Geografa Colombiana. Moro no Brasil desde 2017, ano desde o qual venho construindo minha trajetória nos estúdios da Violência na Colômbia e mais recentemente no Brasil, em conjunto com companheiras e companheiros pesquisadores e das organizações e movimentos do campo. Desde o ano 2018, mantenho o interesse por construir reflexões com e sobre os movimentos sócioterritoriais latino-americanos. Durante minhas experiencias como mulher latina, logo estudante estrangeira e pesquisadora, me deparei com a necessidade de me posicionar no meio académico desde uma práxis humanizadora e feminista, um desafio que tentamos trazer para os estudos, grupos de pesquisa e coletivos nos que participo. Desde 2020 participo na fundação e construção do Coletivo de Mulheres da Rede DATALUTA com companheiras e mulheres mães, estudantes e professoras pesquisadoras de várias regiões do Brasil e, desde 2022 da Argentina. Sou doutoranda em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Silva' (UNESP), campus Presidente Prudente. Me formei Mestra em Geografia (2020) pelo Programa Desenvolvimento Territorial da América Latina e Caribe- TerritoriAL, programa do Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI) da UNESP- São Paulo, que conta com o apoio da Cátedra Unesco de Educação do Campo, a Via Campesina e a Escola Nacional Florestan Fernandes-ENFF. Me formei jovem como geografa pela Universidade de Córdoba - Colômbia (2016). Faço parte do Núcleo de Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (NERA), a REDE DATALUTA-Brasil, o Grupo de Pesquisa Cátedra UNESCO de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial e do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho (CEGET). Integro o corpo editorial do Caderno Prudentino de Geografia e a Revista Formação (online). Algumas das linhas de pesquisa de meu interesse são a Questão Agrária e Violência na América Latina, os Movimentos Sócioterritoriais, a Luta pela Vida, Terra, Território, os Movimentos Camponeses e, a Agroecologia, Soberania e Segurança Alimentar. Nos últimos anos venho centrando meus estudos na Questão de Gênero, Patriarcado e, os Feminismos Latino-americanos como práxis e enfoque de pesquisa. Experimento a Cozinha, os Saberes Tradicionais e a Alimentação Saudável como prática de resistência. Contato: marcearteaga1982@gmail.com arteaga.pertuz@unesp.br (Fonte: Currículo Lattes)
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A partir da década de 1990, diversos movimentos camponeses de várias partes do mundo construíram uma articulação global de movimentos, como resposta ao modelo hegemônico de desenvolvimento da Agricultura capitalista. A articulação aconteceu pela necessidade de construir um modelo de desenvolvimento emancipatório frente ao avanço predatório do capital no campo. Tal articulação resultou na …
A ocupação dos territórios rurais na Colômbia segue o modelo de colonização de intensaconcentração fundiária, como em outros países da América Latina, provocando disputas territoriais e permanente conflitualidade. Mais de quatro décadas de violência produziram mudanças agrárias nas formas de uso e apropriação dos territórios rurais favorecendo grandes proprietários, grupos armados, narcot…
Como parte da pesquisa de doutorado "Movimentos Camponeses na Via Campesina: um estudo comparado do Brasil e Colômbia", este projeto objetiva aprofundar os aportes dos feminismos latino-americanos para o conjunto dos estudos da Violência, especificamente das tipologias que perpassam os processos organizativos das mulheres do campo, que nos distintos territórios da América Latina e Caribe,…
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