Busca avançada
Ano de início
Entree
(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Estimativas de biomassa e estoque de carbono: o caso da Mata Atlântica

Texto completo
Autor(es):
Mostrar menos -
Simone Aparecida Vieira [1] ; Luciana Ferreira Alves [2] ; Marcos Aidar [3] ; Luciana Spinelli Araújo [4] ; Tim Baker [5] ; João Luís Ferreira Batista [6] ; Mariana Cruz Campos [7] ; Plinio Barbosa Camargo [8] ; Jerome Chave [9] ; Welington Braz Carvalho Delitti [10] ; Niro Higuchi [11] ; Euridice Honorio [12] ; Carlos Alfredo Joly [13] ; Michael Keller ; Luiz Antonio Martinelli [15] ; Eduardo Arcoverde de Mattos [16] ; Thiago Metzker [17] ; Oliver Phillips [18] ; Flavio Antonio Maes dos Santos [19] ; Mônica Takako Shimabukuro [20] ; Marcos Silveira [21] ; Susan Elizabeth Trumbore [22]
Número total de Autores: 22
Afiliação do(s) autor(es):
Mostrar menos -
[1] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
[2] Instituto de Botânica de São Paulo. Seção de Ecologia
[3] Instituto de Botânica de São Paulo. Seção de Ecologia
[4] Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz'. Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal
[5] University of Leeds. School of Geography - Ucrânia
[6] Instituto de Botânica de São Paulo. Seção de Ecologia
[7] Universidade de Campinas. Instituto de Biologia
[8] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
[9] Université Paul Sabatier. Centre National de la Recherche Scientifique - França
[10] Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências
[11] Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Departamento de Silvicultura Tropical e Manejo Florestal
[12] Instituto de Investigaciones de la Amazonía Peruana
[13] Universidade de Campinas. Instituto de Biologia
[15] Universidade de São Paulo. Centro de Energia Nuclear na Agricultura. Laboratório de Ecologia Isotópica - Brasil
[16] Universidade Federal do Rio de Janeiro. CCS. Instituto de Biologia
[17] Universidade Federal de Minas Gerais. Instituto de Ciências Biológicas. Departamento de Botânica
[18] University of Leeds. School of Geography - Ucrânia
[19] Universidade de Campinas. Instituto de Biologia
[20] Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Divisão de Sensoriamento Remoto
[21] Universidade Federal do Acre. Centro de Ciências Biológicas e da Natureza
[22] University of California. Institute for Geophysics and Planetary Physics - Estados Unidos
Número total de Afiliações: 22
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Biota Neotropica; v. 8, n. 2, p. 0-0, 2008-06-00.
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia
Assunto(s):Ecossistemas florestais   Mata Atlântica   Biodiversidade
Resumo

O principal objetivo deste artigo é apresentar e discutir a melhor forma para estimar a biomassa viva acima do solo (BVS) na Mata Atlântica. A biomassa viva acima do solo em florestas tropicais esta contida principalmente nas árvores. A biomassa das árvores é uma função do seu volume de madeira, obtido do diâmetro e da altura, de sua arquitetura e da densidade de sua madeira (peso seco por unidade de volume fresco). Ela pode ser quantificada pelo método direto (destrutivo) ou pelo método indireto onde a quantificação da biomassa é feita através de modelos matemáticos. Os modelos alométricos podem ser específicos para um determinado local, quando elaborado para um ecossistema particular, ou gerais, que podem ser utilizados em para estimar a biomassa em diferentes locais. Para a Mata Atlântica, a despeito de sua importância, existem somente duas medidas diretas de biomassa de árvores, que resultaram em modelos alométricos específicos para essas florestas. Para selecionar um ou outro modelo alométrico para estimar BVS, disponível na literatura, é necessário levar em conta o a questão a ser respondida e a facilidade com a qual é possível medir as variáveis independentes do modelo. Preferencialmente, deve-se utilizar modelos que apresentem estimativas mais acuradas, entretanto modelos mais simples (aqueles com apenas uma variável independente, normalmente o DAP) podem ser utilizados quando o foco for o monitoramento das variação no estoque de carbono através do tempo. Observações para a Mata Atlântica sugerem que o modelo pan-tropical proposto por Chave et al. (2005) podem ser utilizadas com confiança entre os biomas, uma vez que o mesmo engloba o DAP a altura e a densidade da madeira. Na Mata Atlântica, onde as lianas, bambus, palmeiras, fetos arborescentes e epífitas são um importante componente do sistema, recomenda-se a quantificação dos mesmos. Este artigo é o resultado do workshop "Estimativa da biomassa e estoques de carbono: o processo de Mata Atlântica", realizado em Ubatuba, São Paulo, Brasil, entre 4 e 8 de Dezembro de 2006 como parte do projeto temático BIOTA/FAPESP "Composição florística, estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar", BIOTA Gradiente. (AU)

Processo FAPESP: 03/12595-7 - Composição florística, estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, estado de São Paulo, Brasil
Beneficiário:Carlos Alfredo Joly
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Temático