Umberto Giuseppe Cordani

Graduou-se em Geologia na USP em 1960. Obteve especialização em Geocronologia pela Universidade da Califórnia em Berkeley, EUA. Concluiu o Doutorado em Ciências em 1968 pela FFCL/USP e cursou pós-Doutorado na Universidade Livre de Bruxelas, Bélgica, sempre em Geocronologia. Fez carreira acadêmica completa no Instituto de Geociências da USP onde continua atuando como Professor Sênior. Seus principais interesses de pesquisa são a Geocronologia e Geoquímica Isotópica aplicadas a estudos de Geotectônica. Possui mais de 200 artigos científicos em revistas nacionais e internacionais, livros e capítulos de livros e muitas outras publicações oriundas de eventos. Orientou mais de 30 estudantes de Mestrado e Doutorado. Na USP foi Diretor do Instituto de Geociências (1987-91) e do Instituto de Estudos Avançados (1993-97). Foi Professor Visitante nas Universidades da California, Berkeley e San Diego, de Cornell, do Chile, de Oxford, de Milano, de Strasbourg e de Aveiro. No Brasil é membro da Academia Brasileira de Ciências onde foi Diretor entre 1993 e 1999 e, membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. No plano internacional pertence às Academias Latino-Americana, do Mundo em Desenvolvimento (TWAS), além do Institut de France, e das Academias de Ciências de Lisboa, de Córdoba e Buenos Aires. Foi membro do Comitê Científico do PICG (1975-80), do Bureau do Projeto Internacional da Litosfera (1982) e do Comitê Técnico-Científico da IDNDR da ONU (1990-98). Foi de 1987-92 Presidente da União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS) e, também, Presidente do Congresso Geológico Internacional no Rio de Janeiro em 2000. Em 2010, recebeu o título de Professor Emérito pelo Instituto de Geociências da USP e em 2020 lhe foi conferido o título de Professor Honorário pelo Instituto de Estudos Avançados. Recebeu muitos prêmios e distinções, entre outros a Medalha de Ouro José Bonifácio e o Martelo de Prata pela Sociedade Brasileira de Geologia, a Grã Cruz da Ordem do Mérito Científico do Brasil, a Comenda das Palmes Academiques da França e a Medalha Spendiarov da Academia de Ciências da Rússia. (Fonte: Currículo Lattes)