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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Análise do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 em mulheres inférteis com e sem endometriose

Texto completo
Autor(es):
Bianca Bianco [1] ; Denise Maria Christofolini [2] ; Ariel Brandes [3] ; Tatiana Goberstein Lerner [4] ; Rubens Paulo Gonçalves-Filho [5] ; Angela Mara Bentes de Souza [6] ; Caio Parente Barbosa [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[2] Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[3] Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Disciplina de Ginecologia Patológica e Reprodução Humana - Brasil
[4] Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Disciplina de Ginecologia Patológica e Reprodução Humana - Brasil
[5] Faculdade de Medicina do ABC. Ambulatório de Dor Pélvica - Brasil
[6] Faculdade de Medicina do ABC. Departamento de Ginecologia e Obstetrícia - Brasil
[7] Faculdade de Medicina do ABC. Serviço de Reprodução Humana - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; v. 33, n. 1, p. 37-42, 2011-01-00.
Resumo

OBJETIVO: avaliar a frequência do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 em mulheres inférteis com endometriose, mulheres com infertilidade idiopática, Grupo Controle e sua associação com a doença. MÉTODOS: estudo caso-controle que incluiu 198 mulheres inférteis com endometriose, 70 mulheres com infertilidade idiopática e 169 mulheres férteis sem endometriose como controles. O polimorfismo no códon 72 do gene TP53 (rs1042522, Arg/C:Pro/G), que promove uma troca de C/G na sequência codante, foi identificado pela reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real, por meio da utilização de sistema TaqMan de primers, flanqueando a região em questão e sondas marcadas com fluoróforos diferentes, uma para o alelo C, outra para o alelo G. Na observação de dois fluoróforos, o paciente foi considerado heterozigoto para o polimorfismo. Na presença de apenas um fluoróforo, o paciente foi considerado homozigoto CC ou GG. O teste do χ2 foi utilizado para comparar as frequências dos genótipos e alelos entre os grupos. Todos os valores de p foram bicaudais, e o nível de significância considerado foi 0,05 (α <0,05). RESULTADOS: não foi encontrada diferença significativa na frequência dos genótipos CC, CG e GG (p=0,7) e alelos C e G (p=0,4) do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 entre pacientes inférteis com endometriose em relação aos controles, independentemente do estágio da doença. Em relação à infertilidade, não houve diferença significativa quanto às mulheres inférteis sem endometriose em relação aos controles na distribuição dos genótipos e alelos (p=1,0 e p=0,8, respectivamente). Considerando o modelo de herança dominante, não houve diferença estatística significante tanto no grupo de endometriose (p=0,5) como no grupo de infertilidade idiopática (p=0,9) em relação aos controles. Observando o modelo recessivo, também não houve diferença significante (p=0,6 e p=1,0, respectivamente) para os grupos de endometriose e infertilidade idiopática. CONCLUSÃO: o estudo mostrou que o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 não confere risco genético associado ao desenvolvimento de infertilidade e/ou endometriose, nem mesmo na forma grave da doença, na população brasileira. (AU)

Processo FAPESP: 10/13206-8 - Estudo de polimorfismos do sistema fibrinolítico como fator de risco para endometriose e/ou infertilidade
Beneficiário:Ariel Brandes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Processo FAPESP: 10/01104-6 - Estudo do polimorfismo Fok1 do gene VDR em mulheres portadoras de endometriose
Beneficiário:Tatiana Goberstein Lerner
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica