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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estrutura e distribuição espacial de populações de palmeiras em diferentes altitudes na Serra do Mar, Ubatuba, São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Kelly Fernandes de Oliveira [1] ; Simey Thury Vieira Fisch [2] ; Juliana de Souza Duarte [3] ; Matheus Fischer Danelli [4] ; Luiz Fernando da Silva Martins [5] ; Carlos Alfredo Joly [6]
Número total de Autores: 6
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de Taubaté. Inst. Básico de Biociências - Brasil
[2] Universidade de Taubaté. Inst. Básico de Biociências - Brasil
[3] Universidade de Taubaté. Inst. Básico de Biociências - Brasil
[4] Universidade de Taubaté. Inst. Básico de Biociências - Brasil
[5] Universidade Paulista - Brasil
[6] Universidade Estadual de Campinas. Inst. Biologia. Depto. Biologia Vegetal - Brasil
Número total de Afiliações: 6
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Rodriguésia; v. 65, n. 4, p. 1043-1055, 2014-12-00.
Resumo

A estrutura ontogenética e espacial de dez espécies de palmeiras que ocorrem na Serra do Mar, Ubatuba, São Paulo, foi analisada nas fitofisionomias: Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Submontana e Montana. Em 12 parcelas de um hectare (quatro parcelas em cada fitofisionomia) foram instaladas três transecções de 10 × 100 m, subdivididas em subparcelas de 10 × 10 m, totalizando 0,3 hectares inventariados em cada parcela. Foram procedidas identificação e biometria completa de todas as palmeiras, e a distribuição espacial das populações foi analisada por meio do Índice de agregação (Ia) proposto por Perry. Com a elevação, foram observadas alterações na riqueza e abundância das espécies, com predominância de plântulas em Astrocaryum aculeatissimum, Euterpe edulis, Geonoma gamiova, Geonoma pohliana e Syagrus pseudococos. Indivíduos jovens apresentaram maior frequência em Attalea dubia, Bactris hatschbachii e Geonoma schottiana. Geonoma elegans apresentou mais adultos e Bactris setosa, frequências similares de plântulas e jovens. A maioria dos estádios ontogenéticos não foi correlacionada com a altitude e o padrão agregado foi predominante nas espécies de palmeiras. Dessa forma, concluiu-se que a altitude não influenciou no padrão de distribuição espacial das populações de palmeiras, mas afetou a composição dessa comunidade na Floresta Ombrófila Densa na Serra do Mar. (AU)

Processo FAPESP: 03/12595-7 - Composição florística, estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, estado de São Paulo, Brasil
Beneficiário:Carlos Alfredo Joly
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Temático