Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Mercado farmacêutico, políticas públicas ambientais e qualidade da água: o caso da Região Metropolitana de São Paulo, Brasil

Texto completo
Autor(es):
Rafaela Barbosa de Andrade Aragão [1] ; Décio Semensatto [2] ; Leandro Augusto Calixto [3] ; Geórgia Labuto [4]
Número total de Autores: 4
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo. Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas - Brasil
Número total de Afiliações: 4
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Cadernos de Saúde Pública; v. 36, n. 11 2020-11-23.
Resumo

Resumo: A poluição da água tem preocupado cada vez mais as autoridades responsáveis pelo planejamento e execução das políticas públicas no Brasil. Esta pesquisa qualitativa discute os produtos farmacêuticos mais vendidos na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil, e compara as políticas públicas focadas em produtos farmacêuticos e questões ambientais, entre países e regiões. Foram coletados e processados os dados fornecidos pela Close-Up International sobre vendas de medicamentos na Grande São Paulo entre abril de 2016 e abril de 2017, para identificar e quantificar esses produtos. Os 300 medicamentos mais vendidos na Grande São Paulo pertencem a 26 classes terapêuticas e incluem 159 fármacos. Os produtos farmacêuticos mais vendidos pertencem ao grupo dos anti-inflamatórios não esteroides (AINES), representando aproximadamente 44,3% do total. Os dez produtos farmacêuticos mais vendidos somam 1.200 toneladas. A dipirona liderou o ranking em termos de massa, com cerca de 488 toneladas, seguida pela metformina, com 310 toneladas comercializadas. As políticas públicas focadas nos produtos farmacêuticos e sua presença no meio ambiente ainda requerem ajustes, mesmo nos países desenvolvidos. Não existe uma norma internacional para lidar com essa questão, e cada país adota a política pública mais adequada para o contexto local. O Brasil já dispõe de alguma legislação sobre o tema, mas ainda faltam políticas públicas efetivas e uma melhor conscientização dos atores envolvidos. Portanto, há uma necessidade evidente de melhorar o sistema de logística reversa, com orientação dos consumidores em relação ao descarte adequado dos medicamentos não utilizados ou vencidos e a adoção do sistema de dose unitária como estratégia terapêutica. (AU)

Processo FAPESP: 16/06271-4 - Desenvolvimento de materiais adsorventes a partir de resíduo de biomassa de levedura proveniente de processos fermentativos industriais para remoção de contaminantes emergentes de águas e efluentes
Beneficiário:Geórgia Christina Labuto Araújo
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
Processo FAPESP: 19/04319-8 - Avaliação de reator de membrana fotocatalítica submersa para remoção de atividade estrogênica de água e efluentes
Beneficiário:Geórgia Christina Labuto Araújo
Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa