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(Referência obtida automaticamente do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores.)

Imuno-histoquímica para identificação de células neoplásicas no infiltrado ativo de melanomas finos

Texto completo
Autor(es):
Ana Gabriela Salvio [1] ; Mariângela Esther Alencar Marques [2]
Número total de Autores: 2
Afiliação do(s) autor(es):
[1] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Patologia
[2] Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu. Departamento de Patologia
Número total de Afiliações: 2
Tipo de documento: Artigo Científico
Fonte: Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial; v. 42, n. 2, p. 143-148, 2006-04-00.
Resumo

Melanomas finos freqüentemente apresentam infiltrado linfocitário ativo. Melonócitos pigmentados e melanófagos dispersos no infiltrado linfocitário ativo são difíceis de se distinguir nas colorações de rotina, em lâminas coradas pela hematoxilina eosina (HE). A presença de melanócitos na derme papilar caracteriza a lesão como Clark II exigindo medida de Breslow, o que justifica a importância de vencer essas limitações técnicas. Mesmo usando técnica de imuno-histoquímica com Melan-A e diamino benzidina (DAB) como cromógenos, essa distinção é ainda difícil. O pigmento marrom formado pelo cromógeno DAB não pode ser facilmente diferenciado dos grânulos marrons do pigmento de melanina. Nós introduzimos uma simples modificação na técnica, substituindo a contracoloração de hematoxilina pelo Giemsa. Com essa modificação, o pigmento de melanina foi corado em azul-esverdeado, contrastando com a coloração positiva pelo Melan-A dos melanócitos, que permaneceu marrom. Macrófagos negativos para Melan-A continham apenas grânulos grosseiros azul-esverdeados no citoplasma. Assim, fomos capazes de identificar com precisão células Melan-A positivas na derme papilar, determinando microinvasão (Clark II) em 31 (75,5%) dos 40 casos de melanomas in situ (Clark I) associados com infiltrado linfocitário ativo. A técnica apresentada permite, portanto, diferenciar macrófagos e melanócitos dispersos no infiltrado linfocitário associado a melanomas finos, permitindo detectar invasão inicial, evitando interpretação errônea do nível de Clark e da medida de Breslow. (AU)

Processo FAPESP: 03/00145-7 - Melanoma maligno: estudo do microstadiamento.
Beneficiário:Mariangela Esther Alencar Marques
Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular