Arquiteto Paisagista e Urbanista, é Professor Associado Sênior da Universidade de São Paulo, junto ao Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design. Mestre em Arquitetura e Urbanismo (1987) e Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1995). Orientador credenciado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU-USP, foi um dos idealizadores e é o Vice-Coordenador do LABVERDE, um Laboratório para o desenvolvimento de pesquisas inovadoras na proposição, monitoramento e avaliação do desempenho de projetos e planos de paisagem que contribuam para o tratamento e recuperação das águas urbanas e rurais, para o aumento da produtividade dos ecossistemas, para o controle climático e o conforto ambiental, mobilidade e saúde publicas, em adição às dimensões simbólicas das paisagens. Sua experiencia profissional também inclui o desenvolvimento de vários projetos pro-bono e consultorias no campo do planejamento e da arquitetura da paisagem, em plano de bacias, recuperação de áreas degradadas, parques e praças públicas. Todas essas atividades geridas dentro da perspectiva de que as paisagens não são apenas extensos artefatos materiais, mas sistemas complexos análogos aos organismos vivos, exibindo muitas das mesmas características. Participa da visão emergente de projetar novas paisagens baseadas em sistemas inovadores de infra-estrutura adaptados a fluxos e metabolismos urbanos e regionais, combinando sistemas tecnológicos, morfológicos e ecológicos, o que torna esta atividade de projeto estratégica para uma maior resiliência de nossas cidades (Fonte: Currículo Lattes)
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Embora a "crise hídrica" esteja sendo amplamente debatida, têm se abordado apenas os aspectos relacionados à gestão do sistema metropolitano de abastecimento de água de São Paulo e, menor grau, à possível influência climática. No entanto, há uma dimensão que tem sido negligenciada: o design deste sistema de infraestrutura urbana. Este projeto de pesquisa parte da premissa que a "crise híd…
A cidade de São Paulo enfrenta na atualidade uma crise hídrica que ameaça as perspectivasde crescimento econômico do estado mais rico do país. Junto a isso, a cidade avança nadegradação de suas águas, tendo como claro exemplo o da região da Bacia do Rio Pinheirose seu Índice de Qualidade das Águas equivalente à classificação de Ruim (CETESB, 2009).Como práticas comuns no gerenciamento das…
A infraestrutura verde é uma rede de áreas naturais e espaços abertos interconectados que desempenham funções infraestruturais ecológicas capazes de conservar os valores dos ecossistemas naturais e suas funções como mananciais. Ainda incipientes no Brasil, os sistemas de infraestrutura verde evidenciam-se em algumas cidades de países desenvolvidos que adotam práticas ecológicas na gestão …
O território em que assenta a cidade de São Paulo sofreu uma intensa transformação. Este processo eliminou grande parte das funções hidrológicas e biológicas do ecossistema natural. Em consequência, as inundações e a falta de qualidade da água dos rios e córregos tornaram-se um problema crônico, o qual tem sido enfrentado de maneira convencional mediante obras de canalização e ocultação d…
O futuro das cidades em todo o mundo depende do manejo das mudanças climáticas e de seus efeitos sobre o meio ambiente a partir de uma nova concepção de infraestrutura, que abrange desde a escala municipal à nacional, onde o manejo das águas (de esgoto e pluvais) estão integrados à outras infraestruturas urbanas. Na Alemanha a partir da década de 1970 o manejo das águas das chuvas passou …
CV Lattes
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