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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Qualidade de vida de estudantes de enfermagem vítimas de violência de gênero

Texto completo
Autor(es):
Luíza Csordas Peixinho da Silva [1] ; Hugo Fernandes [2] ; Paula Hino [3] ; Mônica Taminato [4] ; Rosely Erlach Goldman [5] ; Paula Arquioli Adriani [6] ; Camila de Morais Ranzani [7]
Número total de Autores: 7
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Enfermagem - Brasil
[2] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Enfermagem - Brasil
[3] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Enfermagem - Brasil
[4] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Enfermagem - Brasil
[5] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Enfermagem - Brasil
[6] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Enfermagem - Brasil
[7] Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Enfermagem - Brasil
Número total de Afiliações: 7
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Acta Paulista de Enfermagem; v. 35, 2022-08-29.
Resumo

Resumo Objetivo Avaliar a qualidade de vida de mulheres estudantes de Enfermagem vítimas de violência de gênero e correlacionar as dimensões da qualidade de vida com os tipos de violência. Métodos Estudo transversal com 91 estudantes de Enfermagem de uma universidade pública da região Sudeste do Brasil entre setembro de 2019 e janeiro de 2020. Utilizou-se um questionário sociodemográfico, o World Health Organization Violence Against Women, seção 10, e o Abbreviated Quality of Life (WHOQOL-BREF). Resultados A maioria das estudantes eram brancas (85%), solteiras (87,9%), com idade entre 18 e 29 anos (95,6%) e residiam com familiares (74,7%). Cerca de 41,8% sofreu violência física desde os 15 anos e 30,8% violência sexual no mesmo período. Os casos de importunação sexual antes dos 15 anos ocorreram em 23,1% das participantes. Não houve domínio de qualidade de vida com médias classificadas como boas ou muito boas. Os domínios com menores classificações foram: psicológico (média 3,148) e meio ambiente (média 3,305). A violência sexual antes dos 15 anos esteve associada à menor satisfação geral com a saúde (p=0,034). Conclusão A qualidade de vida de estudantes de Enfermagem vítimas de violência de gênero requer atenção, tendo em vista a ausência de médias classificadas como “boa” ou “muito boa” nos domínios. Os efeitos da violência de gênero vão além dos danos físicos, tornando-se necessária a implementação de políticas públicas que se baseiam em estratégias de prevenção e enfrentamento desse problema de saúde pública para que as vítimas deste agravo possam ter uma melhor qualidade de vida. (AU)

Processo FAPESP: 19/05267-1 - Prevalência da violência de gênero em estudantes de enfermagem
Beneficiário:Luíza Csordas Peixinho Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica