Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas. Possui Mestrado e doutorado em Biologia Celular e Estrutural pela mesma instituição. Atualmente é docente do Departamento de Biologia Estrutural e Funcional (IB/UNICAMP) na área de Anatomia Humana. Atua junto ao Laboratório de Regeneração Nervosa, e dedica-se ao estudo da interação neurônio-glia após lesões na interface SNC/SNP, bem como técnicas de imageamento in vivo da medula espinal. (Fonte: Currículo Lattes)
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A proposta busca aprofundar nossa compreensão da complexa interação entre as células gliais e a função neuronal após uma lesão traumática. Pesquisas recentes relacionam as mudanças morfofuncionais que ocorrem nos motoneurônios da medula espinal após o trauma com alterações moleculares e metabólicas influenciadas pelas interações com o microambiente. No entanto, ainda há lacunas na compree…
Lesões axonais proximais são especialmente severas, levando a até 50% de degeneração neuronal nas primeiras semanas, no caso do esmagamento de raízes ventrais (VRC). As micróglias são as primeiras células a responderem à lesão com sua ativação e migração, situando-se ao redor dos motoneurônios lesionados. Os astrócitos também respondem através de alterações morfofuncionais, em conjunto ch…
A transmissão sináptica excitatória no sistema nervoso é mediada pelo neurotransmissor glutamato, atuando em receptores como o NMDA e o AMPA. A ativação excessiva do NMDA, observada em condições patológicas, como a compressão das raízes espinais, desencadeia processos excitotóxicos que resultam em alterações no microambiente celular e molecular da medula espinal, afetando a organização si…
Lesões nervosas periféricas são seguidas por aumento na expressão de moléculas dosistema imune, como por exemplo o complexo de histocompatibilidade principal de classe I(MHC-I). O aumento na expressão de MHC-I na medula espinal está relacionadodiretamente com o processo de plasticidade sináptica, modulação da reatividade de célulasda glia e com a recuperação motora funcional. Animais knoc…
A interação entre os motoneurônios e o microambiente circunjacente desempenha uma função crucial para a sobrevivência, regulação do estado funcional e conectividade sináptica. Após um trauma, mudanças indicativas de disfunção e degeneração se iniciam proximal e distalmente à lesão, porém, a capacidade plástica do Sistema Nervoso faz com que ocorra remodelação estrutural e funcional de seu…
A axotomia periférica é uma lesão que resulta na perda de continuidade do nervo lesionado. No sentido de repará-la, foram desenvolvidas diversas técnicas, entre elas o autoenxerto e a tubulização com próteses de polietileno e biorreabsorvíveis. Essa última tem a vantagem de ser confeccionada com a dimensão e forma desejada, sustentar o processo regenerativo, orientando o brotamento axonal…
A interação entre motoneurônios e células gliais tem uma importância crucial na sobrevivência, regulação do estado funcional e conectividade sináptica na medula espinal. Compreender os mecanismos desta interação poderá contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias com o intuito de promover a regeneração após injúria. Após uma lesão, alem dos neurônios, as células da glia também s…
Para a análise da progressão da regeneração no sistema nervoso central e periférico normalmente são utilizadas técnicas a partir de cortes histológicos que fornecem uma imagem bidimensional dos axônios em regeneração, evidenciando apenas fragmentos, podendo, assim, levar à erros de interpretação. No sentido de superar este obstáculo, a técnica de clareamento tecidual a partir do tratament…
CV Lattes
ORCID