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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Vivências dos adolescentes soropositivos para HIV/Aids: estudo qualitativo

Texto completo
Autor(es):
Eliana Galano [1] ; Egberto Ribeiro Turato [2] ; Philippe Delmas [3] ; José Côté [4] ; Aida de Fátima Thomé Barbosa Gouvea [5] ; Regina Célia de Menezes Succi [6] ; Daisy Maria Machado [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas - Brasil
[3] Santé La Source. Institut et Haute Ecole - Suíça
[4] Université du Québec à Montréal - Canadá
[5] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina - Brasil
[6] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina - Brasil
[7] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Paulista de Pediatria; v. 34, n. 2, p. 171-177, 2016-06-00.
Resumo

Resumo Objetivo: Explorar os significados atribuídos pelos jovens a "viver a adolescência com o HIV" em um grupo de pacientes que adquiriu a infecção ao nascimento e os elementos implicados na adesão ao tratamento antirretroviral. Métodos: Pesquisa de natureza qualitativa, com 20 sujeitos (13 a 20 anos), acompanhados em serviços especializados no tratamento da Aids pediátrica em São Paulo, Brasil. Foram feitas entrevistas semidirigidas cujo roteiro foi composto por questões sobre suas histórias pessoais, dificuldades e experiências que enfrentam diante da infecção pelo HIV/Aids. Resultados: Ser "normal" e "diferente" foram questões centrais no discurso dos participantes. Entretanto, a condição de uma vida normal é garantida mediante a responsabilidade com a saúde, a ressalva de que seja mantido o segredo do diagnóstico e as preocupações com a transmissão do vírus e divulgação do HIV ao parceiro sexual. As respostas sobre o tratamento apontam que a adesão é um processo dinâmico e envolve momentos de maior ou menor interesse em relação aos cuidados com a saúde. Os adolescentes têm planos e projetos e, apesar de o HIV ser considerado um agente estressor, prevaleceram perspectivas positivas diante do futuro. Conclusões: Viver a adolescência com o HIV envolve dimensões delicadas, que necessitam ser reconhecidas e legitimadas pelos profissionais que acompanham a trajetória desses jovens. Trata-se de possibilitar um espaço no qual o adolescente possa refletir e encontrar apoio para as questões relacionadas à construção de sua sexualidade e cuidados com seu próprio corpo. (AU)

Processo FAPESP: 10/08302-8 - Estudo multicêntrico sobre adesão ao tratamento antirretroviral em jovens adolescentes vivendo com HIV, na cidade de São Paulo
Beneficiário:Daisy Maria Machado
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular