CV Lattes
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Universidade Federal do ABC (UFABC). Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (2002), com mestrado em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA (2006) e doutorado em Botânica no laboratório de sistemática vegetal pelo Instituto de Biociências da USP (2011). Tem experiência com morfologia, sistemática filogenética, ecologia e biologia evolutiva aplicados na área de botânica. Em 2012 iniciou seu pós-doc em botânica e biologia evolutiva focados nas interações planta-animal pela Universidade de São Paulo que incluiu seis meses na Univesidad de Jaén (Espanha) no laboratório do Dr. Pedro Zamora Rey. Em 2015, iniciou um novo pós-doc na Universidade do Arizona (Department of Ecology and Evolutionary Biology) no laboratório da Dra. Judith L. Bronstein.Atualmente é Professor Adjunto na Universidade Federal do ABC (UFABC) em São Bernardo do Campo-SP ministrando disciplinas de botânica, evolução, biologia reprodutiva, dentre outras. Participa de dois programas de pós-graduação como orientador: programa de pós graduação em botânica pelo IPA, e programa de pós-graduação em Evolução e Diversidade pela UFABC. Desde o início de 2023 é o coordenador da Central Multiusuário de Biodiversidade e Conservação (CMBC) da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFABC. Possui ampla experiência de campo e experimentos controlados, e tem focado seus trabalhos em perguntas relacionadas: (i) a evolução morfo-funcional de caracteres das plantas dentro do arcabouço da sistemática filogenética; (ii) dinâmica e evolução das interações planta-animal, e (ii) padrões de distribuição das plantas e fatores determinantes. Possui interesse direto no planejamento de projetos que envolvam testes diretos da funcionalidade dos caracteres das plantas em campo e laboratório, e que se utilizem de abordagens observacionais e experimentais, assim como dos métodos comparativos filogenéticos, para investigar processos eco-evolutivos determinantes na manutenção da diversidade. (Fonte: Currículo Lattes)
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O nitrogênio (N) é essencial para a vida, com o N2 atmosférico sendo convertido em amônia por bactérias em um processo chamado fixação biológica de nitrogênio (FBN), principalmente nas leguminosas. Esse mutualismo nutricional ocorre em nódulos de raízes abaixo do solo, aumentando a disponibilidade de nitrogênio do ecossistema e o crescimento das culturas. No entanto, o resultado dos mutua…
A heterogeneidade climática dos ecossistemas tropicais está relacionada com a grande diversidade de espécies de plantas. O crescimento e sobrevivência dessas espécies dependem de características morfológicas e funcionais, como a anatomia vascular e a capacidade de transporte de água. Neste projeto, nós iremos investigar como a estrutura vascular do xilema está relacionada com as funções h…
Nas últimas décadas houve um grande avanço no nosso entendimento sobre os mutualismos, e hoje tais interações são vistas como associações de exploração recíproca, na qual os benefícios superam os custos associados às interações. O benefício líquido dos mutualismos varia em função de fatores bióticos e abióticos que direta ou indiretamente modificam custos e benefícios. Embora muito variáv…
Os mutualismos desempenham um papel fundamental na estruturação dos ecossistemas, influenciando na aptidão das plantas e na dinâmica das comunidades. Este projeto busca explorar as relações mutualistas entre leguminosas, especialmente espécies de Chamaecrista, e seus microrganismos simbióticos, com foco em bactérias rizobiais e não rizobiais, bem como fungos micorrízicos arbusculares (AMF…
Um gargalo identificado no projeto Jovem Pesquisador está relacionado à árvore filogenética que temos disponível para a linhagem de Chamaecrista. A árvore filogenética é imprescindível para a execução do objetivo 2 do projeto JP no qual serão testadas as hipóteses macroevolutivas para os três mutualismos nas plantas. Atualmente, com base nos acessos doGenBank, temos apenas 5 tipos de marc…
O resultado dos mutualismos pode variar de acordo com a quantidade e qualidade dos serviços e recursos trocados entre as espécies. Na polinização, os visitantes florais são atraídos por sinais das flores associados a recursos como néctar e pólen. Quando o sinal e o recurso estão correlacionados, consideramos o sistema honesto para os polinizadores devido ao acoplamento fenotípico de ambos…
Os mutualismos são interações interespecíficas com benefícios para ambos os parceiros, no qual os parceiros mutualistas têm maior aptidão juntos do que quando isolados no ambiente. No entanto, sua eficácia varia devido à quantidade e qualidade dos recursos trocados e à influência de fatores abióticos, como disponibilidade hídrica. Um dos tipos mais comuns de mutualismo ocorre entre formig…
Entender os mecanismos pelos quais os mutualismos modificam a performance das plantas é fundamental para o entendimento do processo de diversificação de linhagens vegetais nos trópicos. No atual projeto, o beneficiário da bolsa terá a oportunidade de lidar com todo o processo de construção do conhecimento científico. Para isso, o bolsista auxiliará nas diversas atividades de identificação…
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As plantas obtêm energia por meio da fotossíntese, distribuindo carboidratos não estruturais (NSC) para vários órgãos ao longo do dia, com alguns recursos alocados para manter relações mutualísticas com outras espécies. No entanto, a influência da disponibilidade de carboidratos nesses tecidos no equilíbrio dessas interações permanece pouco explorada. A restrição de disponibilidade de águ…
Esse projeto visa consolidar a colaboração internacional entre o grupo de pesquisa brasileiro, aqui representado pelo pesquisador Anselmo Nogueira e a pesquisadora Lúcia Garcez Lohmann, e o grupo de pesquisa espanhol coordenado pelo pesquisador Pedro Zamora Rey, ambos interessados no estudo das interações planta-animal e nas consequências evolutivas dessas interações na variação de caract…