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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Ocorrência de Lutzomyia longipalpis (Phlebotominae) e leishmaniose visceral canina em uma área rural de Ilha Solteira, SP, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Pereira Spada, Julio Cesar [1] ; da Silva, Diogo Tiago [1] ; Real Martins, Kennya Rozy [2] ; Rodas, Lilian Aparecida Colebrusco [3] ; Alves, Maria Luana [1] ; Faria, Glaucia Amorim [4] ; Buzutti, Marcelo Costa [5] ; Silva, Helio Ricardo [5] ; Starke-Buzetti, Wilma Aparecida [1]
Número total de Autores: 9
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Univ Estadual Paulista, Dept Biol & Zootecnia, Fac Engn, UNESP, BR-15385000 Ilha Solteira, SP - Brazil
[2] Med Vet Autonoma, Aracatuba, SP - Brazil
[3] Superintendencia Controle Endemias, Aracatuba, SP - Brazil
[4] Univ Estadual Paulista, Dept Matemat, Fac Engn, UNESP, BR-15385000 Ilha Solteira, SP - Brazil
[5] Univ Estadual Paulista, Dept Fitossanidade & Engn Rural Solos, Fac Engn, UNESP, BR-15385000 Ilha Solteira, SP - Brazil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária; v. 23, n. 4, p. 456-462, OCT-DEC 2014.
Citações Web of Science: 2
Resumo

O objetivo desse trabalho foi o estudo da prevalência de Lutzomyia longipalpis e da leishmaniose visceral canina (LVC) em uma área rural do município de Ilha Solteira do estado de São Paulo. Amostras de sangue foram coletadas de 32 cães provenientes de pequenas propriedades rurais e analisadas por meio dos métodos sorológicos ELISA (imunoensaio enzimático indireto) e RIFI (reação de imunofluorescência indireta) para o diagnóstico da LVC. Pelos exames sorológicos, dos 32 cães avaliados, 31,25% foram diagnosticados positivos para LVC, os quais estavam diostribuídos em 66,67% (8/12) das propriedades positivas para Lutzomyia longipalpis. Armadilhas luminosas do tipo CDC (Center for Disease Control and Prevention) foram instaladas em 12 propriedades, sendo uma por propriedade, e as coletas dos insetos foram realizadas três dias consecutivos a cada mês, durante um ano. O inseto L. longipalpis foi encontrado em 100% das propriedades visitadas, pelo menos uma vez no ano, totalizando 65 machos e 25 fêmeas. A maior quantidade de insetos foi observada principalmente após a ocorrência dos maiores picos de precipitação pluvial, mas a associação entre a prevalência dos vetores peridomiciliares e os dados climáticos (precipitação, umidade relativa do ar e temperatura) assim como a ocorrência da CVL em cães em cada propriedade não foi estatisticamente significante (p<0.05). No entanto, alerta-se que pela presença dos casos de LVC nos cães amostrados e também de L. longipalpis, maior atenção deve ser dada durante as investigações epidemiológicas para o controle dessa doença nessa área rural estudada. (AU)

Processo FAPESP: 12/12066-3 - Fatores de riscos associados à Leishmaniose Visceral Canina na área de Cinturão Verde de Ilha Solteira, SP.
Beneficiário:Julio Cesar Pereira Spada
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
Processo FAPESP: 11/07580-7 - Estudo da leishmaniose visceral canina e da distribuição de flebotomíneos em área do Cinturão Verde de Ilha Solteira, SP
Beneficiário:Wilma Aparecida Starke Buzetti
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular