CV Lattes
ResearcherID
ORCID
Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. Núcleo de Computação Científica (NCC) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Possui Bacharelado pelo Instituto de Física - Univ. São Paulo (1978), Mestrado em Física pelo Instituto de Física Teórica - UNESP (1982) e Doutorado em Física pelo Instituto de Física - Univ. São Paulo (1987). Fez Pós-Doutorado no Lawrence Berkeley National Laboratory (1987-1989). Realizou visitas científicas ao Fermi National Laboratory e ao Brookahaven National Laboratory (2000-2002). Desde 1991 é pesquisadora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Física, com ênfase em Colisões a Altas Energias entre Ions Pesados, tendo atuado principalmente nos seguintes temas: fenomenologia de partículas produzidas em colisões a altas energias (RHIC e LHC), correlações entre partículas idênticas (femtoscopia), correlações entre estados comprimidos bosônicos e fermiônicos. Desde 2008, integra também a Colaboração CMS do CERN, onde realiza pesquisa em física experimental junto aos grupos de Íons Pesados e de QCD. Nessas medidas experimentais são analisadas correlações de partículas produzidas em colisões próton-próton (pp), chumbo-chumbo (PbPb) e próton-chumbo (pPb) a energias do LHC. No CMS, participa ativamente do Comitê de Publicação na área de íons pesados desde 2014, tendo sido co-chair desse comitê de 2017 até dezembro de 2023. Também vem organizando com colegas do SPRACE (São Paulo Research and Analysis Center), da Unesp, desde 2008, eventos de divulgação científica (International MasterClasses, coordenados pelo International Particle Physics Outreach Group, ligado ao CERN). Desde 2017, vem promovendo no SPRACE o evento internacional dedicado às meninas de ensino médio, o MasterClass Feminino, celebrando o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, data escolhida pela ONU como 11 de fevereiro. É membro do Comitê Técno-Científico (CT) da Rede Nacional de Física de Altas Energias (2018- ). É membro do Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq (2022- ). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3071-0559. (Fonte: Currículo Lattes)
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Durante os últimos 15 anos, o Centro de Pesquisa e Análise de São Paulo (SPRACE) consolidou sua participação no experimento Compact Muon Solenoid (CMS) do Large Hadron Collider do CERN. O presente projeto dá prosseguimento à história bem sucedida do SPRACE como um grupo de física de altas energias que realiza análises físicas em Física Além do Modelo Padrão e em Heavy Ions, além de operar…
Durante as próximas décadas, o Large Hadron Collider do CERN permanecerá sendo a principal instalação internacional para pesquisa em Física de Altas Energias. O estado-da-arte da tecnologia foi desenvolvida por equipes multinacionais de cientistas e engenheiros, com a finalidade de explorar a fronteira do conhecimento sobre a estrutura da matéria, seus componentes e suas interações. Temos…
O plasma de quark-gluon (QGP), que se supõe ter existido no início do séculoa evolução do universo, reflete a propriedade de liberdade assintótica da Cromodia Quântica-nâmica, a teoria que governa a força forte. O QGP foi recriado em laboratóriopor experimentos no RHIC no LHC por meio de colisões de íons pesados (HI) de energia muito alta,produzindo um estado da matéria em altas densidade…
Este projeto de pesquisa visa introduzir o aluno às técnicas e conceitos fundamentais da Física de Altas Energias. Ao final deste projeto, o aluno deverá ser capaz de utilizar geradores de eventos para simular a produção de sinais da Nova Física em reações envolvendo aceleradores de partículas, particularmente no colisor LHC do CERN. Essas reações devem ser simuladas usando geradores de e…
Os hádrons costumavam ser definidos como estados quark-antiquark ou de três quarks de valência até a descoberta de hádrons contendo estados excitados de quarks pesados: os hádrons exóticos conhecidos como X, Y, Z. Essas observações levantaram A questões sobre a constituição hadrônica, embora ainda esteja faltando uma compreensão clara desses estados, ou seja, se são decorrentes de efeitos…
The International Masterclasses - Hands on Particle Physics é um programa anual criado pelo IPPOG para levar a pesquisa em Física Moderna para estudantes. Num autêntico ambiente de pesquisa os participantes podem fazer análises de dados experimentais reais e interagem com cientistas e colegas de outros países. O SPRACE participa do MasterClass desde 2008, com um programa próprio, e o núm…
Colisões de íons pesados de altas energias podem produzir um meio onde matéria é criada, sob condições extremas. Este meio, onde os pártons (quarks e glúons) são quase livres, é conhecido como plasma de quark-glúons (QGP), e levou à observação experimental deste estado da matéria. No entanto, recentemente assinaturas deste fenômeno também foram observadas inesperadamente em tamanhos muito…
O principal objetivo deste projeto de pesquisa é investigar as propriedades do meio formado em colisões de PbPb com energia de 5.02 TeV por par de nucleons utilizando dados recentes coletados pelo experimento CMS em novembro/dezembro de 2018. O foco será em medidas de fluxos direto e elíptico de mésons D0 e anti-D0 para acessar possíveis sinais de campo eletromagnético intenso gerado nes…
Publicado em 2 de maio de 2015 - SP Pesquisa - Bóson de Higgs - 2º Bloco. Em março de 2013, as manchetes do mundo todo se voltaram à descoberta do bóson de Higgs. Era a peça que faltava para completar o Modelo Padrão da Física de Partículas, o arcabouço teórico que explica de que são feitas todas as coisas que são vistas na natureza - dos átomos do nosso corpo às reações nucleares no coração das estrelas. A descoberta foi feita no LHC (o maior acelerador de partículas do mundo), na Suíça. O Brasil teve certa participação, ao colaborar para o processamento da montanha de dados vindos dos aceleradores, compondo uma sofisticada rede computacional chamada SPRACE, montada na UNESP com financiamento FAPESP. O programa apresenta tal participação e explica o que é o campo de Higgs, onde está o bóson e por que a descoberta é tão relevante.