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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Dengue e risco da reintrodução da febre amarela urbana no Estado de São Paulo

Texto completo
Autor(es):
Eduardo Massad [1] ; Marcelo Nascimento Burattini [2] ; Francisco Antonio Bezerra Coutinho [3] ; Luiz Fernandes Lopez [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[2] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[3] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
[4] Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 37, n. 4, p. 477-484, 2003-08-00.
Resumo

OBJETIVO: Propor um modelo matemático para a estimativa da reprodutibilidade basal, R0, para a febre amarela urbana em uma área infestada pela dengue. MÉTODOS: O método utilizado considera que, como ambas as doenças são transmitidas pelo mesmo vetor (Aedes aegypti), poder-se-ia aplicar todos os parâmetros quantitativos relativos ao mosquito, estimados pela fase inicial da curva de crescimento de casos de dengue, à dinâmica da febre amarela. Demonstra-se que o R0 da febre amarela é em média 43% menor que o da dengue. Esta diferença deve-se à viremia mais prolongada da dengue, bem como ao menor período de incubação extrínseco daquele vírus no mosquito. RESULTADOS: Apresenta-se a aplicação desta análise matemática à situação epidemiológica da dengue no estado de São Paulo, para o ano de 2001, onde o número de casos de dengue aumentou de 3.582, em 2000 para 51.348, em 2001. Calculou-se o valor de R0 para a febre amarela para cada cidade do estado que tinha R0 para dengue maior que um. Estimou-se o número total de pessoas desprotegidas, sem vacina, e que vivem em áreas de alto risco para a febre amarela urbana. CONCLUSÕES: Foi demonstrado que existe, um grande contingente de pessoas não vacinadas contra febre amarela vivendo em áreas infestadas por Aedes aegypti no Estado de São Paulo, até aquela data (2001). (AU)

Processo FAPESP: 00/01347-4 - Assessing the impact of individual frailty in vaccine response on the efficacy of BCG
Beneficiário:Eduardo Massad
Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa