Carine Emer

Minha linha de pesquisa integra teoria e prática para entender processos ecológicos e evolutivos envolvendo interações animal-planta em diferentes escalas espaciais, temporais e de organização biológica. Estudo como estes processos respondem a efeitos antrópicos, com objetivo final de conservação da biodiversidade e bem-estar humano. Recentemente, comecei a trabalhar com questões sócio-ecológicas como estratégias para sustentabilidade através de serviços ecossistêmicos fornecidos por interações animal-planta. Atualmente, sou pesquisadora associada (Jovem Pesquisadora Fluminense - FAPERJ) no Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e no Instituto Juruá/AM, estudando redes sócio-ecológicas em sistemas aquáticos e terrestres. Tenho pós-doutorado na Universidade Federal de Pernambuco no Projeto Ecológico de Longa Duração do Parque Nacional do Catimbau, explorando interações ecológicas no bioma Caatinga. Anteriormente, fiz quatro anos de pós-doutorado na Universidade Estadual Paulista, onde avaliei como a defaunação e a fragmentação do habitat afetam interações entre aves frugívoras e plantas na Mata Atlântica, em tempo ecológico e evolutivo. Neste meio tempo, obtive também pós-doutorado na Estación Biológica de Doñana (Espanha), onde investiguei processos de dispersão de sementes por aves à nível de metacomunidades, desenvolvendo uma abordagem de meta-redes complexas. Obtive meu doutorado pela Universidade de Bristol (UK), onde estudei múltiplos aspectos de interações entre espécies exóticas e nativas em redes de polinização em ecossistemas temperados e sub-alpinos. Obtive o título de Mestre em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, onde testei como redes de mutualismo formiga-planta respondem à perda de habitat e à fragmentação causadas pela construção de hidrelétricas na Amazônia. Meu bacharelado foi em Ciências Biológicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, onde investiguei o potencial invasor de espécies exóticas em áreas preservadas de Mata de Araucária bem como a regeneração de espécies nativas em áreas de monoculturas florestais. Tenho experiência em conservação junto ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (ICMBiO/Cemave), atuando na 'Estratégia Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas'. Trabalhei como assistente de campo pela Universidade de Utah/PDBFF na Amazônia Central, investigando a ecologia e evolução de estratégias de defesa antiherbivoria do gênero Inga. Atuei como bolsista de Iniciação Científica em diversos laboratórios de pesquisa durante toda minha formação acadêmica. (Fonte: Currículo Lattes)