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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Síndrome do climatério: inquérito populacional domiciliar em Campinas, SP

Texto completo
Autor(es):
Adriana Orcesi Pedro [1] ; Aarão Mendes Pinto-Neto [2] ; Lúcia Helena Simões Costa-Paiva [3] ; Maria José Duarte Osis [4] ; Ellen Elizabeth Hardy [5]
Número total de Autores: 5
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[2] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[3] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
[4] Centro Materno Infantil de Campinas - Brasil
[5] Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Tocoginecologia - Brasil
Número total de Afiliações: 5
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Revista de Saúde Pública; v. 37, n. 6, p. 735-742, 2003-12-00.
Resumo

OBJETIVO: Estudar a prevalência de sintomas climatéricos, urogeniatais e sexuais em população de mulheres do Brasil. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal, de base populacional. Selecionaram-se, por meio de processo de amostragem, 456 mulheres, residentes no município de Campinas, SP, na faixa etária de 45-60 anos de idade, em 1997, segundo informações da agência local do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados. A análise dos dados foi realizada pelo teste do qui-quadrado, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de significância estatística menor que 0,05. A intensidade dos sintomas climatéricos foi analisada pelos índices circulatório e psicológico. A análise de componentes principais foi utilizada para determinar a inter-relação dos sintomas climatéricos. RESULTADOS: Os sintomas climatéricos mais prevalentes foram: nervosismo (82%), fogachos (70%), cefaléia (68%), irritabilidade (67%) e sudorese (59%). Os fogachos, a sudorese e a insônia foram significativamente mais prevalentes na peri e pós-menopausa. A freqüência (intensidade) dos sintomas vasomotores e psicológicos não variou segundo o estado menopausal. A prevalência de incontinência urinária foi de 27,4%. A queixa de dispareunia e secura vaginal foi pouco freqüente. Em relação às queixas sexuais, a diminuição do interesse sexual foi a mais freqüente. Constatou-se que algumas queixas climatéricas são inter-relacionadas. O primeiro aglomerado incluiu as ondas de calor e a sudorese (aglomerado vasomotor). O segundo, depressão, nervosismo e irritabilidade (aglomerado psicológico) e o terceiro, tontura e palpitação (aglomerado atípico). CONCLUSÕES: A prevalência de sintomas climatéricos na população estudada foi elevada e semelhante à descrita em países ocidentais desenvolvidos. (AU)

Processo FAPESP: 96/10341-2 - Percepção e atitude das mulheres frente ao climatério e à menopausa
Beneficiário:Aarao Mendes Pinto Neto
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular