Possui mestrado em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo (1996), doutorado em Ciências (Fisiologia Geral) pela Universidade de São Paulo (2002) e pós-doutorado pela Universidade de Lille I (França) (2008). Atualmente é Pesquisador Científico VI do Instituto Butantan. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em purificação de proteínas plasmáticas e proteômica. Atua principalmente nos seguintes temas: Proteínas plasmáticas e venenos de serpentes peçonhentas, hemostasia e antivenenos. Orientadora plena de mestrado e doutorado pelo programa de Pós-Graduação Interunidades de Biotecnologia USP/IPT/BUTANTAN. Possui colaboração internacional com o Instituto de Biomedicina de Valência (FAPESP-CSIC) e um auxílio regular (FAPESP). (Fonte: Currículo Lattes)
| Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o(a) pesquisador(a) |
| TITULO |
| Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total): |
| Mais itensMenos itens |
| VEICULO: TITULO (DATA) |
| VEICULO: TITULO (DATA) |
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o envenenamento por serpentes é classificado como uma doença negligenciada que afeta, principalmente, populações em situação de vulnerabilidade em países tropicais e subtropicais. Embora as principais funções dos venenos das serpentes sejam imobilizar, paralisar e matar a presa, de modo a poder ingeri-la de maneira segura, em virtude da complexa com…
No Brasil e no mundo há uma grande diversidade de serpentes peçonhentas e não peçonhentas. As diferenças biológicas e de comportamento desses dois grupos vêm sendo cada vez mais estudadas. As serpentes peçonhentas são responsáveis por 5 milhões de acidentes em humanos por ano, fato que estimula o conhecimento sobre todos os aspectos que envolvem o envenenamento. Atualmente, sabe-se que 90…
As serpentes do gênero Crotalus (família Viperidae) possuem grande importância do ponto de vista epidemiológico, pois, embora sejam responsáveis por cerca de 9% dos acidentes ofídicos, são os que apresentam maior letalidade (1,1%). No Brasil, o gênero Crotalus é representado por uma única espécie, a Crotalus durissus (C.d.) [2], que apresenta ampla distribuição geográfica no Brasil e poss…
Os venenos de serpentes produzidos no Laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan são, basicamente, congelados e liofilizados para manter suas atividades; mas a eficiência desses processos não foi ainda estudada, assim como a sua longevidade. A análise proteômica dos venenos de B. jararaca coletados no I. Butantan, entre 1963 e 2008, é de grande relevância para o desenvolvimento des…
Os acidentes ofídicos são considerados doenças tropicais negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde. O estudo dos venenos de serpentes é uma importante área da pesquisa biomédica, principalmente, em virtude de suas ações neurotóxicas, hemorrágicas e proteolíticas. O gênero Bothrops é o principal responsável pelos envenenamentos no Brasil e o veneno das espécies deste gênero é caract…
De acordo com o Boletim Epidemiológico número 11 publicado no ano de 2019, entre 2007 e 2017, houve um crescimento de 38,25% de registros de acidentes de trabalho (AT) envolvendo animais peçonhentos no território brasileiro, a maior parte deles causado por serpentes, sendo o Brasil um dos países com maior mortalidade nesse tipo de acidente. O gênero Crotalus é um dos principais responsáve…
As serpentes do gênero Crotalus possuem grande importância médica para o Brasil devido à quantidade de acidentes ofídicos causados por esses animais. É o segundo gênero responsável pelos acidentes ofídicos e pela frequência de óbitos registrados. Na América Latina podemos encontrar a Crotalus durissus, espécie cuja distribuição é ampla e bem determinada, habitando principalmente áreas ári…
A Naja kaouthia é uma serpente da família Elapidae medicamente importante distribuída por boa parte do Sudeste Asiático, abrangendo habitats dos mais diversos tipos. A espécie possui um veneno de composição bastante diversa incluindo 16 famílias de proteínas, entre as quais 13 são de toxinas, e com uma grande variação intraespecífica. O quadro clínico das picadas dessa espécie é caracteri…
As serpentes do gênero Bothrops e a subsespécie Crotalus durissus terrificus têm grande importância médica no Brasil devido ao alto índice de acidentes ofídicos no país. A mistura complexa de enzimas das famílias de fosfolipase-A2, metaloproteases e serinoproteases é responsável pelos efeitos miotóxicos, hemorrágicos e distúrbios coagulantes do veneno botrópico; enquanto o complexo enzimá…
A Organização Mundial de Saúde classifica o envenenamento por serpentes uma doença negligenciada em muitos países tropicais e subtropicais. No Brasil, ocorrem duas famílias de serpentes peçonhentas, a família Elapidae (representada pelo gênero Micrurus) e a família Viperidae (representada pelos gêneros Bothrops, Bothrocophias, Crotalus e Lachesis). Dentre esses grupos, o gênero Bothrops é…
Os venenos de serpente são um dos mais complexos venenos conhecidos e são umas das toxinas animais estudadas desde o século passado até os dias atuais. Os venenos representam uma inovação crítica na evolução das serpentes que permitiu a transição da captura de presas de um método mecânico para químico, e esta inovação desempenhou um papel importante na diversificação e evolução desses ani…
A antitrombina é uma glicoproteína plasmática pertencente à família das serpinas que desempenha um papel fundamental no controle da hemostasia, atuando como um importante inibidor da coagulação sangüínea através da inativação da trombina e de outras serinoproteases, como os fatores VIIa, IXa, Xa, XIa e XIIa.Além de participar como o principal inibidor fisiológico da coagulação sanguínea, …
Recentemente, nosso grupo mostrou que uma proteína anticoagulante presente na serpente Bothrops jararaca, inexistente nos mamíferos, contribui para este prolongamento. Considerando-se que o proteoma descreve o conjunto de proteínas expresso em uma célula ou tecido em um determinado tempo, técnicas proteômicas têm sido bastante utilizadas no estudo de estrutura, função e controle dos siste…
CV Lattes
ORCID