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(Referência obtida automaticamente do Web of Science, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Paleomagnetismo do Cráton Amazônico e sua participação em paleocontinentes

Texto completo
Autor(es):
D'Agrella-Filho, Manoel Souza ; Bispo-Santos, Franklin ; Ferreira Trindade, Ricardo Ivan ; Jean Antonio, Paul Yves
Número total de Autores: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: BRAZILIAN JOURNAL OF GEOLOGY; v. 46, n. 2, p. 275-299, JUN 2016.
Citações Web of Science: 13
Resumo

RESUMO: Dados paleomagnéticos obtidos para o Cráton Amazônico nos últimos anos têm contribuído significativamente para elucidar a participação desta unidade cratônica na paleogeografia dos supercontinentes pré-cambrianos. Dados paleomagnéticos do Paleo-Mesoproterozoico favoreceram a inserção do Cráton Amazônico no supercontinente Columbia há 1780 Ma, em um cenário que se assemelhava à configuração "South AMerica and BAltica" (SAMBA). Estes mesmos dados também sugerem a ocorrência de movimentos transcorrentes dextrais entre os Escudos das Guianas e do Brasil-Central após 1400 Ma, ou que movimentos de rotação do bloco Amazônia-Oeste África ocorreram dentro do Columbia entre 1780 e 1400 Ma. Os dados paleomagnéticos atualmente disponíveis do final do Mesoproterozoico são compatíveis com dois cenários diferentes para a Amazônia no supercontinente Rodínia. O primeiro cenário envolve uma colisão oblíqua da Amazônia com a Laurentia, começando no Texas há 1200 Ma, seguida por movimentos transcorrentes até o final da colisão da Amazônia com a Báltica há 1000 Ma. No segundo cenário, a ruptura da Amazônia e da Báltica do Columbia ocorre após 1260 Ma e é seguida por uma rotação horária e pela colisão desses blocos com a Laurentia ao longo do cinturão Grenville há 1000 Ma. Finalmente, a época em que a Amazônia colidiu com a parte central do Gondwana tem sido objeto de muita disputa. Todavia, os poucos polos paleomagnéticos do final do Neoproterozoico/Cambriano para o Cráton Amazônico, para a Laurentia e outros blocos do Gondwana Ocidental sugerem que o Oceano Clymene que separou estes blocos ocorreu entre o final dos períodos Ediacarano e Cambriano, após a separação do Cráton Amazônico da Laurentia há 570 Ma. (AU)

Processo FAPESP: 07/59531-4 - Paleogeografia do craton amazonico durante o proterozoico na formacao de supercontinentes.
Beneficiário:Manoel Souza D'Agrella Filho
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 12/50327-3 - O Cráton Amazônico e o supercontinente Columbia: implicações paleogeográficas baseadas no estudo paleomagnético de unidades geológicas paleo-mesoproterozóicas
Beneficiário:Franklin Bispo dos Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Processo FAPESP: 07/53177-4 - Estudo paleomagnético de unidades paleoproterozóicas do Cráton Amazônico
Beneficiário:Franklin Bispo dos Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
Processo FAPESP: 11/50887-6 - Paleomagnetismo de unidades proterozóicas do Cráton Amazônico e sua participação nos supercontinentes Columbia, Rodinia e Gondwana
Beneficiário:Manoel Souza D'Agrella Filho
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular