Silvio Eduardo Alvarez Candido

Professor de Estudos Organizacionais e do Trabalho do Departamento de Engenharia de Produção, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e do Programa de Pós-Graduação em Administração e Sociedade da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Possui doutorado pela UFSCar com período no Departamento de Estratégia e Organizações da Universidade de Alberta, no Canadá (supervisor: Michael Lounsbury) e pós-doutorado na Universidade de Stanford (supervisor: Mark Granovetter). Foi Professor Visitante na Universidade de Stanford, ocupando a cátedra Joaquim Nabuco de Estudos Brasileiros (2018-2019). Foi Research Fellow do Washington Brazil Office (2023-2024). Suas pesquisas abordam as organizações e os mercados como construções históricas e político-culturais. Atualmente, tem dois interesses de pesquisa principais e inter-relacionados. O primeiro é a investigação das concepções de controle ou dos modelos de negócio de grandes empresas brasileiras e sua relação com a configuração com o Estado e o capitalismo brasileiro. Essa linha envolve investigações empíricas e históricas sobre as transformações na propriedade, na governança corporativa, nas estratégias, nas estruturas organizacionais, nas relações de trabaho e em outros aspectos da gestão dessas organizações. Envolve também pesquisas sobre o perfis dos indivíduos que participam do controle dessas empresas e a relação desses com as lógicas de gestão dominantes. O segundo grande interesse de pesquisa está associado às questões socioeconômicas e ambientais da Amazônia Brasileira. Para desenvolver essas pesquisas, o docente fundou e lídera a Rede de Estudos Socioeconômicos e Organizacionais da Amazônia na UFSCar (RESOA - dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/7235967942715948). Os interesses de pesquisa relacionados à Amazônia envolvem tanto a investigação de cadeias produtivas envolvidas no desmatamento ilegal, sobretudo a da pecuária, a da soja e as cadeias associadas aos mercados financeiros, quanto a investigação de cadeias de produtos da sociobiodiversidade, que desafiam as formas do uso de solo dominantes e são tidas como alternativas para a promoção de formas de desenvolvimento menos desiguais e mais sustentáveis para a região. (Fonte: Currículo Lattes)