Biomédica, formada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP, 2011). Mestre em Ciências Biológicas (Farmacologia), pela UNESP (campus de Botucatu, 2014), com período sanduíche de quatro meses no "Centre de recherche en reproduction animale" na Universidade de Montreal, Canadá. Doutora em Farmacologia e Biotecnologia pela UNESP (campus de Botucatu, 2020), com período sanduíche de 12 meses na "Faculty of Farm Animal Health" na Universidade de Utrecht, Holanda. Foi bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado. Atuou como professora adjunta na Universidade Paulista (UNIP), campus de Bauru (2014-2017), nas disciplinas de Farmacologia, Toxicologia e Pesquisa Clínica. Atualmente é pós-doutoranda na Universidade Federal do ABC (UFABC), campus de Santo André, bolsista FAPESP e realizou estágio no exterior por um ano na Universidade Ludwig-Maximilians (LMU), em Munique (Alemanha). Tem experiência na área de Biologia Molecular e Farmacologia, com ênfase em Farmacologia da Reprodução Bovina, fisiologia molecular do oviduto, cultivo in vitro primário e produção in vitro de embriões bovino.ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4280-9575 (Fonte: Currículo Lattes)
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A capacidade de desenvolvimento de embriões in vitro até o estágio de blastocisto sem contato com o trato reprodutivo materno fez-se acreditar que o oviduto seria secundário e não essencial nessa fase inicial da vida. Hoje, entretanto, é de amplo conhecimento que a interação com o oviduto ou com os produtos sintetizados pelas células ovidutais pode impactar o embrião de inúmeras formas, e…
Os ovidutos promovem um microambiente adequado para a maturação oocitária, reserva e capacitação espermática, fertilização, transporte dos gametas e desenvolvimento inicial do embrião. Devido às limitações práticas de manejo animal e alto custo de estudos in vivo, sistemas de cultivo de células do oviduto são modelos adequados e convenientes para estudo in vitro, tais como os sistemas pol…
Inúmeras diferenças na fisiologia reprodutiva são conhecidas entre animais de raças zebuínas (Bos indicus) e de raças européias (Bos taurus) tais como; a idade da puberdade, duração do estro, quantidade de folículos subordinados e os diâmetros do folículo dominante no desvio, do folículo ovulatório e do corpo lúteo. Existem evidências que fêmeas zebuínas possuem maior quantidade de folícu…
A pecuária brasileira destaca-se mundialmente por possuir o maior rebanho comercial de gado e liderar a exportação de carne e a produção de embriões bovinos. A técnica de produção in vitro (PIV) de embriões é considerada boa alternativa para superar problemas como infertilidade de vacas com alto valor econômico e para melhoramento genético de rebanhos. A maturação oocitária in vitro é eta…
A existência de uma comunicação materno-embrionária precoce, já nos ovidutos, foi por muito tempo subestimada. Já é sabido que os ovidutos são preparados ciclicamente para receber uma gravidez em cada ciclo estral, mas, quando o embrião está de fato presente, sabe-se agora que uma comunicação bidirecional entre as células do oviduto e o embrião é estabelecida. Embora essa comunicação exis…
O oviduto desempenha papel essencial na reprodução dos mamíferos. Fatores parácrino, endócrino e autócrino são essenciais para um controle refinado das funções ovidutais. Estudos do nosso grupo sobre o impacto da Superestimulação Ovariana (SEO) no microambiente ovidutal demonstraram altos níveis de estradiol no oviduto, e uma correlação positiva desses níveis com o aumento de genes relaci…
O oviduto possui papel essencial na reprodução de mamíferos, promovendo um microambiente para a maturação oocitária, capacitação do espermatozoide, fertilização, transporte dos gametas e desenvolvimento inicial do embrião. Para desenvolvimento dessas funções os movimentos de contração e relaxamento do oviduto são essenciais. Dois sistemas são bem conhecidos pelo controle desses movimentos…
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