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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Qualidade das informações registradas nas declarações de óbito fetal em São Paulo, SP

Texto completo
Autor(es):
Marcia Furquim de Almeida [1] ; Gizelton Pereira Alencar [2] ; Daniela Schoeps [3] ; Elaine Garcia Minuci [4] ; Zilda Pereira da Silva [5] ; Luis Patrício Ortiz [6] ; Hillegonda Maria Dutilh Novaes [7] ; Airlane Pereira Alencar ; Priscila Ribeiro Raspantini [9] ; Patrícia Carla dos Santos [10]
Número total de Autores: 10
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[2] USP - Brasil
[3] USP. FSP - Brasil
[4] Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - Brasil
[5] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[6] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[7] Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia - Brasil
[9] USP. FSP - Brasil
[10] USP. FSP - Brasil
Número total de Afiliações: 10
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 45, n. 5, p. 845-853, 2011-08-12.
Resumo

OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação registrada nas declarações de óbito fetal. MÉTODOS: Estudo documental com 710 óbitos fetais em hospitais de São Paulo, SP, no primeiro semestre de 2008, registrados na base unificada de óbitos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Foi analisada a completitude das variáveis das declarações de óbito fetal emitidas por hospitais e Serviço de Verificação de Óbitos. Os registros das declarações de óbito de uma amostra de 212 óbitos fetais de hospitais do Sistema Único de Saúde foram comparados com os dados dos prontuários e do registro do Serviço de Verificação de Óbitos. RESULTADOS: Dentre as declarações de óbito, 75% foram emitidas pelo Serviço de Verificação de Óbitos, mais freqüente nos hospitais do Sistema Único de Saúde (78%). A completitude das variáveis das declarações de óbito emitidas pelos hospitais foi mais elevada e foi maior nos hospitais não pertencentes ao Sistema Único de Saúde. Houve maior completitude, concordância e sensibilidade nas declarações de óbito emitidas pelos hospitais. Houve baixa concordância e elevada especificidade para as variáveis relativas às características maternas. Maior registro das variáveis sexo, peso ao nascer e duração da gestação foi observada nas declarações emitidas no Serviço de Verificação de Óbitos. A autópsia não resultou em aprimoramento da indicação das causas de morte: a morte fetal não especificada representou 65,7% e a hipóxia intrauterina, 24,3%, enquanto nas declarações emitidas pelos hospitais foi de 18,1% e 41,7%, respectivamente. CONCLUSÕES: É necessário aprimorar a completitude e a indicação das causas de morte dos óbitos fetais. A elevada proporção de autópsias não melhorou a qualidade da informação e a indicação das causas de morte. A qualidade das informações geradas de autópsias depende do acesso às informações hospitalares. (AU)

Processo FAPESP: 06/61304-3 - Avaliação da qualidade da informação sobre mortalidade perinatal no município de São Paulo
Beneficiário:Marcia Furquim de Almeida
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas para o SUS