Mariana Inglez dos Reis

Mariana Inglez é Doutora e Mestra pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (sanduíche na The Ohio State University), especialista em Bioantropologia e Biologia Humana, com foco nas relações entre saúde e ambiente, história evolutiva, socioeconomia e biodiversidade. Em seu doutorado focou no estudo das mudanças no estilo de vida em comunidades ribeirinhas amazônicas, transição nutricional e insegurança alimentar. Graduada em Ciências Biológicas (pela Universidade Presbiteriana Mackenzie), educadora em espaços formais e informais de ensino, e especialista em Antropologia e Direitos Humanos (UNIFESP), nos últimos 6 anos também dedicou-se a projetos de educação e de divulgação científica multimídia em bioantropologia, saúde e meio ambiente (Grantee Instituto Serrapilheira - 2019 coordenando o projeto "Evolução para Todas", organizadora do livro "Um rio de receitas beiradeiras: resistência, afeto e sabedoria alimentar na Floresta Nacional de Caxiuanã" e produtora de conteúdo em projetos de pesquisa na UFOPA e no IBUSP). Como bioantropóloga nos setores acadêmico e privado, e como antropóloga forense, via PNUD e Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos da Presidência da República (CMDP-PR), no caso da Vala Clandestina de Perus, onde contribuiu com o processo de busca e identificação de desaparecidos políticos da ditadura civil-militar brasileira (2014-18). Iniciou seus trabalhos na região amazônica em 2012 no Núcleo de Apoio às Populações Ribeirinhas Amazônicas (NAPRA), em comunidades afetadas pela UHE de Santo Antônio (Rondônia), e posteriormente, no contexto da UHE de Belo Monte (Pará). Em 2023, contribuiu com pesquisa sobre insegurança hídrica na periferia de Belém (PA) em parceria com a The Ohio State University e a UFPA. No mesmo ano, passou a integrar o grupo de estudos sobre insegurança alimentar do Instituto Mancala e desde então, tem buscado atuar contribuindo com as interfaces entre pesquisa voltadas ao desenvolvimento de políticas públicas que visem segurança e soberania alimentar, saúde para populações tradicionais alinhada à preservação ambiental e popularização científica. (Fonte: Currículo Lattes)