CV Lattes
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Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) (Instituição Sede da última proposta de pesquisa) País de origem: Brasil
Graduação em Letras São José do Rio Preto pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994), mestrado em Letras Linguística e Língua Portuguesa Araraquara pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999) e doutorado em Letras Linguística e Língua Portuguesa Araraquara pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Realizou estágio de pesquisa (BPS/FAPESP) na Katholieke Universiteit Leuven (2014-2015). É professora associada 4 da Universidade Federal de São Carlos. Foi secretária da Associação "Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo" (GEL-Gestão 2009-2011). Foi editora da Revista do GEL - Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo, de 2012 a 2017. Coordenadora do Grupo de Pesquisa "Funcionalismo e Discurso" e pesquisadora do Grupo de Pesquisa "Estudos Sociofuncionalistas". Foi vice-coordenadora do GT Descrição do Português (ANPOLL) (2021-2023). Coordenadora brasileira do convênio acadêmico e científico entre a UFSCar e a Universidade de Gent (Bélgica). Tem experiência na área de Linguística Funcional, atuando principalmente nos seguintes temas: expressão da condicionalidade, articulação de orações, (semi)insubordinação, marcadores discursivo-pragmáticos, modalização, (inter)subjetividade, reportativo condicional. (Fonte: Currículo Lattes)
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Sabe-se que o conectivo "que", no português do Brasil, assim como em outras línguas românicas, é um item multifuncional, que pode cumprir diferentes funções nos processos de conexão de orações, tais como os de conjunção integrante, conjunção coordenada explicativa, conjunção subordinada causal, e pronome relativo, constituindo-se por essa razão uma fonte de dificuldades para a explicação …
O objetivo deste projeto é descrever e analisar os usos de construções insubordinadas no português do Brasil e de Portugal, mais especificamente de construções completivas insubordinadas, a partir das reflexões teóricas desenvolvidas particularmente por Evans (2007, 2009), Mithun (2008), Gras (2011, 2013), Verstraete, D'Hertefelt, Van Linden (2012), Van Linden e Van de Velde (2014), D'Her…
O início do II SILF se dará com a realização de um curso introdutório, intitulado "As correntes funcionalistas contemporâneas", a ser ministrado por Daniel Garcia Velasco, da Universidade de Oviedo, nos dois dias anteriores à abertura do Simpósio (12 e 13). O curso, direcionado a alunos de graduação e de pós-graduação, terá duração de 06 h/a.Para os dias de realização do Simpósio (14 a 16…
Assim como em outras línguas românicas, a exemplo do francês (DENDALE, 2012) e do espanhol (BÖHM; HENNEMANN, 2014), Lourenço (2016) e Mella (2020) consideram que, no português brasileiro (PB), o condicional, além de valores temporais e modais, pode expressar evidencialidade. Hengeveld e Hattnher (2015) propõem uma tipologia evidencial, na qual se encontra o subtipo reportativo, que englob…
Construções insubordinadas apresentam marcas de subordinação, mas ocorrem independentemente, de acordo com Evans (2007). Hirata-Vale (2015) mostrou que as construções condicionais insubordinadas (CCI) possuem funções distintas, como as do tipo se ao menos, em que há o esmaecimento do sentido condicional e surgimento da semântica de desejo. Isso é refletido na associação de padrões morfoss…
Neste projeto analisam-se as construções condicionais encabeçadas por "se ao menos" que, diferentemente daquelas em que a oração principal vem expressa, admitem apenas verbos no imperfeito do subjuntivo, algo que Hirata-Vale (2015) apontou como um indicador estrutural de construções que tendem à insubordinação (Evans, 2007). A fim de investigar essa tendência, objetiva-se uma análise colo…
Recentemente, há muitos estudos que analisam de um fenômeno linguístico referente ao uso não-prototípico de construções complexas. Trata-se de construções que, ainda apresentando alguma marca de subordinação, são utilizadas de forma independente, sem estarem relacionadas a uma oração principal, fenômeno este denominado "insubordinação" (Evans, 2007). Seguindo essa tendência, este projeto …
Esse projeto busca analisar os subtipos das construções condicionais insubordinadas encabeçadas por "se ao menos" que, diferentemente daquelas em que a cláusula principal é expressa, têm funções pragmáticas e usos específicos, a saber, a expressão de desejos. Este projeto propõe a análise dos verbos que aparecem com cada um dos subtipos encontrados no corpus de construções condicionais in…
A pesquisa tem como objetivo descrever, quantitativa e qualitativamente, o uso do Condicional Reportativo no português brasileiro como forma de expressar ponto de vista e perspectiva adotando uma abordagem cognitiva, uma vez que o falante, ao relatar algo, não expressa seu próprio material cognitivo, mas passa a de outros, como afirma Hattnher (2018). Assim como em outras línguas românica…
Este projeto busca analisar a construção condicional insubordinada encabeçada por "se ao menos" que, diferentemente daquelas em que a oração principal é expressa, só admite verbos no imperfeito do subjuntivo. Essa tendência está sendo investigada por meio de uma análise colostrucional, que é uma abordagem da Linguística de Corpus que visa descobrir quais itens lexicais co-ocorrem dentro d…
Recentemente, muitos são os estudos que tratam de um fenômeno linguístico relacionado ao uso não prototípico de sentenças complexas que não é considerado pela gramática normativa. É o caso das construções que embora apresentem alguma marca de subordinação, são utilizadas de forma independente sem estarem relacionadas a uma oração matricial, fenômeno caracterizado como "insubordinação" (EV…