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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Assembleia de bivalves permianos de Tiaraju, Grupo Passa Dois, sul do Brasil: significado bioestratigráfico e paleobiogeográfico

Texto completo
Autor(es):
Marcello Guimarães Simões [1] ; Juliana Machado David [2] ; Luiz Eduardo Anelli [3] ; Carla Klein [4] ; Suzana Aparecida Matos [5] ; Vitor Bonatto Guerrini [6] ; Lucas Veríssimo Warren [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista - Brasil
[2] Universidade de São Paulo - Brasil
[3] Universidade de São Paulo - Brasil
[4] Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais - Brasil
[5] Universidade Estadual Paulista - Brasil
[6] Universidade Estadual Paulista - Brasil
[7] Universidade Estadual Paulista - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: BRAZILIAN JOURNAL OF GEOLOGY; v. 47, n. 2, p. 209-224, 2017-04-00.
Resumo

RESUMO: Bivalves permianos da Bacia do Paraná evoluíram em um imenso mar interior, sob condições de extremo isolamento e estresse ambiental. Embora conhecidos desde 1918, a história evolutiva desses bivalves é ainda obscurecida pelo conhecimento incompleto e enviesado sobre a composição faunística e a distribuição estratigráfica de várias assembleias. Portanto, a descrição da assembleia de Tiaraju, a única conhecida no Grupo Passa Dois do sul do Brasil, contribui com novas informações-chave sobre a composição, biocorrelação e idade dessa fauna de moluscos únicos. Terraia falconeri, Cowperesia emerita, Holdhausiella elongata e Terraia altissima foram registradas e descritas. T. falconeri é a espécie mais comum, seguida por C. emerita, H. elongata e T. altissima. A fauna é maiormente composta por Terrainae, faltando os Pinzonellinae. A assembleia é, desse modo, pobremente diversificada, no que tange à composição faunística e guildas (somente bivalves de infauna, facultativamente móveis, suspensívoros estão presentes). Cowperesia emerita e T. altissima sugerem, fortemente, biocorrelação com assembleias das formações Rio do Rasto e Gai-As, Brasil e Namíbia, indicando idade não mais jovem que o Permiano médio (Wordiano-Capitaniano). À luz dessas informações, o mapa geológico da região de Tiaraju, São Gabriel, e o contato local entre as formações Teresina e Rio do Rasto, requerem, ambos, reavaliação. (AU)

Processo FAPESP: 11/01975-0 - Sistemática, paleoecologia e bioestratigrafia dos bivalves permianos das formações rio do Rasto (Bacia do Paraná, Brasil) e Waterford (Bacia do Karoo, África do Sul)
Beneficiário:Juliana Machado David
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado