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Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Argentina
Maria Victoria del Valle é Astrofísica, atualmente Jovem Pesquisador(a) pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP no Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo IAG/USP. É representante dos pós-doutorandos junto ao Conselho de Departamento de Astronomia do IAG/USP. É orientadora de Iniciação Científica e orientadora no programa de pós-graduação do IAG-USP. É docente responsável pela disciplina de pós-graduação Meio Interestelar no IAG/USP. É membro das colaborações internacionais Cherenkov Telescope Array CTA e ASTRI. É membro da Sociedade Astronômica Brasileira SAB. Se formou na Universidad Nacional de La Plata UNLP, Argentina. Possui título de mestrado(*) e doutorado em Ciencias Astronómicas pela Facultad de Ciencias Astronómicas y Geofísicas. Possui grande interesse e experiência na docência universitária, atuando desde 2007 até 2016 como docente na UNLP, e atualmente no IAG/USP. Se especializa na área de Astrofisica de Altas Energias, especificamente no estudo e modelagem de fontes Galácticas. Tem interesse na astronomia de raios gama, na aceleração e propagação de raios cósmicos galácticos e na emissão não térmica multi frequência (do rádio até altas energias). Tem experiencia em simulações numéricas hidro e magnetohidrodinâmicas e de transporte de partículas. Programa principalmente em linguagem Fortran, e secundariamente em Python. Fala fluidamente espanhol, português e inglês. Tem conhecimento básico de alemão (nível B1). (*) Título equivalente. (Fonte: Currículo Lattes)
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Nas últimas décadas iniciou-se uma era de grandes colaborações com o objetivo de resolver importantes questões da ciência relacionadas a origem dos raios cósmicos, física de neutrinos, fontes de ondas gravitacionais, natureza da matéria escura, etc. Em todos estes campos a astronomia de raios gama possui um papel central. Um entendimento profundo e modelagem detalhada de mecanismos não té…
Estrelas massivas jovens possuem ventos poderosos que interagem com o meio interestelar, depositando grandes quantidades de energia cinética. Adicionalmente, o forte campo de radiação estelar ioniza e aquece o ambiente circundante. Ambos os fenômenos ocorrem em escalas estendidas, a parsecs de distância da estrela. Os poderosos ventos, com velocidades supersônicas, geram fortes ondas de c…
Nas últimas décadas iniciou-se uma era de grandes colaborações com o objetivo de resolver importantes questões da ciência relacionadas a origem dos raios cósmicos, física de neutrinos, fontes de ondas gravitacionais, natureza da matéria escura, etc. Em todos estes campos a astronomia de raios gama possui um papel central. Um entendimento profundo e modelagem detalhada de mecanismos não té…
Raios cósmicos permeiam toda a galáxia e, conforme eles se transportam nela, interagem com as diferentes fontes e fases do meio interestelar. A interação de partículas de altas energias com nuvens moleculares é de interesse especial, dado que os campos magnéticos altamente turbulentos previnem a identificação direta das fontes de raios cósmicos. A detecção de fótons produzidos pelas inter…
Acredita-se que raios cósmicos Galácticos são acelerados em ondas de choque por meio da aceleração difusiva. Esse mecanismo de Fermi de primeira ordem ocorre em ondas de choque produzidas em fontes astrofísicas e no meio interestelar. Ondas de choque desenvolvem-se quando perturbações supersônicas se propagam em um meio e são onipresentes na Galáxia. Ademais, sob as condições apropriadas …
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