CV Lattes
Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Educação (FE) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1985), mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1998). Atualmente é Professora Livre Docente (Associada Sênior) da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Pesquisa Educação e Relações de Gênero, principalmente na educação escolar, com ênfase no trabalho docente nas séries iniciais do ensino fundamental e as diferenças de desempenho escolar entre meninos e meninas. Foi editora responsável pela revista Educação e Pesquisa entre 2004 e 2006 e atualmente é sua editora assistente. É co-coordenadora do Grupo de Estudos de Gênero, Educação e Cultura Sexual (EdGES). Foi bolsista de produtividade em pesquisa nível 1 pelo CNPq de 2003 a 2023. (Fonte: Currículo Lattes)
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Este projeto busca propor diretrizes para ações e políticas públicas destinadas à redução de perdas e desigualdades educacionais causadas pela pandemia de Covid-19 a partir da descrição e compreensão de três fenômenos: i) os efeitos da suspensão das aulas presenciais sobre a permanência escolar e as desigualdades de aprendizagem; ii) as experiências de estudantes e professoras/es nesse co…
A pesquisa visa investigar, em caráter exploratório, os processos através dos quais se produz no ensino fundamental o fracasso escolar mais acentuado entre crianças e jovens do sexo masculino, conforme vêm indicando as estatísticas educacionais. Devido à escassez de estudos anteriores e à necessidade de conhecer mecanismos de interação cotidiana e processos de construção de significados, …
Ao analisar os indicadores de acesso e progresso ao longo de diferentes etapas e níveis de ensino, podemos perceber que o percurso educacional da população brasileira é marcado por desigualdades de gênero e raça. Os meninos tendem a apresentar trajetórias escolares mais conturbadas, marcadas por reprovações e interrupções, quando comparadas às trajetórias das meninas de um mesmo segmento …
Indicadores educacionais brasileiros, como a média de anos de estudo e taxas de evasão, demonstram que os meninos possuem maiores probabilidades de construir uma vida escolar mais conturbada, marcada por reprovações e interrupções. Admitindo essas diferenças como ponto de partida, diversas pesquisas têm considerado as relações de gênero, a partir de discussões sobre masculinidades, em pes…
Desde a segunda metade do século XX, as desigualdades de gênero na educação brasileira têm se revertido a favor das meninas, que hoje apresentam os melhores indicadores educacionais ao longo de sua trajetória escolar. O conjunto de investigações científicas dentro dessa temática, lançando mão do conceito de gênero, tem realçado inúmeras contribuições para se pensar o papel da escola na co…
Na pesquisa de doutorado em desenvolvimento tenho como objeto de estudo as concepções coletivas de gênero em articulação com raça de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. Pretendo analisar se essas concepções coletivas influenciam no engajamento escolar de meninos e meninas e a forma como os estudantes negociam, ressignificam ou se confrontam com as noções de seus grupos de pares. P…
As questões e problemáticas relativas aos homens e masculinidades, no interior dos debates feministas, têm ganhado relevância nas últimas três décadas, a partir do questionamento dos modelos de masculinidade hegemônica e a consequente compreensão das múltiplas masculinidades, arranjadas em meio às relações de poder. Tal abordagem, na qual a Professora Raewyn Connell é uma das pioneiras, t…