em Fisiologia, com ênfase em Fisiologia Cardiovascular e trabalha, principalmente, com estimulação elétrica de vias neurais, ativação do sistema nervoso autônomo e modulação autonômica da resposta inflamatória. Vencedora do Prêmio CAPES de Teses 2022 da área de Ciências Biológicas II. (Fonte: Currículo Lattes)
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A comunicação neuroimune tem sido bastante explorada com o objetivo de encontrar novos alvos terapêuticos para as doenças inflamatórias. Com a descoberta da "via colinérgica anti-inflamatória", diversos estudos foram conduzidos explorando o potencial anti-inflamatório do nervo vago. Entretanto, mais recentemente, evidências têm sugerido que os barorreceptores (essenciais no controle da pr…
Têm sido descritas diversas vias neurais integrando o sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático) e o sistema imunológico. Uma delas destaca a importância da ativação parassimpática na inibição da resposta imune inata. Assim, considerando-se que a ativação barorreflexa produz ativação parassimpática e inibição da atividade simpática, a ativação deste reflexo poderia ter papel si…
O sistema nervoso é capaz de modular respostas inflamatórias sistêmicas a diversos agentes estressores. Atualmente, tem sido dado destaque ao papel do nervo vago na modulação das respostas imunes do organismo. A ativação vagal tem papel significativo no reflexo inflamatório inibindo a resposta imune inata, atenuando a liberação de citocinas pró-inflamatórias no baço, por meio do mecanismo…
A interação entre o sistema neural e imune é essencial para a modulação da resposta imune inata. Avanços recentes têm considerado o papel da inflamação no desenvolvimento da hipertensão. Pacientes hipertensos apresentam um aumento da atividade simpática que pode contribuir com a gênese e manutenção dos níveis altos de pressão arterial. Dados sugerem que os quimiorreceptores do corpúsculo …
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