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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Residência médica: fatores relacionados à "dificuldade para ajudar" na relação médico residente-paciente

Texto completo
Autor(es):
Mario Alfredo De Marco [1] ; Vanessa Albuquerque Cítero [2] ; Maria Cezira Fantini Nogueira-Martins [3] ; Latife Yazigi [4] ; Lawrence Sagin Wissow [5] ; Luiz Antonio Nogueira-Martins [6] ; Sergio Baxter Andreoli [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Department of Psychiatry - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Department of Psychiatry - Brasil
[3] Health Department of the State of São Paulo. Health Institute - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo. Department of Psychiatry - Brasil
[5] Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health. Department of Health Policy and Management
[6] Universidade Federal de São Paulo. Department of Psychiatry - Brasil
[7] Universidade Federal de São Paulo. Department of Psychiatry - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: São Paulo Medical Journal; v. 129, n. 1, p. 5-10, 2011-01-06.
Resumo

CONTEXTO E OBJETIVO: Estudos têm tentado compreender o que leva os médicos a rotularem pacientes como "difíceis". Entender este processo é particularmente importante para os médicos residentes, que estão desenvolvendo atitudes que podem ter impacto a longo prazo em suas interaç ões com pacientes. O objetivo deste estudo foi de distinguir entre o estado emocional (ansiedade e depressão) auto-avaliado pelos pacientes e a percepção dos residentes desse estado, como preditor de pacientes serem considerados difíceis. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal realizado no hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). MÉTODOS: Os residentes responderam a um questionário sociodemográfico e pontuaram seus pacientes com a Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) e o Difficulty in Helping the Patient Questionnaire (DTH). Os pacientes completaram a HADS de forma independente e foram avaliados usando o Karnofsky Performance Status Scale. RESULTADOS: Em média, os residentes avaliaram seus pacientes como mobilizadores de pouca dificuldade. Os escores de dificuldade dos residentes apresentaram associação com os escores de depressão (r = 0.35, P = 0,03) e ansiedade (r = 0,46, P = 0,02) que atribuíram aos pacientes, mas não com os escores de ansiedade e depressão na auto-avaliação dos pacientes. Residentes provenientes de cidades distantes mostraram-se mais propensos a classificar os pacientes como difíceis de ajudar do que os residentes provenientes da mesma cidade do hospital (pontuação média de 1.93 versus 1.07, P = 0,04). CONCLUSÕES: Compreender o que leva os residentes a classificar pacientes como tendo problemas de ansiedade e depressão pode ser uma abordagem produtiva para reduzir a dificuldade percebida. Residentes de cidades distantes do local do hospital podem ser mais propensos a considerar seus pacientes como difíceis (AU)

Processo FAPESP: 02/12918-8 - Indicadores clínicos de efetividade de serviços de saúde mental em Hospital Geral: identificação de novos indicadores
Beneficiário:Sérgio Baxter Andreoli
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular