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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Medidas aerodinâmicas, eletroglotográficas e acústicas na produção da fricativa pós-alveolar vozeada

Texto completo
Autor(es):
Patrícia Tiemi Hashimoto [1] ; Luciana de Oliveira Pagan-Neves [2] ; Luis Miguel Teixeira de Jesus [3] ; Haydée Fiszbein Wertzner [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo - Brasil
[2] Universidade de São Paulo - Brasil
[3] Universidade de Aveiro - Portugal
[4] Universidade de São Paulo - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: CoDAS; v. 30, n. 3 2018-06-28.
Resumo

RESUMO Objetivo Descrever e correlacionar medidas fonológicas à aerodinâmica, EGG, acústica e julgamento perceptivo da produção do som /ʒ/, comparando o desempenho de crianças com e sem transtorno fonológico, falantes do Português Brasileiro. Método Participaram 30 crianças com idade entre 5:0 e 7:11 anos separadas em grupo controle e grupo de crianças com transtorno fonológico. Avaliou-se a fonologia (cálculo de PCC e PCC-R e ocorrência dos processos fonológicos) e as medidas aerodinâmicas (amplitude do fluxo aéreo oral e f0), eletroglotográficas (quociente de abertura) e acústicas (classificação do vozeamento). Resultados As crianças com transtorno fonológico apresentaram, numericamente, amplitude do fluxo oral relativo maior, f0 relativo menor e quociente de abertura indicativo de uma voz menos eficiente na produção do vozeamento quando comparadas às crianças sem transtorno fonológico. Os valores de weak voicing demonstraram que, em 66,1% das crianças com transtorno fonológico, o vozeamento da fricativa foi mais fraco, comparado ao da vogal seguinte, e a comparação entre grupos indicou que essas crianças apresentaram maior dificuldade no vozeamento. Quanto à descrição da classificação de vozeamento, de acordo com a análise acústica e do weak/strong voicing, verificou-se que há algumas variações, principalmente para a classificação “parcialmente desvozeado”. Conclusão Os resultados sugerem que as estratégias de produção e manutenção do vozeamento da fricativa vozeada /ʒ/ ainda são variáveis em crianças na idade estudada, porém as crianças com transtorno fonológico parecem ter mais dificuldades em utilizá-las de modo eficaz. Além disso, o estudo aponta para a importância da aplicação de provas complementares para um diagnóstico mais detalhado. (AU)

Processo FAPESP: 13/17542-0 - Produção e manutenção do vozeamento de sons consonantais no transtorno fonológico
Beneficiário:Haydée Fiszbein Wertzner
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 15/05023-4 - Produção e manutenção do vozeamento do som consonantal /’/ no transtorno fonológico
Beneficiário:Patrícia Tiemi Hashimoto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica